sábado, 24 de outubro de 2015

1.901 - VIVE COM OS PÉS NA COVA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 24 10 2015 e música:



Quem ama mulher casada
Não tem sossego na vida
Vive correndo perigo
De ter a vida perdida
Vive com os pés na cova
E num beco sem saída.

A mulher casada quando
Bota chifre no marido
Sem temer as conseqüências
Faz outro ser iludido
Pra limpar a pele diz
Não gosto de enxerido.

Dei um de conquistador
E passei por este risco
Fingindo não haver nada
Fui conquistador arisco
Todo cuidado é pouco
Para não virar petisco.

Pra todo lugar que vai
Ele só anda assustado
Pra onde quer que se vire
Ver o oposto de lado
Se ela conversa com outro
Ele fica enciumado.

Não pode dormir direito
Pensando no bem querer
Mas não esconde o medo
A qualquer hora morrer
Muda de rua e caminho
Pra o oposto não lhe ver.

Amor com mulher casada
Todo dia se renova
Em cada dia que passa
Submete-se nova prova
Quem ama mulher casada
Vive com os pés na cova.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.900 - QUERO UMA VIDA MELHOR.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra: 24 10 2015 e música:


Quero uma vida melhor
Mas não estou conseguindo
Cada dia está pior
Mas continuo persistindo.

Eu busco por toda parte
Melhorar situação
Nem mesmo fazendo arte
Não chegou minha vez então.

O mundo é muito grande
Minha busca se expande
Pois pretendo ser maior.

Chega de viver pobreza
Luto e tenho certeza
Quero uma vida melhor.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

1.899 - UM PEBA NO CAMINHO.

Autor: Erivaldo Alencar;

Letra: 23 10 2015 e música:


Quando eu era menino
Vi um peba no caminho
Ele andava sozinho
Eu com cara de assassino
Ele correu devagar
E eu tentei lhe pegar
Mas o bicho foi esperto
Vendo que seria o fim
Parou e virou pra mim
Com medo nem cheguei perto.

Ele correu novamente
Correndo fui atrás dele
Com medo de tocar nele
O deixei ir bem na frente
Ele temendo maus tratos
Já foi entrando nos matos
De mim se distanciou
A noite já foi chegando
E eu não mais enxergando
Não sei que rumo tomou.

Eu fui pra casa ligeiro
Para o meu pai contei
Que eu só não o peguei
Por que ele foi veleiro
Papai disse vamos agora
Pegar ele sem demora
Para comer no jantar
Com tanta escuridão
Nem com um facho na mão
Não foi possível o achar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.898 - POESIAS SEM GRAÇA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 23 10 2015 e música:


Eu parei pra escrever
Só poesias sem graça
Pra ver se desta maneira
O tempo ligeiro passa.

Se o tempo passa ou não passa
Pelo tempo vou passando
Com poesias sem graça
Não sei se estou agradando.

Se tem graça ou não tem graça
Engraçado eu não acho
Quando um octogenário
Dizer que é muito macho.

Um homem transar com outro
O que mais que ele quer
Diga-me que graça tem
Mulher transar com m mulher.

Um político daqui
Cidadão de arrochar nó
Em um discurso falou
Estava com um ovo só.

Escrevi estas besteiras
O tempo quase não passa
De hoje por diante não faço
Mais poesias sem graça.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

1.897 - GATOS NOVOS JOGADOS NO MATO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 10 2015 e música:

Ontem à noite deparei
Com um crime ambiental
Provocado por alguém
Contra a vida animal
Não pode ter coração
Alguém tão irracional.

Alguém levou uns gatinhos
Nas margens do rio jogou
Porém não sei quantos foram
Que este alguém levou
Quando passei estava escuro
Nem sei quem o praticou.

Só vi um gatinho preto
Bem as margens da estrada
Outros miavam no mato
Ali naquela baixada
Eu não os levei por que
Minha casa já está lotada.

Eu já crio vinte gatos
E não posso pegar mais
Eu já faço o impossível
Pra com estes animais
Mas os gatinhos que tenho
Não jogo fora jamais.

