quinta-feira, 30 de março de 2023

3.112 - A MIM NÃO VAI FERIR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 03 2023 e música:

 

 

Você tá muito nervosa

Tenha mais moderação

Sei que não está de prosa

Por que tanta confusão.

 

Por que tanto xingamento

Procure se controlar

O teu aborrecimento

Não vai me fazer mudar.

 

Por que tanta grosseria

Toda esta baixaria

Jamais vai me atingir.

 

Sei que você tá zangada

Violência não leva a nada

Pois a mim não vai ferir.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.111 - XINGA-ME COMO QUISER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 03 2023 e música:

 

 

Xinga-me como quiser

É o que sabe fazer bem

Venha lá como vier

Diga tudo que lhe convém.

 

Nada vai me afetar

Não farei nada contigo

Xinga-me até cansar

Não ouço o que diz comigo.

 

Tu se achas poderosa

Uma mulher vaidosa

Busque a vida que quiser

 

Que diz não vai me ferir

Ficarei só de ouvir

Xinga-me como quiser.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.110 - SE QUISER IR PODE IR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 03 2023 e música:

 

 

Você vive aborrecida

E NÃO QUER NADA COMIGO

Vai segue a sua vida

Viver sozinho eu consigo

 

Tu vives me ameaçando

Somente pra me irritar

Já estou me acostumando

De tanto você brigar.

 

Se quer mesmo ir embora

Decida-se vai agora

Eu não vou te impedir.

 

Não vou brigar com você

É triste más fazer o que

Se quer ir pode ir.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.109 - O QUE EU VEJO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 03 2023 e música:

 

 

O tempo se vai passando

A idade aumentando

A morte se aproximando

Não há como evitar

Quanto mais se envelhece

Mais uma dor aparece

Se chorar por que padece

Nada vai adiantar.

 

Quanto mais envelhecendo

A dor vai aparecendo

Querendo ou não querendo

Nós temos que suportar

O homem não é perfeito

Embora por Deus ser feito

Limitou nosso direito

E não há como mudar.

 

Enquanto o tempo passa

Um quanto tanto sem graça

Em um banco desta praça

Vejo más não quero ver

Do humano a decadência

Nas ruas a imprudência

É preciso paciência

Pra puder saber viver.

 

Vou remando por aqui

Uns daqui outros dali

Outros não tão nem ai

Com o que possa acontecer

Sem amor e sem clemência

Praticando violência

Num mundo de turbulência

Não vivem nem deixo viver.

 

Todos buscando o direito

Cada um com seu defeito

Sei que ninguém é perfeito

E nem todos tem razão

O povo de mal humor

Meio ao ódio e rancor

Sem carinho e sem amor

Falta Deus no coração.

 

Cada um faz o que quer

Da forma como quiser

Homem matando mulher

E mulher matando homem

Os pais matando seus filhos

Os jovens fora dos trilhos

E luzes que não tem brilhos

Assim todos se consomem.

 

O povo tá preguiçoso

O ser humano invejoso

Cada vez mais perigoso

Remando pra perdição

Todos falando paz

Por ela pouco se faz

Somente Deus é capaz

De nos dar a salvação.

 

O mundo está perdido

O povo desiludido

Ninguém está prevenido

Pra escolher melhor desejo

Ao invés de dividir

Nós temos que nos unir

Para o mal suprimir

É isto o que eu desejo.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.108 - O BEM-TE-VI E O GAVIÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 28 03 023 e música:

 

 

Peço licença ao leitor

Pra fazer a narração

De Jesus Cris e Deus

Eu quero inspiração

Bem-te-vi e o Gavião.

 

Eu amo a natureza

Tenho prazer em dizer

Amo os animais e faço

Tudo pra os defender

O que eu faço por eles

Faço com muito prazer.

 

Foram criados por Deus

Pra viver em liberdade

Pois cada animalzinho

Tem sua utilidade

Eles não foram criados

Pra viver presos na grade.

 

Tenho admiração

Por todos os animais

Merecem nosso respeito

E tratados por iguais

Se não podem ajudá-los

Más maltratá-los jamais.

 

Hoje escolhi duas aves

Conhecidas no sertão

Diferentes uma da outra

Que merece atenção

Vou falar das peripécias

Do Bem-te-vi e o Gavião.

 

Onze espécies existem

De Bem-te-vis no Brasil

Povoa o continente

Esta ave varonil

Uma ale corajosa

Valente, veloz e sutil.

