Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 29 11 2020 e
música:
Pelo amor de deus não se
vá
Não me deixe aqui tão
sozinho
Sem ti minha vida acabará
Não abandone nosso ninho.
Eu não sou ninguém sem
você
Não feixe o teu coração
Diz-me o a razão o porque
Fazer-me tanta ingratidão.
Sei que não sou merecedor
Suplico em choro teu amor
Teu carinho me completará.
Você sabe o quanto te eu amo
Não posso negar eu te
clamo
Suplico-te amor não se vá.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 29 11 2020 e
música:
Quem eu quero não me quer
Mas quem me quer eu não
quero
Conquistar esta mulher
É o que na vida eu espero.
Sou um sujeito sem sorte
Que busco a sorte
encontrar
Tento me fazer de forte
Pra poder não fracassar.
A mulher que eu amo em fim
Vive fugindo de mim
Ao lado de outro qualquer.
E eu aqui sem ninguém
A mulher que eu quero bem
Confessa que não me quer.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 22 11 2020 e
música:
Sou trovador repentista
Faço isto por gosto
Não desrespeito ninguém
Fazer o melhor aposto
Posso até não agradar
Com certeza não desgosto.
Em uma casa de taipa
No Comboeiro nasci
As margens duma estrada
A minha infância vivi
Junto com meus irmãos
E com meus pais eu cresci.
Muito cedo fui pra roça
Aos cinco anos de idade
Trabalhávamos pro monte
Em nossa propriedade
Embora pobres, mas
vivíamos
Com muita dignidade.
Gostava lidar com gado
Bem mais com as criações
Eu amava campear
Nas quebradas dos sertões
De tomar banhos de chuvas
Ao estremecer dos trovões.
Gostava de ouvir histórias
De Trancoso ao luar
Dizer adivinhações
Com os amigos brincar
Não gostava de forró
Nem aprendi a dançar.
Gostava de São Gonçalo
E de assistir cantoria
O meu pai foi cantador
E foi bom de poesia
Quando havia cantoria
Ali por perto eu ia.
Comecei a namorar
Com dezoito de idade
Pois eu queria ser padre
Ser fiel a castidade
Desisti do sacerdócio
Aproveitei a mocidade.
Tomei banhos de açudes
No riacho em correnteza
Tomei banho de cachoeira
Na espuma que beleza
E respirava profundo
Ar puro da natureza.
Sempre me massageava
Ao vento Aracati
O som saudoso e suave
Com meus ouvidos ouvi
Hoje guardo a saudade
Dos bons tempos que vivi.
Lembro da cavalo branco
Muito bom de montaria
Quando nele cavalgava
Ao amanhecer do dia
Ouvindo a passarada
Despertar em cantoria.
Inda lembro das cauãs
Cantar fazendo dueto
Do velho fogão a lenha
Não deixar um só graveto
Comer carne de carneiro
Assado em um espeto.
Inda lembro os seriemas
Cantando em serenata
A lua da cor de prata
Prateando a verde mata
A Mãe-da-lua na estaca
Cantando uma canção chata.
Ter medo do lobisomem
Nas noites de sexta-feira
Ouvir o João-de-barro
Construir na catingueira
Fugir ao quanto puder
Da Aranha-caranguejeira.
Eu sou de família sábia
Tenho veia de artista
Da Família Alencar
Que quando luta conquista
Minha inspiração é fértil
Sou trovador repentista.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 22 11 2020 e
música:
Muito triste e vergonhoso
O que esta mulher faz
Não é que eu seja medroso
Contê-la não sou capaz.
É igual uma serpente
Quando se vê agredida
Não há mulher mais valente
Estúpida e atrevida.
Sua língua é ferina
A todos ela incrimina
Somente ela tem valor.
Vale-se do satanás
Com ela não existe paz
Dar-me vergonha e pavor.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 22 11 2020 e
música:
Está difícil demais
Suportar esta mulher
A cada dia sofro mais
Pra fazer o que ela quer.
Ela só fala brigando
E me xinga a toda hora
O tempo todo mandando
Para que eu vá embora.
Por qualquer coisa me
abusa
De tudo ela me acusa
Igual serpente indomável.
Quebra o que ver pela
frente
Não vi mulher mais valente
Ela é insuportável.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 03 11 2020 e
música:
Gostaria muito de
comemorar
Me aniversário, setenta e
dois anos.
Com parentes e amigos do
luar
Mas a pandemia fez mudar
meus planos.
São setenta e dois anos de
vivências
De sonhos que não foram
realizados
De conquistas, derrotas e
imprudências
Paciências e momentos
infortunados.
Ainda tenho muito a
realizar
Não posso nos setenta e
dois parar
Pois o Criador me deu uma
missão.
Por todos estes anos sou
agradecido
Por Deus o Criador ter me
protegido
Pelos longícuos caminhos
da razão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 02 11 2020 e
música:
Ontem foi dia de todos os
santos
Já hoje é o dia de finados
Amanhã aniversário sem
encantos
Como tantos outros já comemorados.
Amanhã eu estarei
completando
Setenta e dois anos de
idade
Por toda minha vida venho
buscando
Amor, a paz e a
felicidade.
No novo ano que amanhã se
inicia
Nova vida no meu futuro
irradia
Propiciada pelo Deus da
criação.
Esperanças tomam conta do
peito meu
Entre santos e finados encontro
eu
Vivendo em sonhos de
ilusão.
Francisco Erivaldo Pereira
Alencar.
