sábado, 18 de agosto de 2018

2.349 - É O QUE NOSSO POVO ESPERA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 08 2018 e música:


Algumas pessoas no mundo
Tem mania de grandeza
Não vou generalizar
Uma coisa tenho certeza
Pessoas dessa estirpe
É doente por natureza.

No hospital da cidade
Uma enfermeira arrogante
Mal educada, imbecil,
Reclamona, ignorante.
Exibicionista hipócrita
Não há outra semelhante.

Eu nunca ouvir falar
Nem jamais presenciei
O que ocorre aqui
Eu jamais imaginei
O que o povo reclama
Desta vez eu comprovei.

É obrigação do médico
Quando ao trabalho chegar
Sair de quarto em quarto
Os pacientes visitar
Entrevistar e ouvir-los
Pra poder os medicar.

Os médicos deste hospital
Estão fazendo ao contrário
Confortados na poltrona
Elaboram o calendário
Fazem a prescrição médica
Lá mesmo no prontuário.

Cabe a nós denunciar
Ao prefeito da cidade
Que o/ atendimento aqui
É uma calamidade
Não suportamos mais tantas
Irresponsabilidade.

Se caso for necessário
Eu vou buscar meu direito
Lá no Ministério Público
Se o meu caso for aceito
Punir os irresponsáveis
Pra trabalharem direito.


O prefeito há tomar
Uma atitude severa
Chamar estes profissionais
Ter uma conversa sincera
Pra melhorar a saúde
É o que nosso povo espera.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2,.348 - NÃO GOSTO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 08 2018 e música:


Eu Não gosto de sol quente
Pode gostar quem quiser
O sol queima a pele da gente
Livrem-se dele quem puder.

Não gosto de cabelo grande
Nem cabelo arrepiado
Cabelo solto se expande
E me deixa irritado.

Não gosto de ventania
O vento me agonia
Com o ruído me desgosto.

Sou assim não vou mudar
Ninguém me fará gostar
Daquilo que eu não gosto.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

2.347 - PARA A VIDA DESPERTAR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 08 2018 e música:


Há se eu podesse agora
Ia embora da cidade
Ia morar sem demora
Na minha natalidade.

Ia de vez pro sertão
Pra não sair mais de lá
Lugar sem poluição
Viver sem lembranças de cá

Dormir acordar cedinho
Ouvindo o passarinho
No arvoredo a cantar.

Ver nascer o novo dia
Com amor paz e alegria
Para a vida despertar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.346 - UM DIA QUANDO MORRER.


Autor: Erivaldo Alencar

Letra: 01 08 2018 e música:

Sou poeta nordestino
Poetizo desde de menino
Seguidor do meu destino
Cearense cabeça chata
Nascido lá no sertão
Amante do meu torrão
Andando na contramão
Criado no meio da mata.

Um profissional da roça
Resido numa palhoça
Comigo não há quem possa
Porque sou estrategista
Aqui eu faço o que quero
A maldade eu não tolero
Por quem não vem não espero
Na perda somo conquista.

Como católico romano
Sou o terror do tirano
Na vida eu não profano
Por que sou crente em Jesus
Maiores desejos meus
É conviver com ateus
Com a palavra de Deus
Levá-los a santa luz.

O mundo está repleto
Em cada canto um inseto
Aqui assino um decreto
Extinguindo com a guerra
Vou pedir ao Pai Eterno
Pra acabar com o inferno
Pra nos mandar bom inverno
Com água e fartura na terra.

Sei que não sou o maior
Também não sou o menor
Claro não sou o melhor
O pior também não sou
Vivo a vida a trabalhar
Pra meu dinheiro ganhar
Sem tempo pra descansar
Roubar de ninguém não vou.



Sou um cara previdente
Amigo de toda gente
Na caneta sou valente
Gosto de ler e escrever
Todos podem acreditar
Sou poeta popular
Sou vou parar de rimar
Um dia quando morre.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.345 - NÃO TEM MESMO JEITO PRA NÓS.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra.31 07 2018 e música;


Não tem mesmo jeito pra nós
Vivemos a vida brigando
Separa se junta separa
E outra vez nós se juntando.

É que você briga por tudo
Vive reclamando atoa
Que vai largar esta vida
Para viver numa boa.

Já chega de viver presa
Requer sua liberdade
É maior e dona de si
Quer poder e autoridade.

Para fazer o que quer
Sem homem para impedir
Ir e vir como quiser
Beber, jogar, divertir.

Todos os dias da semana
Corre comigo de casa
Com raiva saio levo tudo
Mas a tristeza me arrasa.

Mutuamente arrependidos
Não sabemos viver a sós
Chorando me quer de volta
Não tem mesmo jeito pra nós.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.344 - VIVER COM VOCÊ NÃO DAR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 28 07 2018 e música;


Sinceramente gostaria
Continuar com você
Infelizmente não posso
Vou lhe dizer o porquê.

Dum certo tempo pra cá
Se transformou completamente
Se tornou insuportável
A convivência da gente.

Tu já não és mais a mesma
Mulher doce e carinhosa
Se tornaste uma mulher
Mui possessiva e nervosa.

Você reclama de tudo
E briga até com o vento
Tenho me esforçado mas
Viver assim não aguento.

Com palavras difamatórias
Me agride a todo instante
Na sua boca eu não presto
Sou inútil e ignorante.

Quando chego do trabalho
Só me recebe com brigas
É contra tudo que faço
Me deixa pelas amigas.

Até já perdi as contas
Que de casa me expulsou
Até dá a impressão
Que seu juízo acabou.

Sinto muito em lhe dizer
Isto vai se acabar
Vou embora para sempre
Viver com você não dar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.343 - DESABAFO NO QUADRÃO.


Ator: Erivaldo Alencar.

Letra: 02 08 2018 e música:


Que adianta querer
Ter à vontade e não ter
As condições e poder
Cumprir com a obrigação
Eu não sou mais um menino
Sou crescido e tenho tino
Por eu ser tão pequenino
Desabafo no quadrão.

O eu criança passou
A juventude acabou
A velhice em mim chegou
Roubou-me a disposição
Vivo a vida a fingir
Passo meu tempo a mentir
Dizendo nada sentir
Desabafando em quadrão.

A cabeça está doendo
O meu coração sofrendo
Parece que estou morrendo
Mas ninguém ver isso não
Sinto meu sangue fervendo
As minhas pernas doendo
Por ver meu corpo tremendo
Desabafo no quadrão.

Diabete me faz sofrer
Sinto a coluna doer
A vista escurecer
E aumentar minha pressão
São duas hérnias de disco
Nos esporões eu não trisco
Da bursite me arrisco
Desabafar no quadrão.

Eu sou um pobre poeta
Que poesia interpreta
Talvez de forma incorreta
Sem ouvir opinião
Tenho o meu próprio sistema
Faço cordel e poema
Se eu causar algum problema
Me desculpo no quadrão.



A vida é muito boa
Só quem da vida enjoa
Ou leva uma vida atoa
Se suicida então
Sei que não sou poliglota
Também não sou idiota
Diante de uma derrota
Desabafo no quadrão.

No tempo que eu fui vaqueiro
Montado no meu campeiro
Peguei touro mandingueiro
Nas quebradas do sertão.
Hoje tou velho e cansado
Deixei a lida de gado
Pra esquecer meu passado
Desabafo no quadrão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.