quinta-feira, 21 de março de 2024

3.218 – ASAS PARA VOAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 18 03 2024.

 

 

Há quem me dera agora

Ter asas para voar

Eu voaria daqui

Direção ao meu lugar

Para matar a saudade

Que diz que vai me matar.

 

A saudade é de lascar

Que me faz doer o peito

Quero rever minha terra

Más pra isto não há jeito

Sem asas para voar

Meu sonho se faz desfeito.

 

Sem sono na cama deito

Tentando adormecer

O sono em mim não chega

Então tento esquecer

Esquecer eu não consigo

Lembrar só me faz sofrer.

 

Busco me fortalecer

Convivendo com a saudade

Cada vez mais enfraqueço

Ao lembrar a mocidade

Quando deixei meu sertão

Para viver na cidade.

 

Digo com sinceridade

Não esqueço um só momento

Da minha terra querida

A varredura do vento

Querer e não puder ir

Não há maior sofrimento.

 

Vivo aqui igual detento

Sofrendo barbaridade

Tão longe do meu lugar

Preso a vida da cidade

Só em sonhos tenho ido

Matar a minha saudade.

 

Sequer tenho liberdade

Pra visitar meu lugar

Só em sonhos sempre

Meu natural visitar

Sem asas para voar

O jeito é me conformar.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.217 – EU SÓ QUERO UM AMOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 18 03 2024.

 

 

Eu só quero um amor

Que me dê muito carinho

Que cure a minha dor

E que não me deixe sozinho

 

Que esteja sempre ao meu lado

Para o que der e vier

Pra amar e ser amado

Enquanto vida tiver.

 

Eu só quero um amor

Que me dê felicidade

Que me dê o seu calor

Por toda eternidade.

 

Dê-me amor verdadeiro

Seja honesta e fiel

Amiga o tempo inteiro

Não seja amor de aluguel.

 

Eu só quero um amor

Para ser minha mulher

Que tenha brio e pudor

Do jeito que o homem quer.

 

Que me dê seu coração

Seja mulher conselheira

E em mim fiel paixão

Amorosa e companheira.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.216 - EU VEJO NO FIRMAMENTO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 14 03 2024.

 

 

Aquela estrela que passa

Voando no firmamento

Sem rumo e sem direção

Sem parar um só momento

Brilhando a todo instante

Más sem um tripulante

Veleja a mercê do vento.

 

Aqui em meu aposento

Me disponho a contemplar

O espaço a seu redor

Eu fico a observar

As maravilhas de Deus

Que doou aos filhos seus

Sem pagamento cobrar.

 

Eu vejo a lua a vagar

Com esplendor e nobreza

Lá nos céus da minha terra

Com candura e pureza

Com seus raios cor de prata

Prateando a verde mata

Contemplando a natureza.

 

Com requintes de nobreza

O sol nascer no nascente

Com os seus raios dourados

Mostrando que é valente

Com quentura e calor

Andando a todo vapor

Para se pôr no poente.

 

Vejo uma estrela cadente

Em alta velocidade

Indo em direção a terra

Causando curiosidade

Eu lhe faço um pedido

Faz de mim seu protegido

Tudo quanto for maldade.

 

Vejo na desclaridade

Lá no alto aparecer

Majestosa Estrela Dalva

Tão bonita de se ver

Derramando simpatia

E nos dando a alegria

Ao espaço percorrer.

 

É lindo o anoitecer

Tudo é silencioso

As vezes a Mãe-da-lua

Com o seu grito pomposo

Quebra o silêncio da noite

O vento fazendo açoite

Faz me sentir orgulhoso.

 

Té parece tenebroso

Ao deparar ao cometa

Na cabeça uma estrela

Corpo igual uma caneta

Com sua cauda alongada

Totalmente iluminada

Como se heliocometa.

 

Firmo meus pés no planeta

E vejo no céus a brilhar

Imensidades de estrelas

Lá no alto a ofuscar

Ao dia desaparecem

A noite elas aparecem

Nos fazendo alegrar.

 

Tudo isto me faz sonhar

Nada vai pro esquecimento

Tudo isto e muito mais

Que vi naquele momento

Fico aqui a contemplar

Tudo que eu imaginar

Eu vejo no firmamento.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.215 – O BRASIL FOI INVADIDO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 03 2024

 

 

Eu amo a minha terra

De amá-la ninguém, me tira

Más há coisas absurdas

Que tem me causado ira

Do meu querido Brasil

Ser a terra da mentira.

