domingo, 30 de agosto de 2020

2.641 - PARAÍBA CIDADE POR CIDADE.



Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 30 08 2020 e música:


Eu saí do Ceará
Pra andar em outro estado
Já contei tudo por cá
E me sinto obrigado
Outro estado percorrer
Fazer o leitor conhecer
O que existe de verdade
Vou abaixo vou arriba
Vou mostrar a Paraíba
Em cidade por cidade.

Vou sair de João Pessoa
Em busca de Cajazeiras
Monte Horebe e Lagoa
Santa Rita e Bananeiras
Campina Grande e Sapé
Santa Luzia e Cuité
Remígio e Araruna
São José de Piranhas, ingá
Tavares e Taperoá
Fagundes e Uirauna.

Bayeux, Sousa e Pombal
Alagoas Grande e Belém
Mamanguape e Areial
Brejo do Cruz, Gurinhém
São Bento e Guarabira
Alhandra e Natuba
Serra Branca, Itatuba
Pedra Branca, Caturité
Curral de Cima, Conceição
Mãe D’Água, Patos e Gurjão
Bonito de Santa Fé

Queimadas e Boqueirão
Itapororoca, Mari
Sossêgo e Damião
Caraúbas e Pariri
Olivedos, Salgadinho
Arara, Juazeirinho
Alagoa Nova, Sumé
Serra Branca e Mogeiro
Nova Floresta Monteiro
Curral Velho e Santo André.

Catolé do Rocha, Juru
Trunfo e Marcação
Água Branca, Mulungu
E Baía da Traição
Riacho dos Cavalos, Emas
Poço Dantas e Coremas
São Sebastião do Umbuzeiro
Congo e Barra de Santana
Bom Sucesso, Itabaiana
E São José dos Cordeiros.

São Vicente do Seridó
Desterro e Pedra Lavrada
São Mamede e Jericó
Cacimbas,  Imaculada
Casserengue, Cuitegi
Olho d’Água e Picuí
Cachoeira dos Índios, Condado
Santa Cruz e Boa Vista
Brejo dos Santos, Paulista

Pedra de Fogo, Riachão
Lagoa Seca, Aroeiras
Esperança e Assunção
Borborema, Cabaceiras.
Logradouro, São Bentinho
São Francisco, Sertãozinho
São Domingos, Ibiara
Boa Ventura, Teixeira
Quixaba, Nova Palmeira
Serra Redonda, Caiçara.

São José da Lagoa Tapada
Malta, São Miguel de Taipu
Zabelê cidade amada
Solânea e Pitimbu
São João do Rio do Peixe
Saudade eu tenho de feixe
Baraúna e Pilar
Santa Inês e Cubati
Pedro Régis, Igaracy
Ouro Velho, Aguiar.

Serra Grande, Frei Martinho
Lastro, São José do Bom Fim
Tacima, Nazarezinho
Cabedelo e Capim
Prata, Santana de Mangueira
Cacimba de Areia, Carrapateira
São Domingos do Cariri
Pilões, São José de Caiana
Serra da Raiz, Serrana
São José do Sabugi.

São João do Cariri
São José de Espinharas
Soledade, Araçagi
Tenório tem belezas raras
Alcantil, Jacaraú
Nova Olinda, Camalaú
Passagem, Alagoinha
Rio Tinto, Massaranduba
Maturéia, Pirpirituba
Várzea, Santa Terezinha

Cruz do Espírito Santo, Pocinhos
Cacimba de Dentro, Montadas
Aparecida, Pilõezinhos
Serraria e Duas Estradas
Riachão do Bacamarte
Alegria em toda parte
Riachão do Poço, Amparo
São João do Tigre, Manaíra
Algodão de Jandaíra
Conde cidade bela é claro.


Juripiranga, Matinhas
Areia, Puxinanã
Caxixola, Cajazeirinhas
Mato Grosso, Caaporã
São Sebastião de Lagoa de Roça
Gado Bravo, Cidade Nossa
São José do Brejo do Cruz
Joca Claudino, Santa Rosa
Lucena cidade prosa
Diamante,cidade luz.