Alguém que age assim
Um crime tá cometendo
Contra a vida animal
Castigo tá merecendo
Poderá ser processado
Se o juiz ficar sabendo.

Se você cria uma fêmea
Proteja seu animal
Pra ela não produzir
Há uma forma legal
Vá a clínica e aplique
Anticoncepcional.

Peço encarecidamente
Não cometa estes maus trato
Eles precisam de nós
Vamos zelar nosso gato
É mui triste ver os gatos
Novos jogados no mato



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.896 - HÁ SE EU TIVESSE O PODER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 10 2015 e música:


Há se eu tivesse o poder
De fazer chover na terra
Eu faria isto agora
Para molhar baixo e serra
Acabaria a miséria
Sem brigar nem fazer guerra.

Mandaria chuva forte
Para os açudes encher
Os riachos transbordarem
Fazer o sol se esconder
Sem causar inundações
Nem fazer alguém sofrer.

Eu mandaria à seca
Direto para o inferno
E trocaria a miséria
Por fartura e bom inverno
Pra nunca mais faltar chuva
Falava com o Pai eterno.

Todos os rios e riachos
Os faria caudalosos
Não permitia verões
Nem temporais assombrosos
Chovia nas horas certas
Sem relâmpagos perigosos.

Mantia o pasto verde
Pra o gado se alimentar
Pois nem fome e nem sede
Os deixaria passar
Há se eu tivesse o poder
Faria o tempo mudar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.895 - A CRISE.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra: 22 10 2015 e música:


A situação é crítica
O povo não tem dinheiro
A crise tá afetando
Ao meu povo brasileiro
Está dando o que falar
Até lá no estrangeiro.

Vejo que o país inteiro
Está em má situação
Todos reclamam da crise
 Mas ninguém faz nada não
Pra amenizar esta praga
Que corrompe a nação.

A cidade e o sertão
Passa por necessidade
Os governantes não têm
Sequer a capacidade
Tomar a iniciativa
Por fim a calamidade.

O que vejo na verdade
Um país desgovernado
Tem ladrões por toda parte
Que é quem se acha roubado
O povo vive miséria
E o comércio está quebrado.

Não estou acostumado
Com esta situação
Com políticos brigando
Sem mover nenhuma ação
Lutando pelo poder
E afundando a nação.

Por isto chamo atenção
Aos administradores
Presidente da república
Deputados e senadores
Pra poder por fim a crise
E aos seus causadores.

Não há articuladores
Que de uma forma viril
Unidos discutam fórmulas
Com coração varonil
Pra o mais urgente possível
Salvar o nosso Brasil.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

1.894 - ME ENCONTRO NELE PERDIDO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 19 10 2015 e música:


O meu mundo é tão pequeno
Minha vida não tem sentido
Sem esperança de melhora
Me encontro nele perdido.

A minha situação
Não sei como resolver
Considero-me impotente
Sequer mereço viver.

A sociedade não ver
Todo valor que eu tenho
Pra poder aparecer
Eu até que me empenho.

Mas todo esforço é pouco
Pra fazer por merecer
Que a sociedade me ajude
Para na vida vencer.

O que ganho é muito pouco
Não pra minha despesa
Quero fazer, mas não posso,
Devido a minha pobreza.

Sem ninguém me dar à mão
Não alcançarei progresso
No esquecimento levo
Minha vida sem sucesso.

Luto de todas as formas
Infelizmente não consigo
Chegar ao lugar que quero
O insucesso está comigo.

Pois as portas para mim
Até agora não abriram
Se existe oportunidades
Para mim elas sumiram.

Eu não estou blasfemando
Estou dizendo a verdade
Pois durante toda vida
Não tive oportunidade.

O tempo está passando
E continuo iludido
Mesmo num mundo pequeno
Me encontro nele perdido.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 18 de outubro de 2015

1.893 - COM UNIÃO SE CONSTRÓI.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 10 2015 e música:


Há um ditado que diz
Com união se constrói
Há outro que também diz
A desunião destrói
A brigalhada política
Em nossos corações dói.

Eu conclamo os políticos
Para poder se unir
Sentarem a mesma mesa
E propostas discutir
Acabar com as picuinhas
Novo país construir.