 

Família dos Tiranídeos

Com habitat na campina

Ele tem por predador

Cobras e aves de rapina

Gosta de pegar insetos

Na chuva fina e neblina.

 

 

É uma ave esperta

Que vive em sociedade

Tanto habita no campo

Como também na cidade

Se alimenta de sementes

Tem amor a liberdade.

 

Mundo afora existem muitos

Espécies de gaviões

Da família Acipitrídeos

São centros das atenções

Como ave de rapina

Tem fama de valentão.

 

O Bem-te-vi e o Gavião

Nunca se entenderam bem

O Gavião predador

Quando a presa detém

Faz dela seu alimento

Da forma que lhe convém.

 

O Bem-te-vi ao contrário

Um excelente cantor

Canta o seu próprio nome

Um pássaro bom voador

Amigo das outras aves

Tá sempre de bom humor.

 

Sempre que se encontravam

Era aquela confusão

Com indiretas e insultos

Cada qual mais valentão

O encontro das duas aves

Terminava em discursão.

 

Gavião tinha vontade

De pegar o Bem-te-vi

Certa vez ao vê-lo longe

Disse, cara vem aqui

Quero falar com você

Más não posso ir ai.

 

Balançando a cabeça

Bem-te-vi disse não vou

Se quiser falar comigo

Você sabe aonde estou

Não confio em você

Saiba que trouxa não sou.

 

Gavião se levantou

Com a cara de zangado

Dizendo vou te pegar

Seu Bem-te-vi depenado

Eu vou te estraçalhar

E vou te comer assado.

 

 

O Bem-te-vi respondeu

Não é a primeira vez

Que você quer me pegar

Más de mim virou freguês

Com o meu bico afiado

Acaba tua estupidez.

 

O Gavião voou rápido

Para o Bem-te-vi pegar

Disse você não tem chance

Desta não vai escapar

Eu vou fazer de você

Delicioso jantar.

 

O Bem-te-vi mui esperto

Tirou o corpo de lado

Gavião passou direto

E caiu estatelado

Ainda gritou raivoso

Eita Bem-te-vi danado.

 

Bem-te-vi olhou pra ele

E de uma gargalhada

Bem que eu disse Gavião

Você não tá mais com nada

Com outra desta tu vais

Ficar de cara inchada.

 

O Gavião respondeu

Você se acha esperto

Diz que é um valentão

Más de mim não anda perto

No dia que eu te pegar

Vou te comer no deserto.

 

Bem-te-vi disse coitado

De valente só tem nome

Por que que não aproveita

Do meu caminho se some

Se ficar me perseguindo

Você vai morrer de fome.

 

O Gavião revoltado

É melhor eu ir embora

Tou cansado de você

Não vou te pegar agora

Não se preocupe cara

Que minha volta tem hora.

 

O Gavião se mandou

Pela mata capengando

O Bem-te-vi sorridente

Ficou da fera mangando

Desta escapei por pouco

E daqui vou me mandando.

 

 

Depois de um mês passado

Do incidente ocorrido

Gavião recuperado

Más inda não esquecido

Já é chegado o momento

De eu pegar o atrevido.

 

Eu sei onde ele passa

Todo dia pra caçar

Vou pegar o Bem-te-vi

Desta vez não vou falhar

Tou com meu papo vazio

Dele vou me alimentar.

 

Gavião se exercitou

Voou e partiu ligeiro

Vou armar uma tocalha

Na folhagem do juazeiro

Quando Bem-te-vi chegar

Darei o bote certeiro.

 

Ele não vai perceber

De estar sendo tocalhado

Estou morrendo de fome

Eu tenho que ir vexado

Lá pra o pé de juazeiro

Vou logo tou atrasado.

 

Assim foi o Bem-te-vi

Sem nada desconfiar

Que o maldito Gavião

Estava a lhe esperar

Com as garras afiadas

Para o Bem-te-vi pegar.

 

Ao chegar ao juazeiro

Tudo parece normal

De repente o Gavião

Com instinto infernal

Saiu do esconderijo

Com cara de bicho mal.

 

Atrapalhou na folhagem

E saiu da direção

Atropelou sua caça

E se estendeu no chão

Bem-te-vi diz assim não vale

Querer pegar-me a traição.

 

Gavião inconformado

Depressa se levantou

Bem-te-vi da mesma forma

Para o galho voltou

Disse monstro traiçoeiro

Outra vez não me pegou.