Lagoa de Dentro, Piancó
Livramento, Catingueira
Caldas Brandão, Juncos do Siridó
Santa Cecília é de primeira
Itaporanga, Princesa Isabel
E Barra de São Miguel
Belém do Brejo do Cruz
Santana dos Garrotes, Marizópolis
São José dos Ramos, Vieirópolis
Salgado de São Felix, Bom Jesus

Poço de José de Moura
E São José de Princesa
Em Umbuzeiro tem lavoura
Maritaca uma beleza
Riacho de Santo Antonio é bela
Areia de Baraúnas zela
Lá de Bernardino Batista
Viajei pra outra terra
Cuité de Mamanguape encerra
O trabalho deste artista.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.640 - POETA DA NATUREZA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 30 08 2020 e música:

Deus me deu o dom divino
Dom de fazer poesias
Deste dom eu faço uso
A todas as horas dos dias
Falar sobre a natureza
Enche-me de alegrias.

Dom de fazer poesias
Tem que se usar com nobreza
Usar de todos os esforços
Em defesa da natureza
Devastar a natureza
É covardia e fraqueza.

Eu adoro a natureza
Dela eu sou defensor
Protejo suas riquezas
Com dedicação e amor
A natureza faz parte
Da obra do Criador.

Como poeta escritor
Eu tenho a obrigação
Proteger a natureza
Com amor e devoção
Lutar com unhas e dentes
Contra sua devastação.

Descrevo com o coração
As belezas que ela tem
A natureza é vida
É amor é paixão
Quem a busca destruir
É monstro sem compaixão.

Representa o coração
Do Deus pai o criador
Natureza é manto vivo
Do vivente o cobertor
É a aliança do Mestre
Em vida com o pecador.

Como fiel protetor
Tenho que ter a grandeza
Ela maior patrimônio
Disto eu tenho certeza
Reconhecidamente sou
Poeta da Natureza.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

2.639 - COM OUTRO ELA FOI JANTAR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 08 2020 emúsica:

Botei lenha no fogão
Milho botei na panela
Torrei tocinho de porco
Misturei cravo e canela
Hoje a noite em minha casa
Pra poder jantar com ela.

Eu convidei minha bela
Para vir jantar comigo
Fiz tudo do melhor gosto
Pois conheço do artigo
Preparei pra recebê-la
Com carinho em meu abrigo.

Não esqueci nenhum artigo
Botei fava mulatinho
Eu preparei minha mesa
Com muito amor e carinho
Comprei velas coloridas
Pra receber meu benzinho.

Eu também comprei bom vinho
Não deixei nada faltar
Ansioso eu esperava
A minha bela chegar
Botei tapete no chão
Pra meu benzinho passar.

Deu a hora de chegar
Mas ela não apareceu
O tempo passava lento
Sem saber o que aconteceu
Quando chegou um amigo
E assim falou pra eu.

Ouça-me amigo meu
Peço não te atormentar
Eu a vi toda arrumada
E em um carrão entrar
A mulher que tu esperas
Com outro ela foi jantar.

Sem querer acreditar
Não segurei e chorei
Com raiva joguei no lixo
O jantar que preparei
Inconsolado por perdei
A mulher que tanto amei.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.638 - POETA ALENCARINO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 08 2020 emúsica:


Sou poeta alencarino
Conheço a  minha raiz
O lugar onde nasci
Meu estado e meu país
Minha cidade querida
Onde busco ser feliz.

No Brasil sou da matriz
Leonel de Alencar
Seguido de Leonel filho
Vindo do Exu o lugar
Francisco Gomes Alencar
No Ceará veio morar.

Maria Gomes Alencar
Também deu continuidade
Antonio Aires Afonso
Homem de dignidade
Antonio Aires de Alencar
Aqui comprou propriedade.

Comboeiro localidade
Na querida Acopiara
Maria Pereira Alencar
Construiu família rara
O Julio Aires Pereira
De personalidade cara.

Daqui de Acopiara
Julio foi vereador
Agricultor comerciante
Repentista cantador
Eu tenho orgulho de tê-lo
Como amigo e genitor.

Sou poeta escritor
Escrever é meu destino
Orgulho ser Alencar
Uma família de bom tino
Afirmo com segurança
Sou poeta alencarino.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 23 de agosto de 2020

2.637 - NO BANCO DA PRAÇA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 23 08 2020 e música:


Com a caneta não mão
Estou num banco da praça
Na sombra dum benjamim
Um tanto quanto sem graça
Sem ter nada pra fazer
Olhando o povo que passa.

De Jesus quero uma graça
Pra chegar onde almejo
Com Fé no filho de Deus
Grande vitória eu vejo
Pra conseguir o que quero
No barco de sonhos velejo.

Eu aproveito o ensejo
Pra louvar meu salvador
E assim conclamar com fé
Meu supremo protetor
Com sua graça infinita
Fazer de mim vencedor.

Ao Cristo faço louvor
Ao seu nome eu bem dizei
Cristo o filho de Deus
Herdeiro do grande rei
Ó mestre de todos mestres
O meu eu te ofertarei.

Até hoje eu só sonhei
Continuo firme sonhando
Pois nada tem sido fácil
Mas permaneço buscando
Contrito em Deus criador
Em sonhos vou levitando.

Estou firme observando
Cada pessoa que passa
Movimentos e sentidos
Que cada pessoa faça
Enquanto não vem à hora
Fico no banco da praça.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

domingo, 16 de agosto de 2020

2.636 - QUE ADIANTA SER POETA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 16 08 2020 e música:


Que adianta ser poeta
Se não tenho admiradores
Ter blogger de poesias
Se não tenho seguidores
Escrevendo pra eu mesmo
Não posso somar valores.

No mundo dos sonhadores
Tenho sonhado em crescer
Busco daqui e dali
Se Deus me favorecer
Com luta fé e esperança
Espero um dia vencer.

Jamais vou desvanecer
Com o meu objetivo
Pra o mundo da poesia
Inda continuo vivo
Enquanto vida tiver
Continuarei ativo.

A memória é meu arquivo
Onde guardo o meu saber
O melhor aplicativo
Que tenho enquanto viver
O acervo da sabedoria
Levarei quando morrer.

Quero a vida viver
Buscando fazer o bem
Eu sou defensor da vida
Não faço mal a ninguém
Quero um mundo ao meu alcance
E aos dos outros também.

Minha visão vai além
Do alcance da humanidade
Minha busca é incessante
Da vida em felicidade
Em poesias velejo
Rumo à eternidade.

Com toda sinceridade
Agradeço ao Criador
Por me dar o dom poético
Ser poeta sonhador
Amo fazer poesias
E escrevo com fervor.



Sou poeta escritor
Adoto próprio sistema
Para fazer poesias
Comigo não há problema
Não copiar de ninguém
A perfeição é meu lema.

Estabeleço o esquema
Na hora de versejar
Não critico meus colegas
Sempre procuro ajudar
Busco sempre incentivar
Que criticar e difamar.

Às vezes fico a pensar
A causa do insucesso
Tanto que tenho lutado
Para alcançar o sucesso
Em todas as tentativas
Não obtive progresso.

Tenho tristeza em excesso
E às vezes desmotivado
Tudo tem sido difícil
Acho-me desventurado
Busco de todas maneiras
Não chego a bom resultado.

Não sou poeta afamado
Mas tenho buscado ser
Versando tento fazer
O mundo me conhecer
E realizar meus sonhos
Com a poesia viver.

Eu gostaria de ver
Meus trabalhos publicados
Por editoras de nome
Tenho desejos frustrados
Por ser pobre como sou
Pago por estes pecados

Meus versos são bem rimados
Mas ninguém se interessou
Pra imprimir meus trabalhos
Ninguém não me procurou
Sem ajuda os meus sonhos
Realizar eu não vou.

Minha vez inda não chegou
Dos sonhos realizar
Enquanto minha vez não chega
Me conforme em esperar
Que adianta ser poeta
Que só vive de sonhar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.635 - POESIAS POR CONSOLO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 15 08 2020 e música:


O sol está muito quente
Enfrento intenso calor
Este sol abrasador
Queima a pele da gente
Mas tenho que enfrentar
Pois preciso trabalhar
Para ganhar meu sustento
Eu trabalho o dia inteiro
Pra ganhar algum dinheiro
Pra comprar meu alimento.

Sou cidadão brasileiro
Infelizmente sou pobre
Trabalho pra gente nobre
Assim ganhar meu dinheiro
No trabalho não lambanço
Meu corpo pede descanso
Mas não posso descansar
Do trabalho sou fiel
Embora sendo cruel
Eu jamais posso parar.

Sou homem trabalhador
Exerço profissão cara
Nas ruas de Acopiara
De picolé vendedor
No trabalho uso a fé
Vender muito picolé
A todas as horas do dia
Pra noite quando chegar
Poder meu lucro contar
Minha maior alegria.

A vida tem muitas voltas
Meio as ruas tortuosas
Lúgubre e perigosas
Velejando sem escoltas
Com responsabilidade
Percorro toda cidade
Com cautela e respeito
Sem propagandas maldosas
Com palavras carinhosas
Sem fugir do meu direito.