Considero vergonhoso
Esta briga sem sentido
Todos querendo o poder
Num país que está falido
Se assim continuarem
O Brasil está perdido.

Elas começam nas bases
Prefeitos vereadores
Deputados estaduais
Enfrentam governadores
Presidente da república
Deputados e senadores.

Invés de ficar brigando
Deve todos trabalhar
Com o mesmo objetivo
Pra com a crise acabar
Brigando assim como estão
Dá pra continuar.

Vocês todos foram eleitos
Pra governar a nação
Fazer o país crescer
É nossa obrigação
Somente unidos vão
Encontrar a solução.

A esta briga política
Povo não aguenta mais
Estão fazendo tão pouco
Mas tão falando demais
Esqueçam as picuinhas

E busquem trabalhar mais.

Pra representar o povo
Vocês estão no poder
Que prometeram em campanha
Como puderam esquecer
Assumiram compromissos
Agora tem que fazer.

Para fazer briga podre
Vocês ganham altos salários
E nós que os elegemos
Vocês nos fazem otários
Mas isto tem que mudar
Ou vão sair de cenários.

O dever da oposição
Fazer o gestor trabalhar
Ajudando nas tarefas
E depois fiscalizar
Impedir as falcatruas
Não os deixando roubar.

Que se ver em todos níveis
Somente desunião
Ninguém quer construir nada
Cobrem o sol com a mão
Para na outra política
Ganharem a eleição.

Com as brigas de vocês
Nosso crédito corrói
Se não sabem eu vos digo
A desunião destrói
Mas quando se quer fazer
Com união se constrói.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.892 - MENTIRA OU VERDADE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 10 2015 e música:


Vou descrever aqui assuntos polêmicos
Sem intenção de prejudicar ninguém
Não sei o que digo nem se sou alguém
Também não garanto de serem autênticos
Por que nem eu mesmo sei se eu existo
Mas estou inquieto em pensar nisto
Deus não me disse quanto à veracidade
Diz a ciência, mas não tenho certeza,
As informações nos trazem incerteza
Se o que afirmam é mentira ou verdade.

Dizem por aí que o homem foi à lua
Assisti a transmissão pela Tevê
Não posso provar ser verdade por que
Homem vive na mentira e falcatrua
Pode ter usado algum lugar da terra
Um deserto, uma ilha ou uma serra.
Depois dizer ser o satélite lunar
Pedra que diz trazer pode ser fraudada
Porque que a lua inda não foi explorada
Se verdade ou mentira não posso provar.

A história diz que o Brasil foi descoberto
Pelo português Pedro Álvares Cabral
Baía de Todos os Santos foi o local
Eu não estava lá pra contar de perto
Aqui morava o índio dono da terra
Que recebeu o branco sem fazer guerra
Sem reação foi pelo branco traído
Se aqui já moravam milhões de habitantes
Na dúvida pergunto a estes arrogantes
Brasil foi descoberto ou foi invadido.

Por meios de livros e contos é sabido
Que o mundo num dilúvio se acabou
Que Noé numa arca os bichos botou
Sendo o planeta por águas consumido
Como que o índio veio parar aqui
Nem os bichos de lá são os mesmos daqui
Se só quem estava na arca escapou
Não tenho provas quanto à veracidade
Eu somente quero saber a verdade
O mundo se acabou ou não se acabou.

Pois há na terra muitas religiões
E todas dizem só pregar a verdade
Ensinam o caminho da eternidade
Por caminhos diversos levam multidões
Professam profecias por toda terra

Por seu deus brigam, matam e fazem guerra,
E vivem entre si com hostilidade
Dissidências internas criam divisões
Igrejas e seitas em desuniões
Confuso eu não sei quem fala a verdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.891 - QUE TEU AMOR NÃO MEREÇO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 10 2015 e música;


Eu me sinto tão pequeno
Quando estou com você
Me rebaixa me denigre
A razão veja porque
Acha-se superior
Embora sem ter com que.

Devia pensar um pouco
Pra poder falar de mim
Fica me pondo defeitos
Mas não sou ruim assim
Não ver as minhas virtudes
Por isto me acha ruim.

