domingo, 31 de janeiro de 2016

1.968 - ENVENENARAM MEUS GATOS.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra:


Pois ontem ao meio dia
Eu saí pra trabalhar
Tranquei os gatos em casa
Pra a ninguém perturbar
Eu fui pro trabalho sem
Ter que me preocupar.

Mas a noite ao chegar
Quando eu abri a porta
Os gatos foram saindo
Mas um fato me desnorta
Entrei e me deparei
Com uma gatinha morta

Estava no pé da porta
Outra gatinha morrendo
Eu não pude fazer nada
Só o meu coração doendo
Este fato me chocou
Por esta sena está vendo.

Eu pedi a Deus dizendo
Pra salvar minha gatinha
Porém Deus não a salvou
Que triste sorte mesquinha
Eu perdi duas gatinhas
Dos dezenove que eu tinha.

Eu só não saí da linha
Porque não sei quem fez isto
Por veneno em minha casa
Eu lamento em não ter visto
Com certeza vingaria
Pra nunca mais pensar nisto.

Estou entregando ao Cristo
Quem causou esta maldade
Deus o dê a recompensa
Por toda eternidade
O castigo que merecer
Por tanta brutalidade.

Esta gente na verdade
Causou grandes disparatos
Criminoso sem perdão
Rogo ao Deus em relatos
Castigo pra aqueles que

Envenenaram meus gatos.

sábado, 30 de janeiro de 2016

1.967 - SER POETA NÃO É PRA QUALQUER UM.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 30 01 2-16 e música:


Ser poeta não é pra qualquer um
E nem todos entendem poesia
Ser poeta parece ser comum
Dizer que é fácil é demagogia.

Tenho o dom divino da poesia
Mas não sou repentista cantador
Escrevo versos e dou garantia
Honra-me ser poeta escritor.

Há pessoas que dizem heresias
Em conhecer e fazer poesias
Na da mais é apologista comum.

Eu sei que há muitos admiradores
Outros que pensam ser fazem horrores
Ser poeta não é pra qualquer um.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

1.966 - SOU POETA E GOSTO DE ESCREVER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 26 01 2016 e música:


Vou abrir os braços e dizer
Graças ao Deus por eu ser o que sou
Sou poeta e gosto de escrever
Este dom divino Deus me doou.

Sou agradecido por este dom
Poetizar me faz muito feliz
Só o poeta sabe como é bom
E tem a certeza do que diz.

Falo de briga, ódio e amor
De alegria, natureza e dor.
Das coisas que faz o sangue ferver.

Da valentia riso e do perigo
E da conquista escrevendo eu digo
Sou poeta e gosto de escrever.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.965 - TENHO ORGULHO DE SER NORDESTINO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 26 01 2016 e música:


Eu sou Cearense do interior
Nasci no meu querido Comboeiro
Acopiara torrão brasileiro
Sou cordelista poeta escritor
Meu pai Julio Aires foi cantador
Criei-me na roça como bom menino
Hoje na cidade cumpro meu destino
Na minha terra eu estou muito bem
Não a troco por terra de ninguém
Tenho orgulho de ser nordestino.

Já morei fora em outros lugares
Mas nunca encontrei uma terra igual
No interior ou na capital
Sem poluição respiro bons ares
Em meio às flores ou altos mares
Sou duma terra de povo granfino
Com liberdade traço meu destino
Locomovo-me pra onde quiser
Não tenho vergonha de terra qualquer
Tenho orgulho de ser nordestino.

A minha terra é abençoada
Por Deus nosso pai mestre criador
Temos Cristo por nosso intercessor
E fazemos parte da pátria amada
Grande região por nós adorada
No teu meigo seio me sinto menino
Pra te relatar tenho o dom divino
Por um manto verde seu corpo reveste
Não há lugar melhor que meu Nordeste
Tenho orgulho de ser nordestino.

Não troco meu Nordeste por outra terra
Pois aqui se plantando tudo dar
Somos herói por a seca enfrentar
Contra o racismo estamos em guerra
Nosso amor por ti em nosso peito encerra
Por tua glória tornamos peregrino
Amá-lo sempre é nosso destino
Belas caatingas, terra fértil e boa.
Jubiloso eu o descrevo em loa
Tenho orgulho de ser nordestino.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

1.964 - PORQUE EU SOU, MAS NÃO SOU.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 01 2016 e música:


Sou um cara inteligente
Mas eu não aprendi nada
Sou poeta de bancada
Mas não sei cantar repente
Sou poeta escritor
Meu pai que foi cantador
Fazer versos me ensinou
Aprendi a profissão
Mas não toco violão
Porque eu sou, mas não sou.