Gosto muito trabalhar
Mas não gosto do que faço
Sou vítima do fracasso
Mas não vou desanimar
Por ser o futuro escuro
Eu tenho que dar o duro
Pra poder sobreviver
Em Deus tenho confiança
Cultivando a esperança
Um dia irei vencer.

Eu não paro um só instante
Em todo canto da cidade
Eu busco a felicidade
Se ela existe está distante
Minha vida é um sonho
Não consigo o que proponho
Destino me faz de tolo
Para não me entristecer
Busco ler e escrever
Poesias por consolo


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 9 de agosto de 2020

2.634 - NUVEM PASSAGEIRA.

 

Autor; Erivaldo Alencar.

 

Letra: 09 08 2020 e música:

 

 

Vejo uma nuvem passageira

Passeando no céu azul

No infinito sem fronteira

Correndo de norte a sul.

 

Estendi minhas mãos pro céu

Tentando a nuvem pegar

A nuvem igual fino véu

Cuidou de mim se afastar.

 

O vento fazendo regaço

A nuvem rola no espaço

E vai sem deixar poeira.

 

Sinto pranto no chão caindo

Vendo a nuvem sumindo

Volte nuvem passageira.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.633 - CHORÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 09 08 2020 e música:

 

 

Não é verdade que homem não chora

Não chora sem motivos pra chorar

Mas quando tem uma mulher que adora

Ao perdê-la não suporta sem chorar.

 

Não importa que me chamem de chorão

Ninguém no mundo não conhece a minha dor

Choro pois no peito tenho um coração

Que sofre desvairado de amor.

 

A mulher que amo por outro se engraçou

Sem eu dar motivos me abandonou

Por consolo deixou-me a solidão.

 

Solitário vou seguindo meu caminho

Um infeliz sem amor sem carinho

Tendo que aturar chamar-me de chorão.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

2.632 - QUEM FUI, QUEM SOU OU VOU SER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 07 07 2020 e música:

 

Eu nasci cá no sertão

Fui um garoto de sorte

Quando tinha vinte anos

Meu pensamento era forte

Hoje com setenta e um

Sou o sobejo da morte.

 

Eu enfrentei o sol forte

Na roça eu trabalhei

No terreiro da fazenda

Bola de meia joguei

Com meus irmãos e amigos

A mocidade gozei.

 

Boa semente plantei

Com aminha vizinhança

Dela, bom fruto colhi.

E cresci na esperança

De um dia quando adulto

Ser do meu pai semelhança.

 

Em Deus tinha confiança

Dum dia ser vencedor

Buscar meus objetivos

Crente em Deus Criador

Com honestidade e humildade

Firme em Cristo Salvador.

 

Sempre lutei com amor

Buscando me proteger

Das maleficências do mundo

Tentando o bem fazer

Com Deus em meu coração

Pra vida em paz viver.

 

Para o respeito eu ter

Antes busquei respeitar

Sem falar mal de ninguém 

Denegrir ou difamar

Amar ao meu adverso

E a ninguém ultrajar.

 

Sempre busquei trabalhar

Pra de ninguém depender

Viver minha própria vida

Deixar os outros viver

Assim todos saberão

Quem fui, quem sou ou vou ser.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.631 - JÁ NÃO SEI MAIS O QUE FAÇO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 0707 2020 E MÚSICA:

 

 

Eu nasci no Comboeiro

Terra de beleza rara

Distrito de São Paulinho

Um lugar de terra cara

No querido Ceará

Cidade de Acopiara.

 

O poeta se depara

Num sentimento profundo

A saudade invade o peito

De onde sou oriundo

Eu deixei a minha terra

Para conhecer o mundo.

 

Estou ficando corcundo

Com o aumento da idade

Nos meus setenta e um anos

Perdi minha mocidade

Com o peso da existência

Perco minha mobilidade.

 

Guardo com sinceridade

Lembranças da minha terra

Os caminhos que passei

Do meu velho pé de serra

Da casa onde nasci

Saudade no peito encerra.

 

Sai do meu pé de serra

Para morar na cidade

Como jovem aventureiro

Busquei a felicidade

Não adquiriu fortunas

Mas aumentei minha idade.

 

Enfrentei diversidade

Por este mundo composto

Não tive muito sucesso

No que havia proposto

No lugar da alegria

Eu só encontrei desgosto.

 

Derramei suor do rosto

Para conquistar espaço

Vi meus sonhos se perderem

E a beira do fracasso

Pra sair do infortúnio

Já não sei mais o que faço.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.