Faço tudo por você
Pois te amo de verdade
Com seu coração de pedras
Só me ver com falsidade
Na verdade é você
Quem não tem dignidade.

Invés de falar de mim
Diz logo que não me quer
Que saio da tua vida
Vou buscar outra mulher
Buscarei felicidade
Naquela que me quiser.

Meu peito está mutilado
Pela tua grosseria
Meu coração magoado
Com tua antipatia
Preciso criar vergonha
Pra te esquecer um dia.

Por tua falta de amor
Sofro choro e padeço
O meu amor é profundo
E de ti eu não esqueço
É duro, mas reconheço,
Que teu amor não mereço.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

1.890 - SEM VOCÊ, CONTIGO NÃO.

Não sou nada sem você
Com você muito pior
Se com você sou pequeno
Com você muito menor
Sem você tenho problemas
Com você tenho maior.

Se sem você eu não presto
Contigo não tenho valor
Sem você não sou amado
Contigo não tenho amor
Sem você não tenho paz
Contigo sou sofredor.

Sem você eu vivo triste
Contigo vivo chorando
Sem você sou infeliz
Contigo estou mofando
Sem ti a vida não presta
Contigo tou me acabando.

Sem você eu sofro muito
Contigo sou desprezado
Sem você eu enlouqueço
Contigo sou desvairado
Sem você falo sozinho
Contigo fico calado.

Sem você sonho acordado
Com você fico bobão
Sem ti me sinto vazio
Contigo perco a razão
O meu coração só diz
Sem você, contigo não.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

1.889 - UMA MÁ VIZINHA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 13 10 2015  música:


Não há coisa mais sagaz
Do que uma má vizinha
Por mais certo que fazemos
Inventa uma mentirinha
Quando não gosta de alguém
Cisca mais do que galinha.

Porém tenho uma vizinha
Com sua fala dengosa
Estúpida ao extremo
Com voz de mulher manhosa
O satanás em pessoa
Igual cobra venenosa.

Por uma asneira qualquer
Tivemos uma discussão
E se intrigou com comigo
Não fala comigo não
Eu dou as horas pra ela
Não responde nada então.

Quando está na calçada
E me ver abrir a porta
Fecha a carranca e se vira
Faz careta a boca entorta
Dar uma rabissaca e sai
Dura igual cobra morta.

Eu sou um cara ativo
De ouvir bem sou capaz
Passei perto a casa dela
E ela da porta por traz
Disse raivosa comigo
Vai embora satanás.

Não tenho nada com ela
Viva lá como quiser
Que eu também farei o mesmo
Viverei como eu puder
Pra mim ela não existe
Como homem nem mulher.

Quando lava a calçada
Bota a sujeira na minha
Sou culto e não importo
Com esse tipo de gentinha
Não há coisa mais ruim
Do que uma má vizinha.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 11 de outubro de 2015

1.888 - SEM ELA NÃO SOU NADA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 19 2015 E MÚSICA:


Infeliz o homem
Que vive sozinho
Sem amor e carinho
Sofrendo em fim
Assim vivo eu
Sem nenhum prazer
É melhor morrer
Que viver assim.

A mulher que amo
Me abandonou
Porque me deixou
Não sou sabedor
Ela foi covarde
Infame e traiçoeira
De forma grosseira
Matou meu amor.

É por culpa dela
Que vivo jogado
Louco desvairado
Por quem não me quer
E desde do momento
Que ela foi embora
O meu peito implora
Por esta mulher.

Eu preciso dela
Pra em paz viver
Nos seus braços ter
Amor e carinho
Ser feliz com ela
O que mais desejo
Com ela me vejo
Em nosso doce ninho.

Eu rogo a Deus
Pra ela voltar
Comigo morar
E ser minha amada
Sem o amor dela
Sou homem infeliz
Com ela sou feliz
Sem ela não sou nada.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.887 - CASA VELHA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 10 2015 e música:


Aquela casa tão velha
Onde nasci me criei
Bons tempos que lá passei
Hoje só há recordação
Meus pais que nela moraram
Hoje já não moram mais
Sequer vestígios jamais
Nela os encontrarão.