Sou sábio, mas não sei nada
Sou poeta, mas não canto
Choro sem derramar pranto
Não ando sem dar topada.
Sou sadio e sou doente
E brigo sem ser valente
Minha coragem acabou
Hora sou fraco hora forte
Tou no sul, mas sou do norte
Porque eu sou, mas não sou.

Sou cara trabalhador
Mas nunca vou pro trabalho
Eu tento ir, mas me encalho
Gosto, mas não dou valor.
Amo, mas não sou amado.
Eu faço verso rimado
Que a ninguém agradou
Sou culto autodidata
Só ando de alpargata
Porque eu sou, mas não sou.

Sou um artista sem arte
E sou um crente sem fé
O que é não sei se é
Se faço ou não faço parte
Existo não sei se existo
Não sei se vou ou desisto
Só sei que o tempo passou
Se creio ou deixo de crer
Se vejo ou deixo de ver
Porque eu sou, mas não sou.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

1.963 - VOA SABIÁ.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 01 2016 e música: do Voa Sabiá.


Sou cearense
Lá de Acopiara
Uma cidade cara
Do meu Ceará
Saibam que sou
Poeta escritor
Filho de cantador
Mas não aprendi cantar.

Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.

Com a caneta
Começo a escrever
Que é pro povo ler
Fato que vou narrar
Vi um gato preto
Dentro do fogo a míngua
Morreu me dando língua
Por não poder miar.

Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.

Sou lá da roça
Do sítio Comboeiro
Cidadão brasileiro
Fechado é meu lugar
Fui vaqueiro
Derrubei boi no mato
E peguei touro chato
Com corda de laçar.

Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.

Fui bom de foice
Machado e roçadeira
Queimei a capoeira
Pra no inverno plantar
No fim da safra
Colhi milho e feijão
E catei o algodão

Pra em casa armazenar.

Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.

Não admito
O tal depredador
Que se diz caçador
Animais maltratar
Que usa foice
Pra fazer derrubada
Com fogo faz queimada
Pra poluir o ar.

Voa Sabiá
Do galho da laranjeira
Que a pedra da baladeira
Vem zoando pelo ar.

Eu sou da paz
E defensor da terra
Contra quem faz a guerra
Pra o povo matar
Eu tenho fé
No meu Deus criador
No Cristo Salvador
Que o mal vai se acabar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.962 - UM POUCO DE QUASE TUDO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 01 2016 e música:

Muita coisa eu escrevi
De cada coisa um pouquinho
Também fiz de quase tudo
Pisei em ponta de espinho
Andei por estrada larga
Por vereda e caminho.

Recebi e dei carinho
Mas também já causei dor
Abracei fui abraçado
Recebi e dei amor
Jamais toquei instrumento
E nunca fui cantador.

Sou poeta escritor
Gosto muito de escrever
Sou de tradição poética
No verso faço valer
Eu amo a literatura
E gosto muito de ler.

Pois eu aprendi a ler
Sem frequentar uma escola
Só quatro meses de aulas
No terreiro joguei bola
Depois de velho aprendi
Tirar versos da cachola.

Minha língua desenrola
Quando faço locução
Fui bom no cabo da foice
Na colheita do algodão
Bom no golpe do machado
E na debulha do feijão.

No mato fui campeão
Na profissão de vaqueiro
Bravo no cabo da enxada
Na corrida fui ligeiro
Ótimo pra fazer cerca
Na colher fui bom pedreiro.

Com a arma fui acerteiro
No tamanho sou graúdo
Sou amigo da verdade
Na conquista eu iludo
Eu sou apena o que sou
Um pouco de quase tudo.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

1.961 - SE SER RICO NÃO FOR BOM SER POBRE É MUITO PIOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 01 2016 e música:


Eu nunca me senti rico
Sempre vivi na pobreza
Portanto a vida de pobre
Eu conheço com certeza
Quem sabe um dia irei
Viver também na riqueza
.
Pois a vida de nobreza
Eu pretendo conhecer
Mas pra alcançar a riqueza
Eu não sei como fazer
Com o dinheiro que ganho
Não dar pra enriquecer.

Eu sei o que é sofrer
De quem vive na desgraça
Só os ricos vivem bem
Ser pobre não vejo graça
Se a riqueza nunca vem
A pobreza nunca passa.

Pois não há maior desgraça
De querer e não poder
O rico possui de tudo
Pobre fica no querer
Enquanto o rico goza
O pobre vive a sofrer.

Se eu pudesse escolher
Escolheria a riqueza
Pois já me sinto cansado
Desta vida de pobreza
Eu preciso descobrir
Se é bom viver na nobreza.

