sexta-feira, 6 de abril de 2012

862 – AO RELENTO SEM AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 09 2008 e música; 25 12 2008.


Depois que aquela ingrata
Para sempre foi embora
No meu peito é só tristeza
Solidão me apavora
De tanto me dar desgosto
Lágrimas banham meu rosto
Meu coração triste chora.

Nunca mais tive alegria
Meu sofrimento é sem fim
Meu mundo virou um túmulo
A vida acabou pra mim
Eu jamais esqueço dela
A minha vida sem ela
É tenebrosa e ruim.

Ninguém jamais imagina
O quanto estou sofrendo
Meu coração desvairado
Por ela tá padecendo
Este tolo apaixonado
Tá meio amalucado                                                                                                                                                                                        E por ela tá morrendo

Quem quer saber o que sinto
Coloque-se no meu lugar
Se entregue por inteiro
Quando se apaixonar
Que seu amor for embora
Pela mulher que adora
Como eu irá chorar.

Como ver tou arrasado
Já não sei o que fazer
Trabalhar eu não consigo
É grande meu padecer
Meu peito estar ferido
Sem ela estou perdido
A ponto de enlouquecer.

Ela é o meu refúgio
Que tá de portas fechadas
Estou no mato escuro
Em noite enluarada
Ela é o meu hospício
Ofereço um sacrifício
Pra ter minha idolatrada.

A minha vida sem ela
Não tem o menor valor
Eu sou um trapo humano
Que geme sem sentir dor
Fui lançado ao relento
Longe do meu aposento
Sem carinho sem amor.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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