Aquela casa tão velha
Que foi o meu doce lar
Hoje há no seu lugar
Ruínas e nada mais
A casa que foi o meu berço
Com o tempo ela ruiu
Abandonada caiu
Sem os cuidados dos meus pais.

Só um montão de ruínas
E pedaços de madeiras
Talvez restos de cadeiras
É possível encontrar
Sinal do fogão de lenha
Onde mamãe cozinhava
Um armador onde armava
A rede pra descansar.

Inda vejo a Cantareira
Lugar que o pote ficava
Colher de pau que se usava
Para mexer o pirão
Também pedaços de telhas
Ainda são encontrados
Velhos canecos amassados
Ainda tem pelo chão.

Pratos de louças quebrados
Ainda se ver por lá
E colheres também há
Só o sinal do terreiro
E um pé de Cajarana
Que tem a minha idade
Casa velha que saudade
Da sombra do juazeiro.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.886 - ME ENSINA REZAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 10 2015 e música:


Ó Jesus lamento muito
Não saber rezar direito
Mas creio que me entende
Não sou um cristão perfeito

Humildemente te peço
Minhas falhas perdoar
Se não sei rezar direito
Senhor me ensina rezar.

Eu quero que me ensine
A orar em contrição
Para que o Senhor ouça
Que diz o meu coração.

Ensine-me rezar com fé
E por Ti seja ouvido
Pedindo em oração
Por ti eu seja atendido.

Que minha reza em Ti
Tenha uma força suprema
Orando eu leve paz
Destrua qualquer problema.

Ensine-me conversar
Contigo em oração
Pra que através da reza
Eu leve a libertação.

Senhor eu tenho tentado
Rezar direito não consigo
Eu me sinto precisado
Aprender rezar contigo.

Para conversar contigo
Preciso aprender orar
Meu espírito está clamando
Senhor me ensina rezar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

1.885 – ADMIRO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 06 10 2015 e música:


Eu admiro a cobra
Sem pernas poder andar
Sem nadadeiras nadar
Tem inteligência de sobra
Não tem braços, mas abraça.
Com o corpo abraça a caça
E quase sem enxergar
Rasteja-se pelo chão
Que mais me chama atenção
É comer sem mastigar.

Eu admiro a planta
Nascer de uma semente
Crescer forte e resistente
Sua nobreza encanta
Raiz no chão se enterra
Alimenta-se da terra
Cria Ramo, bota flor.
Folhas pra sombra fazer
Dar frutos pra se comer
E produz suave odor.

Admiro o beija-flor
Ser o menor passarinho
Ele arquiteta seu ninho
Com segurança e esplendor
É veloz de vôo rasante
Vibra as asas a todo instante
Fica parado no ar
Voa pra frente e pra traz
Do néctar da flor ele faz
Seu regime alimentar.

Eu admiro a terra
Andar suspensa no ar
E no sistema solar
O seu caminho não erra
Gira em dois sistemas então
Rotação e translação
Formando o dia e ano
Com a lua no seu colo
Formada por água e solo
Ar, vida e oceano.

Eu admiro o gato
Um felino de destreza
Em casa ou na natureza
Forte inimigo do rato
Dá pulo mortal e até

Jogado só cai de pé
Carnívoro e carinhoso
Nem a noite erra o trilho
Na boca carrega o filho
É escalador e manhoso.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 4 de outubro de 2015

1.884 - OFENSIVA DE ISRAEL MATA VINTE PALESTINOS

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 04 10 2015 e música:

Os jornais anunciaram
O feito dos assassinos
Tenho nojo, mas me obrigo.
Descrever tais desatinos
Ofensiva de Israel
Mata vinte palestinos.

Dois mil e onze o ano
Este fato aconteceu
De sete a nove de abril
Que o mundo conheceu
Foi lá na Faixa de Gaza
Que a ofensiva se deu.

Por causa de um foguete
Que de Gaza foi lançado
Ônibus escolar de Israel
Que ficou danificado
Um menor e o motorista
Foram hospitalizados.

Nesta brutal ofensiva
Sem vencedor nem vencidos
Mais de cinquenta palestinos
No embate ficam feridos
Fora os vinte que morreram
No confronto de inseridos.