Eu já tentei na pobreza
Ter uma vida melhor
Quanto mais tento crescer
Mais estou ficando menor
Se ser rico não for bom
Ser pobre é muito pior.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.960 - NA HORA DA REFEIÇÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 01 2016 e música:


É muito bonito se ver
Na hora da refeição
Vinte gatos a comer
Deliciosa ração.

Todos os dias bem cedo
Reúno a gatarada
Para comerem sem medo
Ração na minha calçada.

Meus bichanos animados
Por mim são mui bem cuidados
Com balanceada ração.

Minha alegria manifesta
Ao ver os gatos em festa
Na hora da refeição.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.959 - PICOLÉ COM CHUVA NÃO DAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 01 2016 e música:


Hoje amanheceu chovendo
Chuva fina sem parar
Por causa de tá chovendo
Hoje não vou trabalhar
Vendo picolé na rua
Picolé com chuva não dar.

Enquanto ela não parar
De casa não vou sair
Pois está fazendo frio
Tenho que me prevenir
Vou escrever poesias
Versando me divertir.

Muito bem posso ouvir
O barulho no telhado
A biqueira está pingando
Deixando o solo molhado
O sol está escondido
E o céu muito nublado.

Estou mui bem enrolado
Com um grosso cobertor
Pois a chuva trousse o frio
Mandou embora o calor
Aproveito pra escrever
Versos no computador.

Eu dou graças ao Senhor
Por ter de nós se lembrado
Acabando com a seca
Que muito tem castigado
Nosso sertão nordestino
Que agora tá bem molhado.

O roçado está plantado
A semente está nascendo
Com o molhado que tem
O plantio vai crescendo
Com o mato orvalhado
A floresta enverdecendo.

Fico aqui escrevendo
Ao invés de trabalhar
Pois se eu sair na chuva
Picolé vai se molhar
Se molhando descongela
Picolé com chuva não dar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

1.958 - POETA SERTANEJO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 91 2016 e música:


Eu tenho satisfação
Quando começo escrever
Escrevo pra depois ler
Toda minha narração
Sou poeta apaixonado
E humilde e dedicado
Gosto muito do que faço
Versando faço enredo
Sem moleza e sem medo
Versejo sem embaraço.

Eu nasci lá no sertão
Numa humilde casinha
É de taipa a casa minha
Na beira do estradão
Nela viveram meus pais
Ela não existe mais
Só ruínas no lugar
Saudades tomam meu peito
Eu logo irei dar um jeito
Pra minha terra voltar.

Com meus queridos irmãos
Foi lá que eu me criei
Muitos anos trabalhei
E criei calos nas mãos
Lá fiz um pouco de tudo
Eu saí de lá graúdo
Pra trabalhar na cidade
Lá fora a vida foi dura
Fui à busca de aventura
Só encontrei dificuldade.

Ainda quando criança
Fiz o primeiro repente
La na roça em hora quente
Trabalhei com esperança
Lutei com cavalo e gado
Das ovelhas com cuidado
Fazendo prosa e gracejo
Tornei-me um menestrel
Fazendo verso e cordel
Sou poeta sertanejo.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.957 – MOURÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 01 2016 e música:


Eu sou bom na poesia
E cantador valentão
Escrevo com harmonia
Com a caneta na mão
Eu gosto de versejar
De escrever e cantar
Desafio em mourão.

Sou ilustre cidadão
Deste torrão brasileiro
Eu sou filho do sertão
Lá do sítio Comboeiro
Cearense de Acopiara
Uma terra rica e cara
De povo hospitaleiro.

Joguei bola no terreiro
Botei vaca no curral
No mato fui bom vaqueiro
E corri no matagal
Cortei melosa no peito
Fui aboiador perfeito
Na minha terra natal.

Do meu berço natural
Hoje eu guardo saudade
Eu troquei o matagal
Para morar na cidade
Deixei a minha palhoça
Pra não trabalhar na roça
Vendi a propriedade.

Digo com sinceridade
Inda lembro do sertão
Hoje moro na cidade
Mas tenho recordação
Da minha terra querida
Donde nasci para vida
Pra escrevê-la em mourão.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.956 - MÁ VIZINHA PURITANA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 01 2016 e música;

Pois Eu tenho uma vizinha
Que se diz muito bacana
Acha-se muito direita
Por tudo ela se dana
Aos outros pode enganar
A mim ela não engana.

Com atitude profana
De todo mundo reclama
Por se achar tão perfeita
Seu ódio em mim derrama
Com seu orgulho idiota
Inda vai cair na lama.

