domingo, 29 de abril de 2012

1.101 – EU NÃO SOU MUITA COISA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 01 2010 e música; 27 02 2011.


Sei muito bem que eu não sou muita coisa
Eu reconheço o meu devido lugar
Não ponho os pés adiante das mãos
Nem dou motivos pra ninguém me reclamar.

Também não meto minhas mãos em cumbuca
No meu trabalho jamais faço gambiarras
Também não gosto de falar da vida aleia
E não misturo coisas sérias com fanfarras

Eu nunca pensei de ser melhor que os outros
Sou humano também tenho meus defeitos
Pois jamais errarei propositadamente
Tenho limites, mas gosto fazer direito.

Não cabe a eu julgar outras pessoas
Nem absolver ou condenar alguém
Estar escrito no Santo Evangelho
Da mesma forma serei condenado também.

Quem faz o mal aos outros faz a si também
Quem faz o mal aqui, aqui há de pagar.
Não podemos exigir nada de Jesus
Mas pedir humildemente pra nos ajudar.

Eu não invejo a vida de seu ninguém
Nem de ninguem pretendo ser superior
Sou apenas quem sou e nada mais que isto
Um farrapo humano carente de amor

Aqui na terra não sou dono de nada
Tudo que tenho foi emprestado por Deus
Eu sempre acreditei na sua existência
Que exerce sobre mim todos os poderes seus.

Vivo na pobreza, mas eu não gosto dela,
Ridicularizo a fome e a doença
Sou pó da terra e a ela eu voltarei
Na Santa Trindade deposito a minha crença.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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