terça-feira, 28 de setembro de 2021

2.807 - ACOPIARA CEM ANOS DE EMANCIPAÇÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 28 09 2021 e música:

 

 

Parabéns, parabéns Acopiara

A querida terra do lavrador

Lugar atraente de beleza rara

Abençoada por nosso Senhor.

 

Situada no alto da colina

As margens do Rio Quincoê

Quem bebe de sua água cristalina

Jamais se esquecerá de você.

 

È destaque no interlan cearense

E orgulho do acopiarense

Terceiro maior produtor de algodão.

 

Terra de sol forte e povo acolhedor

Felicito a terra do lavrador

Pelos cem anos de emancipação.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

2.806 - QUE PATATIVA É PRO ASSARÉ.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 27 09 2021 e música:

 

 

Sou poeta escritor cordelista

Nascido na terra do lavrador

Poemista, genealogista.

Ativista, contista, pesquisador

Poetizar minha maior paixão

É fértil a minha inspiração

Tenho fé em Jesus de Nazaré

Como se ver eu tenho a mente clara

Um dia serei para Acopiara

Que Patativa é pro Assaré.

 

Não é fácil, mas não é impossível.

Tenho as virtudes que Patativa tem

Com precauções tudo se é possível

Nos meus trabalhos sempre defendo o bem.

Minha terra em primeiro lugar

Defendo-a por onde que eu passar

Em poesias o que minha terra é

Orgulha-me sua beleza rara

Um dia serei para Acopiara

Que Patativa é pro Assaré.

 

Ele nasceu em Serra de Santana

E eu lá na fazenda Comboeiro

Foi o maior da terra brasiliana

E eu também sou poeta brasileiro

Foi defensor do povo nordestino

Vou também seguindo o mesmo destino

Da família Alencar ele é

Minha identificação é clara

Um dia serei para Acopiara

Que Patativa é pro Assaré.

 

Não sou hipócrita faço poesias

O dom poético foi Deus quem deu

O que escrevo eu dou garantias

Exploro bem aquilo que é meu

Não escandalizo tenho respeito

Expressar que sinto tenho direito

Jamais navegarei contra a maré

Sou feliz por versar está na cara

Um dia serei para Acopiara

Que Patativa é pro Assaré.

 

Com humildade um dia eu chego lá

Por todos eu serei reconhecido

Acreditem ou não quem viver verá

Este poeta por todos aplaudido

Ele foi rei da poesia matuta

Como tal sou poeta de conduta

Pra ele é claro tiro meu boné

Ele fez balseiro eu fiz coivara

Um dia eu serei  para Acopiara

Que Patativa é pro Assaré.

 

Tem gente que diz ser ele analfabeto

Patativa foi sábio autodidata

Foi repentista poeta completo

Fez do repente ciência exata

Não faço repente somente escrevo

Pelo que sinto dizer me atrevo

Confiante em Jesus de Nazaré

Como poeta minha alma declara

Um dia serei para Acopiara

Que Patativa é pro Assaré.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 19 de setembro de 2021

2.805 - TRABALHO POR PRECISÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 19 09 2021 e música:

 

 

Que sinto não é normal

Pois nunca senti igual

Uma moleza total

Meu corpo está tomando

A coluna está doendo

Minha voz está tremendo

Pelo jeito que estou vendo

Termino não agüentando.

 

Ficar em casa não dar

Eu tenho que trabalhar

Para dinheiro ganhar

E garantir meu sustento

Sou cidadão brasileiro

Trabalho o dia inteiro

Pra ganhar algum dinheiro

E comprar meu alimento.

 

Sou idoso aposentado

Mas estou endividado

Com meu salário minguado

Não cobre minha dispeza

Mesmo estando adoentado

Não posso ficar parado

Trabalhar sou obrigado

Pois sou refém da pobreza.

 

Sem casa para morar

Com aluguel pra pagar

Água e luz para quitar

Falta alimento na mesa

Ouço a mulher reclamando

Quase tudo está faltando

O que você tá ganhando

Não está dando pra dispeza.