Só quer ser uma madama
Da alta sociedade
Com sua voz irritante
Quer impor autoridade
Não passa duma encrenqueira
Na nossa comunidade.

O que ela é na verdade
Solteirona vitalina
Mulher da terceira idade
Inda se acha uma menina
Jamais teve amor na vida
Morrer solteira é sua sina.

A metida e granfina
Ao lavar sua calçada
Puxa a água da dela
Na minha deixa empoçada
Toda sujeira da casa
Aqui na minha é jogada.

E se sente incomodada
Quando começo a cantar
Ao dar descarga no banheiro
Ela começa azoar
E encrenca com os gatos
Se na calçada eu deixar.

Até se eu assoviar
Esta vizinha se dana
Se eu bato na parede
De raiva ela me esgana
Não sei o que fazer com
Má vizinha puritana



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

1.955 - VOLTOU CHOVER NOVAMENTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 01 2016 e música:


Voltou a chover de novo
Aqui em Acopiara
Também voltou o meu povo
Ter felicidade rara.

A terra está molhada
O sertanejo contente
Ao ver a roça plantada
Alegra-se toda gente.

Levei a chuva todinha
Molhei a roupa que tinha
Mesmo assim estou contente.

Digo em versos sem alarde
Hoje no cair da tarde
Voltou chover novamente.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 17 de janeiro de 2016

1.954 - NASCI PARA SER POETA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 01 2016 e música:


Nasci para ser poeta
Ser poeta escritor
Não nasci pra ser profeta
E nem pra ser cantador.

Eu vivo de escrever
Poema e mais poema
Assim cumpro meu dever
Sem causar nenhum problema.

Gosto de poetizar
De escrever e relatar
A leitura me completa.

Escrevo versos rimados
Polidos metrificados
Pois nasci pra ser poeta.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.953 - VOCÊ É MEU DESPRAZER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 01 2016 e música:


Tudo que tento fazer
Você sempre me reprova
Quando penso que aprova
Você me dar desprazer
Procuro fazer no jeito
Mas você bota defeito
Em tudo que vou fazer
Tento buscar seu aprovo
Mas me reprova de novo
Você é meu desprazer.

Sou poeta escritor
Escrevo pra te agradar
Mas quando vou lhe mostrar
Você não me dar valor
Até cantando é assim
Diz que eu canto ruim
Também não sei escrever
Não assiste meu programa
Que eu jamais vou ganhar fama
Você é meu desprazer.

Se alguém me elogia
O chama de puxa saco
Diz que eu sou muito fraco
Péssimo em poesia.
Que o trabalho que faço
Fala que sou um fracasso
Que meu dinheiro não ver
Nem sequer eu sei falar
Que nunca aprendi andar
Você é meu desprazer.

Ao invés de me ajudar
Você me desestimula
Com tudo me encabula
Sempre quer me derrubar
Quando formo um novo plano
Você me dar desengano
Na vida não vou vencer
Pois poeta escritor
No Brasil não tem valor
Você é meu desprazer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 16 de janeiro de 2016

1.952 - – É EU QUEM É O CULPADO.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra: 16 01 2016 e música:


Se não sabe vou dizer
Pois é você quem começa
Pra brigar você tem pressa
Você é um desprazer
Por tudo inventa intriga
Faz confusão forma briga
Diz que sou desmantelado
Ai vem a confusão
Da nossa separação
É eu quem é culpado.

Você fala que eu não presto
Que eu não estou com nada
Que por mim é maltrata
Estou cansado sou um resto
Com seus gritos me afronta
Sou igual barata tonta
Sou lerdo abestalhado
Imprestável e bobão
Da nossa separação
É eu quem é culpado.

Faz tudo pra me irritar
Que eu vivo a sua custa
Com palavras me assusta
Vive a me difamar
Meus pertences desarruma
Você diz que eu me suma
Me deixa descontrolado
Andando na contramão
Da nossa separação
É eu quem é culpado.

Só não diz que eu sou santo
Vive a me condenar
Viver comigo não dar
E reclama quando canto
Que o que ganho é pouco
Que eu estou ficando louco
Que sou um desoculpado
É contra minha profissão
Da nossa separação
É eu quem é culpado.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

1.951 - VERGONHA NA CARA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 15 01 2016 E MÚSICA:


Não adianta tentar
Viver a vida com ela
Ela não me considera
Faz de mim escravo dela

Acha-se a superiora
De tudo é a chefona
Tenho que obedecê-la
Pois ela quem é a mandona.

Só ela tem voz altiva
E tem de ser obedecida
Tanto humilha como pisa
Acha-se dona da vida.

