domingo, 28 de janeiro de 2024

3.194 - NÃO ME FAÇA PERDER A CABEÇA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 26 01 2024.

 

Que vantagem que fizeste

Com toda esta bagaceira

Quebrando tudo em casa

Por causa de uma asneira

De longe rodos ouviam

Barulho da quebradeira.

 

Viu que tamanha besteira?

Por seu controle perder

Agora está muito tarde

Pra você se arrepender

Que fizeste está feito

Não há mais o que fazer.

 

Dizer que foi sem querer

Que sem perceber surtou

Pela ignorância tua

Você se descontrolou

Por uma simples pergunta

Comigo se revoltou.

 

Com palavras maltratou

O seu fiel companheiro

Me chamou de vagamundo

Imprestável bandoleiro

Me ameaçou de morte

Por meio de pistoleiro,

 

Você começou primeiro

Não queira se desculpar

Com certeza absoluta

Queira ou não aceitar

Só não piorou porquê

Consegui me controlar.

 

Resolvi te alertar

Sobre tua impaciência

Se eu não fosse prudente

Tinha usado a violência

Teria feito besteiras

Com maiores consequência.

 

Vale como divertência

Favor não me desmerecer

Para tudo há limites

Seja humilde e cresça

Toma juízo e não me

Faça perder a cabeça.

 

 

 Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 7 de janeiro de 2024

3.193 - A CRIAÇÃO DO DIVINO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 01 2024.

 

 

Me acordei quatro horas

Me levantei para ver

O romper da madrugada

E o dia amanhecer

Eu vi que estava nublado

E bonito pra chover.

 

Do dia o alvorecer

Observei no momento

Nem sequer uma estrela

Brilhava no firmamento

Más ouvi muito distante

O relinchar dum jumento.

 

Da poesia detento

Comecei a escrever

Como é maravilhoso

Ver o dia amanhecer

Raios dourados do sol

No horizonte aparecer.

 

A escuridão morrer

Com o nascer do novo dia

A passarada na selva

Orando em cantoria

Peguei papel e caneta

Pra narrar em poesia.

 

Quanto me dar alegria

Contemplar a natureza

Louvando ao Criador

Pela sua gentileza

De nos dar o universo

Com toda sua riqueza.

 

Ó meu Deus quanta beleza

Que me faz sentir menino

Com o dom da poesia

Versejar é meu destino

Louvo com todo prazer

A criação do Divino.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 6 de janeiro de 2024

3.192 - TE VINGA MUNDO DE MIM.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 05 01 2024.

 

Ninguém no mundo imagina

O quanto estou sofrendo

Minha vida não é vida

Vivo por estar vivendo

De tanto crer em melhoras

De tudo eu estou descrendo.

 

Pelo o jeito que estou vendo

Não sei onde vou parar

Tudo pra mim é difícil

Não consigo me acertar

Caio aqui levando ali

Não há como me firmar.

 

Levo a vida a sonhar

As vezes até perco o tino

Os desafios são tantos

Nele eu sou figurino

Se é castigo não sei

Nem também sei se é destino.

 

Eu me sinto um peregrino

Que vive a peregrinar

Por este mundo infinito

Sem ter aonde chegar

Na corrida pela vida

Não chego a nenhum lugar.

 

Não adianta reclamar

Pois eu não vejo a quem

Me reclamar de mim mesmo

Não adianta pra ninguém

Perdido no universo

Não vou me achar também.

 

Nem tão perto nem além

Não sou identificado

Preso ao cotidiano

Por ninguém eu sou achado

Invés de reconhecido

Muitas vezes criticado.

 

Sou um pobre esfarrapado

Exposto ao mundo em fim

Sem prestígio sem recursos

Viver assim é ruim

O que me resta é dizer

Te Vinga Mundo de mim.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.