quinta-feira, 30 de julho de 2020

2.630 - VOCÊ NÃO AMA NINGUÉM.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 30 07 2020 e música:


Diz que é louca por mim
Mas não posso acreditar
Tu estás mentindo sim
Faz tudo pra me enganar.

Sempre a mesma ladainha
A mesma história de amor
Não sou teu, tu não és minha.
Esqueça-me, por favor.

Amor em ti não existe
Mesmo assim você persiste
De me querer tanto bem.

Sem eu diz que vai morrer
Só diz isto por dizer
Você não ama ninguém.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 26 de julho de 2020

2.629 - NUM MUNDO COM PRECONCEITO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 26 07 2020 emúsica:


Que prazer que posso ter
Vivendo assim como vivo
Trabalhando sem poder
Para me manter ativo.

Trabalho no que não gosto
Tenho o que não quero ter
Tento agradar, mas desgosto.
E só vivo por viver.

Já perdi a paciência
De ver tanta violência
Sem eu poder dar jeito.

Com meu instinto voraz
Ser feliz não sou capaz
Num muito com preconceito.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 25 de julho de 2020

2.628 - ORGULHO DE SER ALENCAR II.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 07 b2020 e música:


Sei que não sou muita coisa
Reconheço meu lugar
Sou poeta aposentado
Que continua a trabalhar
Mas uma coisa eu tenho
Orgulho de ser Alencar.

Nem precisa pesquisar
Pra encontrar grandes valores
Família de grandes vultos
Tem poetas e escritores
Presidente da república
Militares e cantores.

Senadores da república
Cantadores repentistas
Tem políticos e heróis
Músicos e romancistas
Grandes revolucionários
Sacerdotes e jornalistas.

Leonel e seus irmãos
No Brasil veio morar
Lá de Exu para o mundo
Jamais alguém vai negar
Que aonde estiver
É da família Alencar.

Sabemos nossas origens
Viemos do mesmo lugar
Conste ou não no sobre nome
Jamais alguém vai negar
Com certeza todos temos
Orgulho de ser Alencar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

quarta-feira, 22 de julho de 2020

2.627 - EU NASCI PRA SER POETA II.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 07 2020 e música:


Eu nasci pra ser poeta
Sou poeta brasileiro
Cearence cabeça chata
Nascido no Comboeiro
Da querida Acopiara
Versejo  pro mundo inteiro.

Sou de família poética
De fértil inspiração
Orgulho-me em trazer
No sangue esta tradição
Família de grandes vultos
Da nossa amada nação.

Eu sou o poeta do povo
Escrevo pro povo ler
Com mui singularidade
Versejar tenho prazer
Só pararei de escrever
Um dia quando morrer.

Eu não sou mais que ninguém
Orgulho-me em ser poeta
Escrevendo poesias
Até me vejo profeta
Poesia é dom divino
Poesia me completa.

Deus me deu a poesia
Jesus a inspiração
Agradeço ao Criador
Por fértil imaginação
E a Jesus por escrever
Coisas do meu coração.

O que seria de mim
Sem o dom da poesia
Com ela me emociono
Tenho prazer e alegria
Dela faço meu lazer
Renasço pro novo dia.

Sei que não sou o maior
Também não sou o menor
O melhor também não sou
Como não sou o pior
Eu nasci pra ser poeta
Busco fazer o melhor.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.626 - MEU DESTINO É VERSEJAR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 07 2020 e música:


Se meu destino é versar
Vou cumprir com destino
Nem com a morte vou parar
Pois sou poeta com tino.

Gosto fazer poesia
Pois Deus me deu este dom
Faço e dou garantia
Versejar limpo é bom.

Comprometi-me com Deus
Que jamais em versos meus
Eu irei escandalizar.

Eu faça sucesso ou não
Afirmo de coração
Meu destino é versejar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.625 - RUA VAZIA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra 21 07 2020e música:


O dia  está nublado
A temperatura fria
Eu vou andando apressado
Em uma rua vazia.

Na rua não há ninguém
Somente o vento soprando
Eu busco encontrar alguém
Sequer ouço alguém falando.

Vejo-me em um deserto
Nem de longe nem de perto
Não encontro companhia.

Enquanto ninguém desperta
Vou andando em alerta
Por uma rua vazia.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 10 de julho de 2020

2.624 - É TRISTE, MAS É VERDADE.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 06 07 2020 emúsica:


Eu nasci no Comboeiro
Num lugarzinho Fechado
Numa casinha de taipa
Eu nasci e fui criado.

Com doze anos de idade
Noutra casa fui morar
Casa feita de tijolos
Naquele mesmo lugar.

A velha casa de taipa
Erguida as margens da estrada
Ruiu-se e caiu por terra
No lugar não há mais nada.

Nossa casa de tijolos
Também teve o mesmo fim
A terra não é mais nossa
Só saudade existe em mim.

Junto a casa de tijolos
Casa de taipa que construí
Também não existe mais
Mas dela não esqueci.

O açude de água doce
Que meu avô construiu
Encontra-se abandonado
Como está nunca se viu.

A casa do tio Assis
Ar margens duma estrada
Reformei e morei lá
Totalmente abandonada.

O açude dos Beneditos
Tá coberto pelo mato
E a barragem de cal
Dela não há nem retrato.

O Riacho do Fechado
O orgulho da redondeza
Guardo lembranças dos banhos
Tomados na correnteza.

A casa da Cantonília
Com o tempo caiu também
O açude ao seu redor
Esquecido ao além.



Cada de Geraldo Sarmento
Também desapareceu
E a casa da Mãe aninha
Com ela também morreu.

A casa de Chico Amâncio
Sem ninguém não resistiu
E a casa de Pedro Amâncio
Abandonada sumiu.

A casa do Zé Ferreira
Encontra-se em ruínas
E a de Maria Vicente
Também teve mesmas sinas.

Casa do tio Lourival
Dela já não há mais nada
A casa do Joaquinzinho
Não há mais nem torroada.

Casa de padrinho Joaquim
Ao tempo não resistiu
A de Tereza e a Cícera
Desmoronou e caiu.

Casa do Adelson Carneiro
Há muito tempo morreu
A de Raimundo Benedito
Também desapareceu.

A casa que meu avô
Construiu com muita fé
A mesma que Floro morou
Ainda está de pé.

Aquela grande aroeira
Situada na baixada
Foi derrubada e queimada
Dela não existe mais nada.

Lajedo do Xiquexique
Tá coberto pela mato
Na cachoeira barulhenta
Só existe unha de gato.

A aroeira do açude
O fogo a devorou
E o angico do curral
Alguém cortou e queimou.

O coqueiro do açude
Foi cortado e queimado
O mesmo aconteceu
Com o do riacho do fechado.



Lá não mora mais ninguém
Quem não morreu foi embora
Fechado virou deserto
Só existe mato agora

Lágrimas avançam meu rosto
No coração a saudade
Sinto muito em dizer
É triste, mas é verdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.