Quando chego do trabalho
Não abre a porta pra mim
Faz tudo que é confusão
Só eu quem é o ruim.

Há muito tempo cansei
Por ela ser escravizado
Dos seus desmando agora
Estou sendo libertado.

Eu vou viver minha vida
Da forma que eu quiser
Agora sou independente
Daquela ingrata mulher.

O mundo é infinito
E nele quero ser feliz
Vou sair do domínio dela
Pra deixar de ser infeliz.

Vou buscar em outros braços
Remédio que cura e sara
Vou fazer de tudo para
Criar vergonha na cara.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

1.950 - QUERO VIVER SOZINHO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 13 01 2016 e música:


Eu quero viver sozinho
Não quero mulher comigo
Botar outra em seu lugar
Seria grande castigo.

Não deu certo com você
Com outra também não dar
Enquanto viver sozinho
Não há de quem reclamar.

Eu quero viver sozinho
Sem ninguém pra perturbar
Eu saio à hora que quero
E não tem hora pra voltar.

Durmo a hora que quero
Não há pressa pra levantar
Vivo da forma que quero
Sem satisfação pra dar.

Sou livre independente
Pois não pertenço a ninguém
Eu amo a liberdade
Sou livre e vivo bem.

Não tenho obrigação
Nem dever pra com ninguém
Eu tenho livre arbitre
Pra fazer o que me convém.

Na minha casa há paz
Não há confusão nem briga
Vivo num mundo tranqüilo
Sem enrasca e sem intriga.

Não tenho com quem brigar
É confortado o meu ninho
Pra viver independente
Eu quero viver sozinho.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

1.949 - GOSTARIA DE ENTENDER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 12 01 2016 e música:


Gostaria de entender
Porque que largou de mim
Qual objetivo em fim
Para ir morar sozinha
O que você tem em mente
Para me dar o desprezo
A ti você me fez preso
Mesmo sem ser mulher minha.

Dei-lhe todo meu carinho
Ofertei-lhe meu amor
Em troca me deste a dor
Pro resto da minha vida
Enquanto te quero bem
Amor sincero e paixão
Já você com a traição
Deixa minha alma ferida.

Eu não sei por que motivo
Nem sequer por qual a razão
Sem amor nem compaixão
Você mutilou meu peito
Você feriu minha alma
Machucou meu coração
Com a tua ingratidão
Matou um amor perfeito.

Por tudo que fez comigo
Eu exijo explicação
O objetivo a razão
Estou querendo saber
Sei que temos livre arbitre
Pra fazer o que quiser
Que realmente você quer
Gostaria de entender.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.948 - NÃO HÁ MAIS O QUE FAZER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 12 01 2016 e música:


Fiz de tudo que podia
Pra livrar o casamento
Dei a mão a palmatória
Suportei o sofrimento
Agüentei todos abusos
Feito naquele momento.

Mas você não me ouviu
Optou pela liberdade
Sacrificou nosso amor
Você de livre vontade
Preferindo a gandaia
Ao invés da castidade.

Com a tua decisão
O meu eu desmoronou
Busquei todas as maneiras
A todas você negou
Vive a vida que escolheu
Está colhendo o que plantou.

A vida que você vive
Não é a que eu sempre quis
Não pode negar que eu
Tentei lhe fazer feliz
Enquanto que você sempre
Quis me fazer infeliz.

Não me parece feliz
Nesta mesa embriagada
Pelo que eu vejo você
Está muito amargurada
Com a consciência pesada
Por ter sido derrotada.

Parece-me arrependida
Confessando seu sofrer
Não é fácil para mim
Mas eu preciso dizer
Escolhestes seu destino
Não há mais o que fazer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 10 de janeiro de 2016

1.947 - VOU BUSCAR NOUTRO ALGUÉM.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 01 2016 e música:  


Vou buscar noutro alguém
A minha felicidade
Pois naquela mulher
Só tive infelicidade
No seu coração de pedras
Ela só guarda maldade.

Tive a infelicidade
De lhe dar o meu amor
Que se aproveitou de mim
Para com ódio e rancor
Descarregar sua ira
Em cima deste sofredor.

Pois esta terrível dor
Que o meu peito flagela
Jamais me faz esquecer
O amor que tenho por ela
Quanto mais me faz sofrer
Mais lembro os carinhos dela.

Levo uma vida singela
Sem amor e sem carinho
Minha casa é um vazio
É triste o meu caminho
Não sei como acostumar
Viver a vida sozinho.

A quem dei o meu carinho
Nunca me amor e quis bem
Preciso duma mulher
Que me ame sem desdém
A minha felicidade
Vou buscar noutro alguém.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.