 

Pobreza me faz assédio

Sem dinheiro pro remédio

Para aumentar o meu tédio

Eu não vejo solução

Eu trabalho sem parar

Sem tempo pra descansar

Mas tenho que aguentar

O peso do ganha pão.

 

Sou poeta escritor

Um cara trabalhador

Trabalho com muito amor

Na venda de picolé

Mesmo estando doente

Vou enfrentar o sol quente

Pra atender meu cliente

De dar certo vou com fé.

 

Subo e desço ladeira

No asfalto e buraqueira

Cortando lama e poeira

Empurro o carro com a mão

A venda tá muito pouca

A minha voz está rouca

Enfrento uma crise louca

Trabalho por precisão.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

2.804 – O PÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 15 09 2021 E MÚSICA:

 

 

Que adiante em minhas costas bater

E dizer que estou ficando famoso

Se não tem nada pra me oferecer

Faz-me ficar muito mais receoso.

 

Sou poeta e já fui entrevistado

Por rádio, jornal e televisão

Meu blogger bastante visualizado

Na internet grande repercussão.

 

Confesso grandes emoções senti

Pelos elogios que eu recebi

Agradeço de todo meu coração.

 

Fiquei mais conhecido tenho certeza

Mas continuo na mesma pobreza

Pior é que a fama não garante o pão.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 12 de setembro de 2021

2.803 - NÃO SEI QUANDO VAI CHEGAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música;

 

 

Bem distante ouço um som

Duma banda barulhenta

Poluindo o ambiente

Meu coração se atormenta.

 

Em casa tudo escuro

Está faltando energia

Não sei até quando vai

Estou perdendo meu dia.

 

Já vem desde as nove horas

E das cinco já passou

Sem luz em minha casa

Meu dia desmoronou.

 

Estão trocando os cabos

Sem pressa para trocar

Já está chegando a noite

Não sei quando vai chegar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.802 - NÃO TEM A QUEM RECORRER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

A mulher que tanto amo

Não se encontra comigo

Sem ela perto de mim

Sinto-me correr perigo.

 

Igual ave sem destino

Eu me encontro perdido

Sem saber o que fazer

Vejo-me desprotegido.

 

Eu a busco em todo canto

Não consigo encontrá-la

Só em pensamento a vejo

É impossível tocá-la.

 

Ela está muito distante

Sua voz não posso ouvir

Nem sequer seu próprio corpo

Junto ao meu posso sentir.

 

O telefone está mudo

Não tenho como ligar

Ela também não me liga

Ficamos sem nos falar.

 

Triste sem com quem falar

Sinto o coração doer

Em uma tarde fatídica

Não tem a quem recorrer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.801 - COMO QUE VOU ESQUECER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

O meu amor viajou

Para fins de tratamento

Mas depois que ela se foi

Fiquei no esquecimento.

 

Ela sempre me jurou

Amar-me eternamente

Logo na primeira chance

Esqueceu-me completamente.

 

Ligou-me recentemente

Pedindo-me ‘por favor’

Dizendo pra esquecê-la

Pois já tinha novo amor.

 

Marcou-me profundamente

Quase a ponto de morrer

A mulher de minha vida

Como que vou esquecer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.800 – VIUVINHA.

 

Autor: erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Viuvinha deixe de choro

O mundo não acabou

O teu marido morreu

Mas você viva ficou.

 

Estou aqui ao seu lado

Para o que der e vier

Receba-me por marido

Receberei por mulher.

 

Não viva mais do passado

Pois o passado morreu

Renasça pra nova vida

Venha casar-se com eu.

 

Prometo lhe dar amor

Enquanto me acarinha

Você casando comigo

Não vai mais ser viuvinha.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.799 - DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Sei que tu não acreditas

Na minha seriedade

Farei o que for possível

Por tua felicidade.

 

Eu te amo de verdade

Tu és tudo para mim

De minha parte querida

Nosso amor não terá fim.

 

Eu vou te fazer feliz

Custe a mim o que custar

Estando pertinho a ti

Outra jamais vou amar.

 

O que sinto por você

Não encontro explicação

O amor que tenho é do

Fundo do meu coração.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.798 - CURTINDO A MINHA DOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Debaixo da cajarana

O nosso amor começou

Eu me4 entreguei a você

E pra mim se entregou.