Nesta guerra sem futuro
Foguetes Grad são lançados
Na cidade de Ofakim
Em Israel o estado
Muitos foguetes morteiros
Em eshkol foram jogados.

Porém já passou da hora
Desta guerra terminar
Israel e Palestina
Tem de parar de brigar
Briga só dá prejuízo
Guerras bons frutos não dar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.883 - SEM AMAR E SEM CARINHOS.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 04 10 2015 e música:

Eu estou muito cansado
Viver a vida sozinho
É de casa pro trabalho
Do trabalho pro meu ninho.
Sem direito amar alguém
E de alguém sem ter carinho.

Pra mim não tem sido fácil
Viver nesta solidão
Desprezado de quem amo
É triste a situação
Busco amor noutras mulheres
Mas só recebo um não.

Desde que ela foi embora
Não arranjei outro amor
Curto o fruto da má sorte
Minha alegria é dor
Para o mal da solidão
Não há remédio curador.

Estou me sentindo inútil
E sem razão pra viver
O desprezo me atormenta
Não tenho nenhum prazer
Viver assim como vivo
É muito melhor morrer.

Sinto a falta dos beijo
Do calor de um abraço
Já tirei a conclusão
No amor eu sou fracasso
Na minha vida amorosa
Só encontrei embaraço.

Para viver com quem amo
Faço tudo que quiser
Mas isto não é bastante
Pra ganhar uma mulher
A quero de qualquer jeito
Porém ela não me quer.

Até parece que eu
Estou cheio de espinhos
Que as estradas do amor
Para mim virou caminhos
Sou um infeliz que vive
Sem amar e sem carinhos.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sábado, 3 de outubro de 2015

1.882 - TOMADO DE DORES.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 03 10 2015 e música:


Com minhas pernas doendo
Quase não posso andar
Tou com meu corpo cansado
Pedindo pra descansar
Mesmo assim cheio de dores
Não é possível parar.

As minhas pernas doem tanto
Parece que estão quebrando
E contra minha vontade
Eu só ando capengando
Todas passadas que dou
Minhas pernas tou magoando.

Minha cabeça também dói
Uma dor tão pertinente
Não para nenhum instante
Faz distorcer minha mente
Quando penso está curado
Ela volta novamente.

Meus braços doem de mais
Quase não param de doer
É uma dor formigante
Aumentando meu sofrer
Deixando-me agoniado
Com vontade de correr.

As minhas Hérnias de discos
Fazem-me perder a calma
Eu não sei qual que dói mais
Parece doer na alma
São dores tão violentas
Que até já peguei um tralma.

Debaixo do pé esquerdo
Sinto uma dor queimando
Parece pisar em brasas
Acesas com vento soprando
Tem gente que acha ruim
Por que vivo reclamando.

Minha hemorróida também
Está me incomodando
Coça muito e vez em quando
Ainda fica sangrando
Que quando pego um peso
A peste fica estufando.

Por recompensa a bursite
Dói no meu ombro inteiro
Até caxingo dum braço
Não sou único nem derradeiro
Doença de gente rica
Deste torrão brasileiro.

O meu esporão de galo
Nunca para de doer
De tanto forçar o pé
Sinto uma dor de morrer
Enquanto não ficar bom
Vou continuar sofrer.

A diabete é alta
E de forma inconstante
Aumenta e diminui
É cruel e arrogante
Da forma que ela age
Até acho interessante.

Não é brincadeira não
Eu também sou hipertenso
Com tantas doenças assim
Há momentos que eu penso
Eu sou um cara sortudo
Pois nelas ando suspenso.

Me operei da apendicite
Digo sem constrangimento
Minha fez é mui difícil
Pois tenho estreitamento
Com tudo isto que sinto
Nem sei como aguento.

Tomo tudo que é remédio
Pra ter saúde normal
Mas os remédios não servem
Nem químico nem natural
Parece que estas drogas
Tão alimentando o mal.

Para poder trabalhar
Enfrento esses horrores
Nas horas quentes do dia
Nos mais terríveis calores
Vendo picolé nas ruas
Mesmo tomado de dores.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.