sábado, 22 de setembro de 2018

2.352 - NEM NO PEITO TENHO PAZ


Autor: Erivaldo Alencar.


30 08 2018 e música:


Minha vida sem você
É uma vida mal vivida
Sabe muito bem porque
Minha vida foi destruída.

Dei-lhe todo meu amor
Não soubeste aproveitar
Usou teu charme sedutor
Pra poder me enganar.

Soubeste fingir tão bem
Escondeu o mal que tem
Perceber não fui capaz.

Você é meu amargor
Nem com a lição da dor
Nem no peito tenho paz.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.351 - POETA DE ACOPIARA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 04 2018 e música:


Sou filho de Acopiara
Cidade bonita e rara
Onde o progresso não para
No meu Ceará querido
Nesta terra do artista
Do cantador repentista
Do poeta cordelista
Do matuto destemido.

Eu sou poeta escritor
Cordelista e trovador
Sou filho de cantador
E político brasileiro.
Sertanejo pé rachado
Pelo sol quente queimado
Com a seca acostumado
Da fazenda Comboeiro.

Eu venho lá da pobreza
Que sonha com a riqueza
Amante da natureza
Defensor dos animais
Eu sou protetor da vida
Amo minha terra querida
Minha alma é protegida
Por todos meus ancestrais.

Busco a sorte com bravura
Integro a literatura
Sou um homem da cultura
Defensor da minha terra
Pra todo mundo saber
Sem vergonha de dizer
Aos onze aprendi a ler
Só no verso faço guerra.

De Deus tenho a proteção
Com a caneta na mão
Busco na inspiração
Fazer poesia cara
Deus no mundo me botou
Dom poético me dotou
Por isto que hoje sou
Poeta de Acopiara.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.350 - SAUDADES DO MEU SERTÃO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 04 2018 e música:


Eu sou de origem simples
Da família Alencar
Nasci em Acopiara
Ceará é meu lugar
Sou poeta brasileiro
E nasci para versar.

Eu não aprendi tocar
Mas tenho um bom violão
Também possuo um teclado
Mas uso a inspiração
Para fazer poesias
Com a caneta na mão.

Eu nasci lá no sertão
Hoje moro na cidade
Deixei meu sertão querido
Pra buscar felicidade
Pra chegar onde estou
Eu sofri barbaridade.

Ainda tenho saudade
Do meu velho pé de serra
Da neve que derramava
Água preá molhar a terra
Dos parentes e amigos
Saudade no peito encerra.

Da enxada que limpa a terra
Da foice e da roçadeira
Tiziu pulando no toco
Do roço da capoeira
Doa riacho e rio cheios
Do ronco da cachoeira.

Do caminho e da pedreira
E da poeira do chão
Do gotejar da biqueira
Da chuva e do trovão
Sou feliz, mas inda guardo,
Saudades do meu sertão.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.