 

 

Gavião desnorteada

Pôs a voar sem destino

Bem-te-vi voou atrás

Foi bicando o assassino

Se torcendo o gavião diz

Para com isto menino.

 

Bem-te-vi não dava chance

Ao pobre do Gavião

Fazia malabarismo

Ao levava tanto bicão

Tu hoje vais aprender

Deixar de ser valentão.

 

Vem me pegar Gavião

Tu não reages porquê?

Cadê sua valentia

Não tenho medo de você

Você só tem arruaça

Eu tenho ódio de ocê.

 

O Gavião foi embora

Com ódio e revoltado

Corpo todo dolorido

Por muito ter apanhado

Jurando consigo mesmo

Um dia eu serei vingado.

 

O Bem-te-vi nem aí

Curtia sua liberdade

Observava consigo

Movimento da cidade

Caçando, cantarolando

Sem responsabilidade.

 

O Gavião não cansava

De arquitetar vingança

De pegar o Bem-te-vi

Sua última esperança

Eu estou passando fome

Preciso encher minha pança.

 

Eu sou maior e mais forte

Porque que eu perco pra ele?

Vou esmagar o Bem-te-vi

Não vou mais apanhar dele

De uma forma ou de outra

Vou botar as garras nele.

 

Eu irei agora mesmo

Procurar o Bem-te-vi

A fome está demais

Eu vou sair por ai

Hoje mato minha fome

Fome igual nunca senti.

 

 

Gavião saiu às pressas

Quando de longe avistou

O Bem-te-vi entretido

Pro Gavião não ligou

Cauteloso o Gavião

Dele se aproximou.

 

Gritou para o Bem-te-vi

Dai-me um pouco de atenção

Eu vim marcar um duelo

Já que tu és valentão

Vamos fazer uma aposta

Quem vencer é campeão.

 

Caso você me vencer

Eu te faço um juramento

Não te perseguirei mais

Meu compromisso sustento

Eu serei o teu escravo

Vou sofrer más eu aguento.

 

Se por acaso o duelo

Para mim você perder

Farei de ti um almoço

Gotoso pra eu comer

Aceita ou não duelo?

Responda quero saber.

 

Más é claro que aceito

O Bem-te-vi respondeu

Precisamos dum juiz

Que não seja meu nem teu

Juiz imparcial que não

Favoreça tu nem eu.

 

Gavião disse tá certo

Pode ser o Carcará

Bem-te-vi se espantou

Pior que ele não há

Nós vivemos em conflitos

Carcará não servirá.

 

Sugeriu o Urubu

Um sujeito cauteloso

O Gavião disse não

Urubu é preguiçoso

Ele não dar pra juiz

Pelo o mesmo ser medroso.

 

Vamos chamar a Cauã

É uma ave mui fina

Bem-te-vi diz Deus me livre

Para juiz não combina

Ela é igual a tu

Uma ave de rapina.

 

 

Gavião fica nervoso

Diz: Você é um problema

Sei que não vai descordar

Da cantora Seriema

Ela é forte e tem pulso

A honradez é seu lema.

 

O Bem-te-vi cantarola

Tai, gostei da proposta

A Seriema é séria

De arbitrar ela gosta

Temos que falar com ela

Ver se ela tá disposta.

 

Dali saíram os dois

Pra falar com a Seriema

Depois da proposta feita

Ela diz há um problema

Não faço apadrinhamento

Seriedade é meu lema.

 

Eles marcaram a data

Dia vinte de janeiro

As duas horas da tarde

Partindo do juazeiro

Pra o desfecho do duelo

A rinha, o sertão inteiro.

 

Também ficou decidido

Em caso de haver empate

Em duas horas de luta

Se encerrava o embate

Os dois selavam a paz

Pondo fim todo debate.

 

Dali os dois se mandaram

Cada um pra seu reduto

O Bem-te-vi saltitante

Dos pássaros o mais astuto

Dia vinte de janeiro

Vou matar aquele bruto.

 

Gavião diz pra si mesmo

Pensam que eu sou menino

Vou fazer o impossível

Sem jamais perder o tino

No duelo vou comer

Este Bem-te-vi granfino.

 

Os dias foram passando

E a data se aproximando

Enquanto trocavam farpas

Seriema se preparava

Pra arbitrar o duelo

Coisa que ela mais amava.

 

 

Na véspera do evento

Seriema foi lembrar

O duelo é amanhã

Vocês não vão atrasar

Lá sou eu que dar as ordens

O melhor quem vai ganhar.

