domingo, 29 de abril de 2012

1.099 – PRA SER SERVO DE JESUS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 28 01 2010 e música; 30 01 2010.

Eu andava tão perdido
Lá pelo vale da morte
De Deus tinha esquecido
Nos caminhos do desnorte
Fazendo o que não devia
Praticando heresia
Trilhando na escuridão
Que cegava os meus olhos
Entre espinhos e abrolhos
Eu buscava a perdição.

Pelos caminhos errados
Muitos erros cometi
E entre fogos cerrados
Meu espírito eu feri
Na farra e bebedeira
Contra a paz travei trincheira
Minha vida destruindo
Por conta do egoísmo
E em um sem fim abismo
Nele estava caindo.

Era bem larga a estrada
Que eu estava trilhando
Sem queu percebesse nada
Para o inferno andando
No mundo da bandidagem
Eu fiz minha decolagem
No aeroporto do mal
Em trevas aterrissei
Do brilho da luz ceguei
Fugi do mundo real

Tudo queu fazia era
Satisfazer a matéria
Transformei-me numa fera
Só praticando miséria
Trabalhar eu nem pensar
Eu vivia de roubar
E de praticar delitos
No comando da desordem
Como chefe dando ordem
Deixando todos aflitos.

No universo do mal
Eu construí um império
Só me sentia legal
Ao ver lá no cemitério
Um morto se enterrando
Sua família chorando
Pelo seu ente perdido
Fiz lares se destruírem
Mulheres prostituírem
Traindo o próprio marido.

Promovi tantas desgraças
Contra a humanidade
Em festas, campos e praças,
Sangrei a sociedade
Fiz tudo que não prestava
Confesso que eu gostava
Ver tanta destruição
E o povo em sufoco
Na verdade fui um louco
Um louco sem coração.

Num certo dia ouvi
Uma voz que me chamava
Na hora eu pressenti
Que ao meu coração tocava
Quem é eu imaginei
E a voz eu perguntei
O que tu queres de mim
Respondeu dizendo filho
Tu andas fora do trilho
Deixe de ser tão ruim.

Tu andas desnorteado
Injustiças cometendo
Numa vida de pecado
Tua alma tá perdendo
O teu viver me fadiga
Largue tudo e me siga
Não há mais o que esperar
Eu sou o teu salvador
Por ordem do criador
Vim aqui pra te salvar.

Naquele mesmo momento
Pus meus joelhos no chão
Diante do firmamento
Eu roguei o seu perdão
Meu coração lapidei
Por transformações passei
Acendeu-me uma luz
Por Cristo eu fui convidado
Larguei a vida do pecado
Pra ser servo de Jesus.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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