Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 21 12 2009 na toada do quadrão.
Estava na minha mesa
Mas para minha surpresa
Foi embora a clareza
E veio a escuridão
O céu ficando nublado
O vento varrendo telhado
O chão ficando molhado
Nos oito pés de quadrão.
Meu computador parou
Minha TV desligou
E a lâmpada apagou
Foi ruim a sensação
Com muita raiva fiquei
Perdi o que digitei
Isto porque não salvei
Nos oito pés de quadrão
A cidade silenciou
Vento pouco demorou
A chuva logo passou
Mas ficou a escuridão
A energia se redus
Piscando só meia luz
Sobre isto eu compus
Nos oito pés de quadrão.
A luz demorou chegar
Eu cansei de esperar
Cansado eu fui deitar
Em um macio colchão
Sem TV pra assistir
Sem o calor permitir
Com raiva eu fui dormir
Nos oito pés de quadrão.
Mas quando a luz voltou
Dormindo me encontrou
Como ninguém me acordou
Fiquei sem saber então
As dez da noite acordei
E quando eu levantei
Que tinha luz presenciei
Nos oito pés de quadrão
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário