2.724 - JURO ETERNAMENTE TE AMAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 29 03 2021 e música:

 

 

Diz-me afinal de contas

O que você quer de mim

Quais são suas intenções

O por que de agir assim.

 

Não sou tão mal como diz

Para assim me maltratar

Descubra as minhas virtudes

Que o meu mal é te amar.

 

Ai ai que dor

Deixe de ser tão ruim

Diz-me afinal e contas

O qu tu queres de mim.

 

Entreguei-me por completo

Corpo, alma e coração.

Procure me entender

Não me faça ingratidão.

 

Jamais lhe fiz mal algum

Meu amor por ti é puro

Pra mim só existe você

Acredite amor eu juro.

 

Ai que dor

Deixe de ser tão ruim

Diz-me afinal de contas

O que tu queres de mim.

 

Sem você minha paixão

É grande meu amargor

Não sei se vou suportar

No peito tamanha dor.

 

Não sei mais o que fazer

Para te reconquistar

Se voltar pra eu juro

Eternamente te amar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.723 - ASSIM PODEREMOS ESTE MAL COMBATER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 29 03 2021 e música:

 

 

A coisa está cada vez mais desmantelada

E ninguém se propõe a endireitar

Com a população sendo contaminada

Só Deus sabe quando isto vai acabar.

 

A covid dezenove está aí

A cada dia ela está matando mais

Sem a população se proteger aqui

A Corona vírus não vai acabar jamais.

 

Fechar tudo jamais vai adiantar

Quanto o povo quanta a empresa vai quebrar

Se o povo continuar sem se proteger.

 

Com a pandemia sofre o mundo inteiro

Com heroísmo e fé em Deus verdadeiro

Assim poderemos este mal combater.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.722 - BRIGAR NÃO FAZ DOER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 27 03 2021 e música:

 

 

Brigue o quanto quiser

Eu não vou lhe interromper

Você é dona de si

E se acha com o doer.

 

Eu só te peço um favor

Não venha bater em mim

Não sei se vou suportar

Apanhar é tão ruim.

 

Brigue nega

Não se canse de brigar

Que brigar não faz doer

Nem eu vou te escutar.

 

Se acha superiora

Tu não és ais que ninguém

Abra o bocão e brigue

Brigar é o que lhe convém.

 

Não vou enfrentar você

Sou um cara moderado

Sou um sujeito da paz

E muito bem-comportado.

 

Brigue nega

Não se canse de brigar

Que brigar não faz doer

Nem eu vou te escutar.

 

Já que gosta de brigar

Pode brigar a vontade

Você não faz outra coisa

Essa é tua atividade.

 

Tu não vives sem brigar

Vai brigar até morrer

Que brigue o quanto quiser

Pois brigar não faz doer.

 

Brigue nega

Não se canse de brigar

Que brigar não faz doer

Nem eu vou te escutar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.721 - DEIXEI A CHUVA PASSAR.

 Autor: Erivaldo Alencar

 

Letra: 25 03 2021 e música:

 

 

Vou empurrando o carrinho

Vou pelas ruas com fé

Sem freguês eu vou sozinho

Para vender picolé.

 

O sol estava tão quente

Deprecinha se nublou

Sem que avisasse a gente

A chuva logo chegou.

 

Então tive que parar

Pra chuva não me molhar

No abrigo fui me esconder.

 

Pra voltar a trabalhar

Não querendo me molhar

Deixei a chuva passar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.720 - NÃO VENHA ME PROCURAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 03 2021 e música:

 

 

Você diz que vai embora

Se quer ir que vá agora

Siga seu caminho afora

E não chore quando ir

Se de mim está cansada

Fique despreocupada

Siga sua nova estrada

Que não vou te perseguir.

 

Se de mim quer desistir

Eu vou te advertir

Eu jamais vou te seguir

Pode ficar a vontade

Mas não tem nenhum direito

Ficar me pondo defeito

Deixe eu viver ao meu jeito

Com minha privacidade.

 

Nunca lhe fiz falsidade

Dei-lhe amor de verdade

Não teve a capacidade

De saber aproveitar

Não precisa fazer drama

Pois já sei que não me ama

Mas quando cair na lama

Não venha me procurar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.719 - VOU TENTAR ESQUECER DE VOCÊ QUERIDA

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 03 2021 r música:

 

 

Sofro querida por querer-te tanto

Mas em minha vida só há desilusão

Tu és a causa d’eu derramar meu pranto

Você fez desfalecer meu coração.

