segunda-feira, 19 de junho de 2017

2.220 - TRÂNSITO MALDITO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 19 06 2017 e música:


Fico triste e revoltado
Meu repúdio deixo escrito
Ver bicho atropelado
Por um trânsito maldito.

Vejo os automotoristas
Em alta velocidade
Nas ruas, estradas e pistas
No sertão e na cidade.

Com intenção desmedida
No trânsito ceifar vida
Talvez por achar bonito.

Mata animal mata gente
Morre e mata inocente
Neste trânsito maldito.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.219 - SOMENTE UM MILAGRE FARÁ ENCHER A BARRAGEM.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 06 2017 e música:


Dar-nos imensa tristeza
A gente olhar e ver
A barragem quase seca
Sem nada poder fazer.

Aqui na minha cidade
Só tem chovido neblina
Barragem não tomou água
Devido à chuva ser fina.

É crítica a situação
Faltando água na cidade
Não tem água na torneira
Meu Deus que calamidade.

A água tá baldeada
E não param de pescar
É tão pouca que a bomba
Não a consegue puxar.

A adutora do Trussu
Já não consegue dar conta
Sem o precioso líquido
Nos deixa de cabeça tonta.

Os carros pipas que tem
Pra abastecer a cidade
Jamais consegue suprir
A nossa necessidade.

O período do inverno
Sem inverno já passou
A nuvem que traz chuva
Com o sol quente secou.

Nosso povo tem sofrido
Em seis anos de estiagem
Pois somente um milagre
Fará encher a barragem.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 18 de junho de 2017

2.218 - ME DEIXE EM PAZ POR FAVOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 06 2017 e música;

Há um alguém por aí
Que está enciumado
Com o que faço ou não faço
Está mui preocupado
Pois o que diz ou não diz
Não vai me deixar zangado.

Este cara é um coitado
Despreparado egoísta
Pensa ter muito prestígio
Um blasfemo derrotista
Sujeito inescrupuloso
Que em tudo põe a vista.

Ele se acha um artista
Cara de muito saber
Que é superior a todos
Que é detentor de poder
Na verdade é um fracassado
Que mal ganha o que comer.

A ninguém eu vou dizer
O nome deste safado
Que finge ser meu amigo
E que se faz de arrogado
Um imbecil como ele
Tenho que tomar cuidado.

Eu só quero ser poupado
De sua língua ferina
Que jamais quero saber
De sua vida cretina
Pessoa que age assim
Tem uma mente assassina.

Sei que vive na esquina
Tentando me difamar
Se não tem o que fazer
O que fazer vou lhe dar
Tome vergonha na cara
Pare de me maltratar.

Invés de querer brigar
Por que não planta o amor
Em querer me derrubar
Não te fará vencedor
Viva lá como quiser
Me deixe em paz por favor.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

2.217 - A VIDA TÁ INDO EMBORA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 16 06 2017 e música:


Os dias vão se passando
E eu envelhecendo
Sinto minhas pernas cansando
As forças desaparecendo.

A visão tá encurtando
Os passos diminuindo
Não tou mais agüentando
As dores que tou sentindo.

Enquanto aumenta a idade
A minha vitalidade
Não é a mesma de outrora.

Tudo isto e muito mais
São os primeiros sinais
Que a vida tá indo embora.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

2.216 - MEU CORPO PEDE CAMA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 08 06 2017 e música:


Depois dum dia de trabalho
O cansaço me dominou
Chegado a hora sem empalho
A dor ao meu corpo tomou.

Hoje foi um dia puxado
Mas de tão pouca produção
Andei muito fiquei cansado
Com meu suor molhei o chão.

Sem descanso o dia todinho
Na rua empurrando o carrinho
Sem vender aumentou meu drama.

Ao calor vento sem açoite
O sol se foi ao cair da noite
Vou deitar meu corpo pede cama.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

2.215 - SEIS ANOS DE SECA NO SERTÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 01 06 2017 e música:


Cadê a chuva cadê o inverno
A chuva que deu não molhou a terra
O sol inclemente calor de inferno
Mais uma seca no meu pé de serra.

A chuva fina não molhou o chão
E não fez água pra gente beber
A estiagem matou a plantação
Não vingou nada pra gente comer.

Todo manto verde da natureza
Sem chuva murchou secou que tristeza
Invés da esperança a desolação.

Sequer as grotas este ano enxurradas
Os reservatórios sem chuva secaram
São seis anos de seca no sertão.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.