 

Nós sempre nos encontrávamos

Debaixo da cajarana

Mas nossa felicidade

Só durou uma semana.

 

Esqueceste das promessas

Por outro se apaixonou

Pra sombra da cajarana

Você nunca mais voltou.

 

Você está muito feliz

Ao lado dum novo amor

E eu aqui na cajarana

Curtindo a minha dor.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.797 - ME ABANDONOU.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Naquela casinha simples

Em que nós fomos morar

Onde a felicidade

Durou pouco pra acabar.

 

Bons tempos que nós passamos

Um do outro bem juntinho

Sem atropelo sem brigas

Morando no mesmo ninho

 

De forma inesperada

Mudaste completamente

Aquela mulher amável

Tinha outro em sua mente.

 

As brigas eram constantes

Você de mim abusou

Deixou a casinha simples

Foi embora e me deixou.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.796 - COM ELA ME CASEI.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Encontrei uma menina

Debaixo do juazeiro

Pegando juá maduro

Pra seu amor verdadeiro.

 

Quando me viu assustou-se

Seu rosto empalideceu

Esqueceu seu namorado

Para meus braços correu.

 

Confesso fiquei surpreso

Pra assim se comportar

Retribui seu abraço

Seu rosto pus a beijar.

 

Saímos de braços dados

Pra minha casa a levei

Deixou o seu namorado

E com ela me casei.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.795 - PURITANO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Hei você que gosta de reclamar

Que para você tudo está errado

Reclama mas não sabe como arrumar

Que se acha um puritano sagrado.

 

Cala-te a boca se veja primeiro

Pois você não tem nada de puritano

Tu és um linguarudo fofoqueiro

Tens língua ferina coração tirano.

 

Com tua boca suja diz o que quer

Que venha você de onde vier

É o pior do lixo e sem respeito.

 

Você não tem nada de puritano

Sem prestígio algum é um desumano

Que vive em tudo botando defeito.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.794 - MAIS UNIÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 E MÚSICA:

 

 

Sou poeta escritor

Da terra do lavrador

Poetizo com amor

Sou amigo do saber

Gosto fazer poesia

Minha maior alegria

Escrever com harmonia

Pra aquele que quiser ler.

 

Eu sei que não sou letrado

Mas me sinto preparado

Pra dar conta do recado

Tenho bom conhecimento

Sei que não sou o maior

Também não sou o menor

Busco fazer o melhor

Explorando meu talento.

 

Não sou poeta mofino

Deus deu-me este dom divino

Eu já não sou mais menino

Versejo com consciência

Gosto ler e escrever

Poesia me dar prazer

Faço dela meu lazer

Minha fonte de ciência.

 

Nela dou opinião

E sem discriminação

Dou recado e sugestão

Dou parecer para o bem

Sou poeta cordelista

Pesquisador, poemista

Crítico, genealogista

E trabalhador também.

 

Sou amigo do amigo

Respeito meu inimigo

Com ninguém eu me intrigo

E a todos dou atenção

Sou amigo da verdade

Digo com seriedade

A nosso sociedade

Tem que ter mais união.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.793 - EU AMO A MINHA TERRA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 12 09 2021 e música:

 

 

Eu  amo a minha terra

O meu velho pé de serra

Minha garganta não emperra

Quando dela vou falar

Eu subo o mais alto monte

Contemplando o horizonte

Bebendo água da fonte

O ar puro a respirar.

 

A muito tempo a deixei

Novo horizonte busquei

Mas jamais esquecerei

A minha terra querida

Pra qualquer lugar que eu for

Serei o seu defensor

A terra que tenho amor

É a que me deu a vida.

 

É lá onde os passarinhos

Constroem seus belos ninhos

Cuidam bem dos filhotinhos

Livrando dos predadores

Onde a chuva cai no chão

Relâmpago faz clarão

E estremece o trovão

Alegrando os produtores.

 

Óh minha terra querida

A ti darei minha vida

Com a alma dolorida

Eu tive que lhe deixar

Pra muito longe parti

Novos caminhos segui

Mas nunca te esqueci

Pra sempre vou te amar.