 

Minha vida sem você não tem mais sentido

O mundo pra mim de repente acabou

Ao relente sem destino estou perdido

Não sei a causa, opor que me deixou.

 

Não esqueça que fui seu amor de outrora

Pra ser desprezado por você agora

E assim ser jogado fora da sua vida.

 

O que me resta agora é me conformar

Pois não tenho mais você para amar

Vou tentar esquecer você de querida.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.718 - EM TEMPO DE PANDEMIA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 03 2021 e música:

 

 

Eu não tenho o que fazer

Portanto vou escrever

Versos para o povo ler

Em toda parte do mundo

Poesia nordestina

Pro menino e pra menina

Nas rua e na esquina

Rimando eu me aprofundo.

 

Tá um escuridão danado

O céu está estrelado

O povo em casa trancado

Por causa da pandemia

O comércio está fechado

E eu estou preocupado

Para não ser infectado

Em casa faço poesia.

 

O silêncio tomou conta

E eu de cabeça tonta

Mas ninguém não me afronta

Fazendo verso rimado

Sou poeta escritor

Poemista trovador

Mostro que tenho valor

No verso metrificado.

 

Não sou um cara letrado

Mas me sinto preparado

Nesta cadeira sentado

Diante ao computador

Se Jesus me permitir

Quando daqui eu sair

Na cama eu vou dormir

Com bênçãos do salvador.

 

O sono já está chegando

Não estou mais aguentando

De escrever estou parando

Esta minha poesia

Se a inspiração não faltasse

Se o sono não chegasse

Se meu passado voltasse

Em tempo de pandemia.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.717 - ASSIM É A LEI DA VIDA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 14 03 2021 e música:

 

 

Novas crianças nascendo

Outras pessoas vivendo

Os mais velhos vão morrendo

A estrada é tão comprida

Meio a dificuldade

Buscando a felicidade

No sertão ou na cidade

Assim é a lei da vida.

 

Há pessoas trabalhando

Outras estão passeando

E outros vagabundando

Outra sem nada fazer

Existe gente cantando

Outras se comunicando

Outra pessoas chorando

Todos terão de morrer.

 

Jogador jogando bola

Violeiro toca viola

Poeta usa a cachola

Para fazer poesias

Há pessoas com riqueza

Outros vivem na pobreza

Mas todos na incerteza

Ter no futuro bons dias.

 

Navegantes em altos mares

Outros voando nos ares

Outros buscando lugares

Pra puder melhor viver

Pessoas comendo bem

Uns viajando de trem

Em automóveis também

Sem acidentes temer.

 

Há pessoas assaltando

Há pessoas se matando

Estuprador estuprando

Pessopas fazendo o mal

Pessoas fazendo o bem

Outras o que não convém

E outras que nada tem

Leva uma vida legal.

 

Há pessoas o bem pregando

Já outras caluniando

E há outras perdoando

Outras sendo perdoadas

Pessoas sem consciência

Já outras com imprudência

Outras vivem a violência

E outras inconformadas.

 

Há pessoas sonhadoras

Professor e professoras

Há doutores e doutoras

Gente sadia e doente

Pessoas religiosas

Humildes e perigosas

Traidoras e amorosas

Rude e inteligente.

 

Gente com longa existência

Pessoas com competência

Pessoas com consciência

Com a outra comprometida

Pessoas aventureiras

Outras vivem em bagaceiras

Já outras são bagunceiras

Assim é a lei da vida.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

 

 

 

 

 

 

 

2.716 - NÃO VOU MAIS AMAR NINGUÉM.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 09 03 2021 e música:

 

Canse de ser enganado

Por quem amo e quero bem

Eu tomei a decisão

Não vou maios amar ninguém.

 

Aquela mulher que amei

Desprezou-me fez traição

Feriu o meu coração

Destruiu a minha vida

Hoje vivo pelo mundo

Na sarjeta sem um bem

Porque não tenho ninguém

Comigo na minha guarida.

 

Canse de ser enganado

Por quem amo e quero bem

Eu tomei a decisão

Não vou maios amar ninguém.

 

Ela jurou para mim

Amar-me eternamente

Mas seu coração doente

Não cumpriu com sua jura

Confiei em suas palavras

Ela me decepcionou

Por outro se apaixonou

E me deixou na amargura.

 

Canse de ser enganado

Por quem amo e quero bem

Eu tomei a decisão

Não vou maios amar ninguém.

 

Minha vida não tem sentido

Vivo jogado ao relento

Ninguém ver meu sofrimento

Nem sabem quanto padeço

Pode ser tolice, mas

O que me deixa revoltado

Saber que sou castigado

Por algo que não mereço.

 

Canse de ser enganado

Por quem amo e quero bem

Eu tomei a decisão

Não vou maios amar ninguém.

 

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.715 - NA ALEGRIA E NA DOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 06 03 2021 e música:

 

 

O que passei com você

Não dar pra te perdoar

O que agüentei de você

Outro não vai aguentar.

 

O que vivi com você

Eu jamais vou esquecer

Todo perdão que lhe dei

Doutro você não vai ter.

 

A dor que sofri por ti

Outro não vai suportar

As traições que me fizestes

Suportei sem lamentar.

 

O desprezo que me destes

Encarei com dignidade

Enquanto me difamava

Eu lhe jurei lealdade.

 

Dividiste-me com outro

Mas eu fingir não saber

Jurou-me amar de verdade

Só me fizestes sofrer.

 

Eu jurei eternamente

Fidelidade e amor

Somente a você amar

Na alegria e na dor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.714 - QUADRÃO DESMANTELADO II.

 

Autor: Erivaldo Alencar:

 

Letra: 06 03 2021 e música:

 

 

O dia está findando

E a noite está chegando

Logo vai escurecer

Depois de um dia pesado

Vou a deus agradecer

Por tudo terminar bem

Louvo a deus e digo amém

No quadrão desmantelado.

 

Como poeta fiel

Pego caneta e papel

E começo escrever

Um poema bem rimado

Provando que sei fazer

Poesia popular

Para o leitor agradar

No quadrão desmantelado.

 

Por algum tempo bolei

Este estilo criei

E faço apresentação

Do novo estilo criado

Eu tenho a sensação

Que esse estilo vai pegar

Vou começar divulgar

No quadrão desmantelado

 

Sou poeta escritor

Versejando eu sou doutor

Com caneta e papel

Sou poeta tarimbado

Eu sou doutor sem anel

Mas sei fazer poesia

Faço e dou garantia

No quadrão desmantelado.

 

Não sou cantor repentista

Sou poeta poemista

Cordelista brasileiro

Em todo o mundo aprovado

Sou filho de violeiro

Acessado em todo mundo

Meu conhecer é profundo

No quadrão desmantelado.

 

Também sou genealogista

Palestrante ativista

Exímio pesquisador

Colecionador prendado

Hagiologista, escritor

Não sei cantar nem tocar

Mas gosto de versejar

No quadrão desmantelado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

2.713 - NA LAMA SEM ENDEREÇO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 06 03 2021 e música:

 

 

Eu preciso te dizer

O porquê d’eu chorar tanto

Eu vou te fazer saber

Qual a razão do meu pranto.

 

Desde quando me deixou

Minha vida não tem sentido

Felicidade acabou

Vivo no mundo perdido.

 

Eu perdi meu endereço

Sinto-me ser um tropeço

Na vida de quem eu amo.

 

Padecer é o que mereço

Na lama sem endereço

Sem saber como me chamo.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.712 - QUADRÃO DESMANTELADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 06 03 2021 e música do Quadrão.

 

 

Não queira saber quem sou

De onde venho onde vou

Se estou mal ou estou bem

Não estou preocupado

Tentei buscar no além

Consolo para meu choro

Só encontrei desaforo

No quadrão desmantelado.

 

Não tenho felicidade

Perdi minha dignidade

Sou um cara sem futuro

Por este mundo jogado

Meu viver é tão escuro

Sem amor sem esperança

Vivo fazendo lambança

No quadrão desmantelado.

 

Já tentei me arrumar

Sem a ninguém maltratar

Mas só causei sofrimento

Por todos sou odiado

Sou um cara violento

Só tenho causado danos

Inútil entre humanos

No quadrão desmantelado.