 

É chegado o grande dia

Do grande acontecimento

Gavião e Bem-te-vi

Chegaram para o evento

Seriema também chegou

Naquele mesmo momento.

 

Ela uniformizada

Toda cheia de razão

Disse: vem cá Bem-te-vi

E vai pra ali Gavião

Logo que eu apitar

Comecem a competição.

 

Seriema em seguida

Com muita força apitou

No juazeiro então

O duelo começou

Os dois se engalfinharam

Um no outro se grudou.

 

Os dois caíram do galho

Passaram a rolar no chão

Uma hora o Bem-te-vi

Em cima do Gavião

Outra hora o Gavião

Em cima do valentão.

 

O Gavião se soltou

E começou a voar

O Bem-te-vi em cima dele

Sem dele se desgarrar

Gavião deu corrupio

Para o Bem-te-vi pegar.

 

A briga continuava

Os dois brigavam igual

Os xingamentos se ouviam

No espaço sideral

Seriema diz meu Deus que

Duelo fenomenal.

 

Os dois muito machucados

Sem forças caíram ao chão

Seriema fez a contagem

Os dois sem mover ação

O juiz deu porte empate

Duelo se campeão.

 

 

 

Gavião e o Bem-te-vi

Continuaram no chão

Seriema diz deu empate

Acabou competição

Não terá mais brigas entre

Bem-te-vi e Gavião.

 

Levantem e vão pra casa

Cada um pra seus abrigos

Por favor, derem as asas

Pois não são mais inimigos

Vivam em paz e felizes

Eternamente amigos.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

 

 

 

 

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terça-feira, 28 de março de 2023

3.107 - NÃO SUPORTO FALSIDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 28 03 2023 e música:

 

 

O que tu queres amor

Diz pra mim sem arrodeio

Que te faz de mau humor

Me revela ou sai do meio.

 

Você vive a todo instante

Dizendo que vai embora

Deixe de ser inconstante

Preciso saber agora.

 

Seja sincera consigo

Não quer mais nada comigo

Vamos me diz a verdade.

 

Se queres me chantagear

É melhor você parar

Não suporto falsidade.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 20 de março de 2023

3.106 - O CAMINHO É A LEITURA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 20 03 2023 e música:

 

 

A leitura é o caminho

Para o conhecimento

Pois quem mais ler mais aprende

Disto tenho entendimento

A leitura nos faz bem

É o melhor tratamento.

 

Da leitura sou detento

Eu gosto muito de ler

Quanto mais a gente ler

Mais aumento o saber

Além de exercitar

Também serve de lazer.

 

É a fonte do saber

A leitura é precisa

A pessoa que mais ler

Mais se especializa

Aumenta seu conhecer

E a tristeza ameniza.

 

A leitura sintetiza

Estabelece sentença

Melhora seu linguajar

Faz esquecer a doença

Em qualquer situação

Ela faz a diferença.

 

Qualquer que seja a crença

A leitura dar prazer

Pode ser por passa tempo

Ou somente por querer

Andando, em pé ou sentado

O importante é ler.

 

Não se adquire saber

Educação ou cultura

A pessoa que não ler

É um germe sem estrutura

Para o conhecimento

O caminho é a leitura.

 

Francis Erivaldo Pereira Alencar,

3.105 - POR MEIO DA POESIA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 20 03 2023 e música:

 

 

Por meio da poesia

Expresso tudo que quero

Poesia é campo livre

Crescer nela eu espero

Pra bem nela se expressar

É necessário estudar

Afirmo e não exagero.

 

Amigo pra ser sincero

Eu não ando contra os ventos

Tenho o dom da poesia

Nela expresso meus inventos

Poesia é uma arte

Ela está em toda parte

De todos meus sentimentos.

 

Usufruo dos proventos

Nela tenho a garantia

De expressar sem censura

Tanto faz ser noite ou dia

Sem violência e xingamentos

Expresso os meus sentimentos

Através da poesia.

 

Existem os desatentos

Más estou sempre antenado

Pra não cometer deslizes

Eu tenho muito cuidado

Na condição de poeta

Até pareço profeta

Pelo o povo idolatrado.

 

Até pareço letrado

Tenho uma vida pacata

Como poeta escritor

Tenho opinião sensata

Quatro meses de escola

Tiro versos da cachola

Sou sábio autodidata.

 

Meus versos não em errata

Sou poeta de cultura

Pra escrever poesias

Eu tenho desenvoltura

Sou poeta escritor

E escrevo com amor

Sem desleixo, sem frescura.

