sábado, 21 de abril de 2012

1.031 – IGUALMENTE A LUA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 10 2009 e música; 30 10 2010.


É igualmente a lua
A vida do ser humano
Magrinha quando é nova
Progride dentro dum plano
Assim também somos nós
Por ordem do soberano
Nascemos tão pequenino
Frágil indefeso menino
Sujeitos a sofrer danos

Vem o segundo estágio
A lua se torna crescente
O ser humano também
Se torna adolescente
Passa por transformações
Desenvolve sua mente
Fase de maior virtude
É durante a juventude
Que se torna independente

É durante a lua cheia
Que ela se torna mais formosa
Mais bela mais deslumbrante
Mais completa mais vistosa
O homem chega ao seu auge
De forma harmoniosa
Com todo potencial
No mais tenro ciclo vital
A vida fica mais jocosa.

Na última fase a lua
Torna-se quarto minguante
Lentamente emagrecendo
O homem é semelhante
Depois de atingir o auge
Perde o mais importante
Aos poucos envelhecendo
Suas forças vai perdendo
De instante pra instante.

A lua tem quatro fases
Não há o que discutir
O homem também tem quatro
Não há como delas fugir
O homem nasce e cresce
Tem poder de discernir
Entre derrotas e vitórias
Envelhece faz histórias
Para depois sucumbir


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

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