 

Na sua história gira

Um fato sem fundamento

Uma escabrosa mentira

Sobre seu descobrimento

Ensinada nas escolas

Um fato sem cabimento.

 

Esse tal descobrimento

Do Brasil não existiu

Isto é coisa inventada

Que até hoje resistiu

Criadas por invasores

Mentira que persistiu.

 

Pois nada se descobriu

Que houve foi invasão

Aqui já morava gente

Em grande população

Os índios donos da terra

Caíram na escravidão.

 

Já existia uma nação

Muito bem organizada

Pelos Tupy-Guaranis

A terra era povoada

Que por brancos invasores

A terra foi dominada.

 

De Vera Cruz foi chamada

A nova terra invadida

Por se pensar em ser ilha

Más logo lhe concedida

O nome de Santa Cruz

A terra desconhecida.

 

Ainda desconhecida

Por Pedro Álvares Cabral

Que tomou posse da terra

Em nome de Portugal

Mentindo ter descoberto

Terras de forma causal.

 

De uma forma desleal

Portugal se apossou

Da terra que era dos índios

Dos seus bens se apoderou

Além de desabriga-los

Aos mesmos escravizou.

 

O que na história contou

Me deixa estarrecido

Aqui moravam os índios

Do mundo desconhecido

Brasil não foi descoberto

O Brasil foi invadido.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.214 – CHUVA PASSAGEIRA.

 

CHUVA PASSAGEIRA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 03 2024.

 

Enquanto chove lá fora

Fico aqui dentro escrevendo

Logo a chuva vai embora

E pelo que estou vendo.

 

São só nuvens passageiras

Que jogam águas no chão

Que formando corredeiras

Molham o nosso torrão.

 

Não há vento nem trovão

Somente um barulhão

Da goteira na biqueira.

 

O sertanejo animado

Ver plantado seu roçado

Nesta chuva passageira

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.213 – EU ESTOU MUITO NERVOSO.

 

EU ESTOU MUITO NERVOSO

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 03 2024.

 

 

Eu estou muito nervoso

Todos podem perceber

Eu tento me controlar

Más não sei como fazer

Os desafios são tantos

Não sei como resolver.

 

Pois não só basta querer

Tenho que partir pra luta

Tomar iniciativas

E com a mente enxuta

Livrar dos maus pensamentos

Lapidar minha conduta.

 

E de maneira astuta

Buscando me controlar

Usando a poesia

Ter como desabafar

Selecionar os problemas

Um a um eliminar.

 

Eu posso até me calar

Más nada vai resolver

Não vou baixar a cabeça

E deixar acontecer

Eu tenho que ir à luta

Buscando me refazer

 

O que tenho a dizer

De todo meu coração

Vou esfriar a cabeça

E botar os pés no chão

Pois sei que o nervosismo

Em nada é solução.

 

Só ao Deus da criação

Eu tenho que recorrer

Criador de todos bens

E tem supremo poder

Pra acalmar os meus ânimos

Dos males me proteger.

 

Sinto a carne tremer

No peito maus pensamentos

Minha alma angustiada

Por eu viver maus momentos

Tenho que me afastar

De todos maus elementos.

 

 

Não existe argumentos

Pra puder justificar

Todo o meu nervosismo

É eu que vou controlar

Todo este nervosismo

Só vai me prejudicar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.212 – QUERO O MELHOR PRA VOCÊ.

 

QUERO O MELHOR PRA VOCÊ.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 03 2024.

 

 

Diga-me por favor

Que está acontecendo

Tu vives muito nervosa

Sequer está percebendo

Eu sei que a vida é sua

Está no mundo da lua

Estar matando e morrendo.

 

Sei que você não tá vendo

Nem também você quer ver

Com seus modos agressivos

Estar me fazendo sofrer

Você vive a brigar

Sempre a me difamar

Faz tudo sem perceber.

 

Sinto muito em dizer

Viver assim não dar mais

Tu estás insuportável

Não se controla jamais

Por conta do alcoolismo

E por falta de civismo

Mulher você tá demais.

 

Eu já não suporto mais

O seu modo de viver

Com todos seus xingamentos

Tá me fazendo sofrer

Caso você não mudar

E não parar de brigar

Logo tu vais me perder.

 

Sofre e me faz sofrer

Não há como evitar

Nosso lar virou inferno

Não há como concertar

Você não me considera

O que na vida espera

Logo nós nos separar.

 

Eu sei que não vai mudar

Tu sabes bem o porquê

Se acha superiora

E me deixa a mercê

Livre segue teu caminho

Mesmo vivendo sozinho

Quero o melhor pra você.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar