domingo, 22 de abril de 2012

1.036 – A VERDADE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 27 10 2009 e música; 06 11 2009.


Eu vou expor para o povo
Todo meu conhecimento
Vou descrever a verdade
Não distorço nem invento
Como não sou repentista
Eu uso meu instrumento.

Sentado ou caminhando
No bolso levo caneta
Tiro versos da cachola
Eu descrevo meu planeta
Não sou o fiscal do mundo
Nem poeta de proveta.

O mundo em que vivemos
Perdeu sua direção
Foi tomado pelo mal
De gente sem compaixão
Que tá levando o mesmo
No rumo da perdição.

Os políticos desonestos
Nasceram para enganar
Usando lindas palavras
Diz que vão nos ajudar
Eles fazem tudo para
Nosso dinheiro roubar.

A vida tá muito dura
Pra quem vive na pobreza
Em casa faltando tudo
No mundo da incerteza
Uns na miséria sem nada
Outros com tanta riqueza.

O sertanejo coitado
Se sente desassistido
Faz a comida pro outros
Mas não é reconhecido
Trabalha de sol a sol
Sem futuro garantido.

O prefeito da cidade
Quando tem bom coração
Tenta ajudar o povo
Que passa por privação
Mas vêm os almofadinhas
Derramar nosso feijão

Muito esforço tem feito
O governo da nação
Pra ajudar o camponês
Sem o tirar do sertão
Aparecem os tramelas
Para nos roubar o pão

Há alguns vereadores
Sem compromisso com nada
Invés de fiscalizar
Quer ter sua bolsa inchada
Fica do lado do contra
Só fazendo Palhaçada.

O governo do estado
Dando uma de machão
Pra aumentar as finanças
Busca com perseguição.
Multa os trabalhadores
Que tentam ganhar o pão.

Judiciário também
Deixa-me preocupado
Com as dependências cheias
De processos atrasados
Carente de pessoal
Eles não vão ser julgados.

No Congresso muitas leis
Estão pra ser aprovadas
As Pecs que lá tramitam
Estão sendo engavetadas
Preocupam-se com coisas
Sem importância de nada.

Não temos mais segurança
Nem na rua nem no lar
Bandido faz o que quer
Na terra espaço e mar
Mas quando eles vão preso
A lei os manda soltar

Aonde quer que nós vamos,
Deparamos com lixão
Já não se tem mais ar puro
Devido à poluição
Derrubadas e queimadas
Provocando erosão.

A terra estar morrendo
Por causa da humanidade
Que em nome do progresso
Comete barbaridade
Neste meu depoimento
Só descrevi a verdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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