 

A poesia me cura

Do estresse e agonia

Descarrego minha ira

Meu ódio, minha histeria

Eu sou nervoso e não nego

Todo o mal descarrego

Por meio da poesia.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 19 de março de 2023

3.104 - SEM PRESSA PARA CHEGAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 03 2023 e música:

 

 

Eu vou a algum lugar

Más não sei aonde vou

Sem asas para voar

Não saio de onde estou.

 

Eu vou bem devagarinho

Sem pressa para chegar

Por tortuoso caminho

Eu começo a andar.

 

Um vento forte soprando

A poeira levantando

Logo começo suar.

 

O sol quente abrasador

Sufocado de calor

Sem pressa para chegar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.103 - É MELHOR FICAR CALADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 03 2023 e música:

 

 

Se eu gritar reclamando

Desta coja de ladrão

Poucos irão me ouvir

Se que darão atenção

É melhor ficar calado

Para não gritar em vão.

 

Se eu gritar xô fanáticos

Ninguém irá me ouvir

Não interessa pra eles

No assunto discutir

É melhor ficar calado

Pois a ninguém vou ferir.

 

Reclamar dos preguiçosos

Nada vai adiantar

Não se acham preguiçosos

Só não gostam trabalhar

Se é de gritar em vão

Será melhor nos calar.

 

Reclamar dos fofoqueiros

Eu jamais vou reclamar

Se é disso que eles gostam

Não vão conseguir parar

A fofocagem é um vício

Difícil de se curar.

 

Nem eu nem ninguém no mundo

Gosta de ser reclamado

Pois nada vai concertar

O que está desconcertado

Reclamação não resolve

É melhor ficar calado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 18 de março de 2023

3.102 - O SERTÃO É MEU LUGAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 03 2023 e música:

 

 

Fale quem quiser falar

Eu não irei me zangar

O sertão é meu lugar

Pois nasci lá no sertão

Sou cidadão brasileiro

Nascido no Comboeiro

Sou filho de violeiro

O maior da região.

 

Comboeiro ´minha terra

Venho lá do pé de serra

Sou de paz e não de guerra

Bandeirante de Jesus

Sou poeta escritor

Antes fui agricultor

Da terra do lavrador

Ceará, terra da luz.

 

Papai foi meu professor

Político vereador

Nasci no interior

Da terra de Alencar

Eu sou manso, não sou bruto.

Inteligente, astuto

Orgulho de ser matuto

O sertão é meu lugar.

 

Quem fala assim não é mudo

Lá no sertão dar de tudo

Não sou grande nem miúdo

Nem melhor nem pior

Sou livre faço o que quero

Vencer na vida espero

Amigo pra ser sincero

Tento fazer o melhor.

 

Lá no sertão meu lugar

Lugar bom de se morar

Se plantando tudo dar

Lá não tem poluição

Lá se ouve o juriti

Asa-branca e Juriti

Sopra o vento Aracati

A chuva cai de montão.

 

Canta o galo no poleiro

Seriema no taboleiro

O cachorro no terreiro

Anuncia o visitante

As águas são cristalinas

Terra de belas meninas

O canto das columbinas

Se ouve a todo instante.

 

Deixei minha comunidade

Para morar na cidade

Trago no peito a saudade

A ponto de me matar

De lá nunca esquecerei

Onde eu for o levarei

Futuramente voltarei

Pro sertão o meu lugar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.101 - ESCREVO POR AMOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 17 03 2023 e música:

 

 

Eu quero gritar bem alto

Para todo mundo ouvir

Que me torne conhecido

E no meu peito sentir

Que as pessoas me amam

E sossegado dormir.

 

Eu jamais irei fugir

Das minhas obrigações

Sou amante do trabalho

Provo em minhas ações

Eu não sei ficar parado

Não gosto de privações.

 

Digo em minhas confissões

Gosto fazer poesias

Tanto em casa ou nas ruas

Todas as horas dos dias

Não copio de ninguém

Meus versos dou garantias.

 

Os que fazem poesias

Tem o mundo em sua mão

Faço versos por prazer

E não pra ganhar o pão

Eu faço de poesias

A minha alimentação.

 

Tiro o meu coração

Tudo aquilo que escrevo

Comigo não há segredo

Dizer a verdade me atrevo

Minha poesia é

Feita em alto relevo.

 

A poesia que escrevo

Faz curar a minha dor

Liberta a minha alma

Pois escrevo com amor

Sou poeta nordestino

E escrevo por amor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.