 

De vez em quando vou lá

Mas vou ficando por cá

Estou planejando já

Voltar pro meu pé de serra

Para rever minha gente

Tomar banho ao sol quente

Disse e digo novamente

Eu amo a minha terra.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

2.792 - MINHA VIDA NO PASSADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra:: 10 09 2021 e música:

 

 

Ainda tenho lembrança

Da minha vida no passado

De tudo quanto passei

Ainda estou lembrado

Tempo que não volta mais

Que tá no peito guardado.

 

Reviver nosso passado

É novamente viver

Qualquer que seja o detalhe

Jamais se pode esquecer

Comparar com o presente

Faz melhor se conhecer.

 

Eu jamais vou esquecer

Os caminhos que passei

A casa onde nasci

Lugar onde me criei

E a minha terra querida

Que há muito tempo deixei.

 

Mas hoje me recordei

Do meu pé de juazeiro

E do pé de cajarana

Lá no final do terreiro

Tinha em frente da casa

Um pequeno Pau-pereiro.

 

Naquele enorme terreiro

Com meus amigos brinquei

Bolas de meias e seringa

Bolas de couro joguei

Peteca e jogo de bila

Grandes momentos passei.

 

De ciranda eu brinquei

Passa anel e casamento

Das brincadeiras de rodas

Lembro a todo o momento

Do trisca e do passa passa

Tudo era divertimento.

 

Não esqueço um só momento

Das boiadas nas estradas

O grito da mãe-da-lua

As festivas madrugadas

Dormir ao som do chocalho

E acordar com as passaradas.


Das noites de trovoadas

O tiritar da biqueira

Brilho forte do relâmpago

E o ronco da cachoeira

Riachos em enxurradas

E o roço da capoeira.

 

O florir da catingueira

Da época da plantação

Da capina do roçado

Da colheita do feijão

E as disputas ferrenhas

Da colheita do algodão.

 

O chororô do carão

Pedindo a Deus pra chover

O dueto das cauãs

Ver o dia amanhecer

Seriemas em dueto

E o lindo entardecer.

 

Também não posso esquecer

Da noite a escuridão

Da lua da cor de prata

Prateando o meu sertão

Das corridas de cavalos

Da poeira no estradão.

 

Ver chuva cair no chão

Das história do Caipora

Tirar o leite e beber

Leite mugido na hora

Levar o gado pro pasto

Ouvir o nambu que chora.

 

Despertar com o sericora

Por as cabras no chiqueiro

Aboiar e ouvir

O aboio do vaqueiro

Curar borrego e cabritos

Cedo varrer o terreiro.

 

Lembro quando fui vaqueiro

E da lida com o gado

Tudo isto e muito mais

Está no peito guardado

Choro sempre ao lembrar

Da minha vida no passado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

 

 

 

 

domingo, 5 de setembro de 2021

2.791 - BUSCAR LÁ FORA OPORTUNIDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 04 -9 2021 e música;

 

 

Acopiara você não me quer mais

Me expulsas, tenho que ir embora.

Irei deixar a terra dos meus pais

Como estranho buscarei viver lá fora.

 

Estou cansado de tanto sofrer

Dos problemas não encontro saída

O que passo  ninguém ouve ninguém ver

Buscarei lá fora a terra prometida.

 

Tou triste por tomar esta decisão

Tenho que ir não tenho outra opção

Tentar lá fora minha felicidade.

 

Deixo a terra que nasci fui criado

Mediante ao descaso sou obrigado

Buscar lá fora oportunidade.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

2.790 - EM CINZAS FOI TRANSFORMADA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 09 2021 e música:

 

 

No lugar eu nasci tinha

Uma planta que chorava

Sobre a terra a noitinha

Suas lágrimas derramava.

 

A frondosa catingueira

A noite molhava o chão

Transformada em fogueira

Numa noite de São João.

 

A catingueira chorosa

De uma forma criminosa

Teve sua vida ceifada

 

Pela violência humana

Numa chama desumana

Em cinzas foi transformada.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.