 

 

Não confio em mais ninguém

Distanciei-me do bem

Sou um cara intolerante

Pelo povão enojado

Além de ignorante

Individuo sem pudor

Péssimo semeador

No quadrão desmantelado.

 

Rogo a Deus pra me ajudar

Pra poder me controlar

Há não mais fazer besteira

E me tornar respeitado

Eu tenho a vida inteira

Para buscar viver bem

Fazendo o que me convém

No quadrão desmantelado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.711 - RESPEITAR O ANIMAL.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 03 03 2021 e música:

 

 

Fico triste quando vejo

Bicho no chão estirado

Que por alto-motoristas

Foi morto atropelado

Por desrespeitar a vida

Ou por falta de cuidado.

 

Meu peito fica apertado

Meu coração dolorido

Meu ego fica arrasado

O meu espírito ferido

Por eu não poder salvar

O animal desprotegido.

 

Eu vivo desiludido

Meio a tanta violência

Motorista e motoqueiros

Dirigir com imprudência

No volante ou no guidão

Trabalha sem consciência.

 

Devido sua imprudência

Eles são atropelados

Por pessoas irresponsáveis

São nas ruas abandonados

Por gente sem coração

São mortos envenenados.

 

Tantos outros machucados

Por humanos delinqüentes

Por maltratar animais

Só sendo loucos ou doentes

Que satisfazem seu ego

Maltratando os inocentes.

 

Estas pessoas doentes

Sem amor aos animais

Terão que serem punidos

Por seus atos  marginais

Quem maltrata indefesos

São monstros excumunais.

 

 

 

 

Ter amor aos animais

É a Deus obedecer

Eles são criações de Deus

Com direito ao bem viver

Deus nos deu a incumbência

Aos animais proteger.

 

Todos temos o dever

Cuidar bem dos animais

Aos gatos e aos cachorros

Nossos amigos leais

Eles dependem de nós

E judiá-los jamais.

 

Os que dizem racionais

Com raríssimas exceções

Não vou generalizar

Mas me dão preocupações

A violência há animais

Entristece os corações.

 

Causam-me decepções

Ver animais maltratados

Cavalo, burro, jumentos

Chicoteados, esporados

E os passarinhos serem

Brutalmente apedrejados.

 

Animais são capturados

E vendido a criadores

Passam fome e passam sede

Em mãos de maus produtores

E perversamente mortos

Por terríveis caçadores.

 

Deles eu sou defensor

E aqui eu faço um pedido

Protejam os animais

Tendo o cuidado devido

De estimação ou não

O mantenha protegido.

 

Ter o cuidado devido

Com o ser irracional

Deus atribuiu ao homem

Esse trabalho racional

Temos por obrigação

Respeita o animal

2.710 - COMECEI ESCREVER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 03 2021 e música:

 

 

A noite já está chegando

Já começa escurecer

E o céu está nublando

Ameaçando chover.

 

Há pouco tempo cheguei

Do trabalho ganha pão

Na cadeira me sentei

Pra assistir televisão.

 

Sou poeta escritor

Liguei meu computador

E não pude me conter.

 

Ouvindo o som do trovão

Usei minha inspiração.

E comecei escrever

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.709 - DAQUI NÃO VOU SAIR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 03 2021 e música:

 

 

Eu estou na avenida

Olhando o povo passar

Que está sendo poluída

Com um carro a fumaçar.

 

Um cara acende um cigarro

Solta fumaça no ar

Outro cheio de catarro

Não para de escarrar.

 

Na manhã dum novo dia

Em frente a sorveteria

Esperando o dono abrir.

 

Ontem a noite choveu bem

Agora chove também

Mas daqui não vou sair.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.708 - O PÃO NOSSO DE CADA DIA

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 28 02 2021 E MÚSICA:

 

 

O mundo não é só meu

E não é só seu também

O mundo que Deus me deu

Deus a todos que lhe convém.

 

Deus criou espaço e terra

E encheu-a de viventes

Criou planície, mar e serra

E seres inteligentes.

 

Noite fria e sol quente

Deu-nos tudo de presente

Pra de tudo bem cuidar.

 

Crescei e multiplicai

Dominai e cultivai

O Pão nosso de cada dia.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.