quarta-feira, 30 de novembro de 2022

3.081 - VENDER PICOLÉ NA RUA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 11 2022 e música;

 

 

Vendo picolé na rua

Foi Deus que me preparou

Porque que vou ter vergonha

Se é isto que eu sou.

 

Vneder picolé nas ruas

É muito dispendioso

Pra enfrentar o sol quente

Precisa ser corajoso.

 

Saio de casa bem cedo

Disposto e com alegria

Só se vende picolé

Nas horas quentes do dia.

 

Não se vende picolé

Nas horas frias do dia

Q!uanto mais quente o sol

Mais a gente negocia.

 

Pra trabalhar no sol quente

Tem que ter disposição

Queima a pele e a orelha

Ferve o sangue e o coração.

 

Preguiçoso ou quem tiver

Bom zelo da pele sua

Não vai sair no sol para

Vender picolé na rua.

 

 

Francisco Erivaldo Pèreira Alencar.

3.080 - NÃO PODE SER BOM SUJEITO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 11 2022 e música:

 

 

Porte-se como9 cidadão

E aprenda respeitar

Que terás minha atenção

E assim possa te escutar.

 

Nós temos que respeitar

Para sermos respeitados

Temos que aprender falar

E assim sermos educados.

 

Quem não tem educação

Não pode ser cidadão

Gente assim não tem proveito.

 

É direito e dever

Quem não educado ser

Não pode ser bom sujeito.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.079 - LUTO PRA GANHAR O PÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 27 11 2022 e música:

 

 

É um domingo comum

Muita preguiça me dar

É um dia de descanso

Más não posso descansar

Devido ser muito pobre

Obrigo-me a trabalhar.

 

Eu trabalho pra ganhar

O meu pão de cada dia

Não tenho reserva alguma

Que me dê a garantia

Por não puder descansar

Me vingo na poesia.

 

Trago em minha companhia

O dom que o Deus me deu

Dom de fazer poesias

Um dom que é todo meu

Quando eu vou trabalhar

O dom também vai com eu.

 

A coragem Deus me deu

E nãovou disperdiçar

Farei aproveitamento

Pois tenho que trabalhar

Só trabalhando consigo

O meu dinheiro ganhar.

 

Quando a noite chegar

Então eu descansarei

O dinheiro do apurado

Eu contabilizarei

Agradecido a Deus

Muito feliz dormirei.

 

De rua em rua andarei

Pra meu picolé vender

Não posso parar no tempo

Tenho muito o que fazer

Nos intervalos eu busco

Poesias escrever.

 

Jamais vou esmorecer

Esta é minha profissão

Vou gritando pelas ruas

Más sem perder a razão

Sem tempo pra descansar

Luto pra ganhar o pão.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.078 - PRA VIVER COMO QUISER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 27 11 2022 e música:

 

 

Não tenho nada com isto

Cada um faz o que quer

Eu faço a minha vontade

Do jeito que eu quiser

Você tem inteligência

Pra viver como puder.

 

Viva como convier

Eu vou viver do meu jeto

Sou um cara inteligente

Mesmo não sendo perfeito

Eu irei fazer de tudo

Pra puder viver direito.

 

Opinião não aceito

Sou assim sempre serei

Eu só dependo de mim

Como sou tudo terei

Com o espírito positivo

Com fé em deus andarei.

 

Pois de nada temerei

Deus é o meu protetor

Creio no poder divino

Jesus é meu salvador

Com Deus e com Jesus Cristo

Me tornarei vencedor.

 

Sou poeta escritor

Poemista cordelista

Pesquisador e roceiro

Na poesia um artista

Digo sem medo de errar

Com Deus tudo se copnquista.

 

Sou um cara otimista

Amo a sinceridade

Trabalho todos os dias

Pra alcansar prosperidade

Luto com unhas e dentes

Com amor e dignidade.

 

Eu não carrego maldade

Nem sou um cara qualquer

Gosto da coisa correta

Me viro como puder

Todos temos livre arbitre

Pra viver como quiser.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 20 de novembro de 2022

3.077 - O POETA DE ACOPIARA

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 20 11 2020 e música;

 

Nasci lá no pé da serra

Lá no sítio Comboeiro

Sou cidadão brasileiro

E adoro minha terra

Distrito de São Paulinho

Lugar que tenho carinho

Terra de beleza rara

Sou filho de cantador

Declaro ser com amor

O poeta de Acopiara.

 

Sou Erivaldo Alencar

Cidadão acopiarense

Nordestino cearense

Quanto orgulho me dar

Ter nascido nesta terra

Longe de briga e guerra

Lugar duma gente cara

Pois nele Deus me botou

Orgulho-me dizer que sou

O poeta de Acopiara.

 

Acopiara é terra boa

Plantando de tudo dar

Lugar bom de se criar

Aqui ninguém vive atoa

De um povo de cultura

Terra de literatura

Onde o poeta declara

Aqui vivo com prazer

Tenho orgulho em ser

O poeta de Acopiara.

 

Eu escrevo poesia

Exaltando minha terra

Chapada baixio e serra

Da arte e da cantoria

Do poeta repentista

Aboiador, cordelista

Onde o progresso não para

Sem medo algum me atrevo

Deste modo me descrevo

O poeta de Acopiara.

 

Sou filho de repentista

E duma mulher guerreira

Boa mãe e companheira

Sou de família artista

Meu pai foi agricultor

Criador e vereador

Desta terra rica e cara

Não sou maior nem menor

Nem melhor nem pieo

O poeta de Acopiara.

 

Sou poeta escritor

Compositor musical

Palestrante de moral

De picolé vendedor

Defensor da natureza

Sou amante da beleza

Duma conversasão clara

Também sou pesquisador

Aceito ser com amor

O poeta de Acopiara.

 

Amo muito a minha terra

Dela eu sou defensor

Dos animais protetor

Meu lema não fazer guerra

Odeio a poluição

Amo a chuva e o trovão

A ciência que não para

Amo a vida e o bem viver

Faço tudo para ser

O poeta de Acopiara.

 

Eu detesto a mentira

Sou amigo da verdade

A responsabilidade

Violência me dá ira

Adoro a paciência

O amor e a prudência

Deus que não nos desampara

A arte e a fraternidade

Eu sou com dignidade

O poeta de Acopiara.

 

Gosto da sinceridade

E adoro trabalhar

Do vento e do luar

Respeito e da caridade

Amo o sol e o calor

Creio em Deus criador

A minha gente tão rara

Amo ao Cristo salvador

Versejo com muito amor

O poeta de Acopiara.

 

Contemplo o azul do céu

As estrelas e cometas

As galáxias e planetas

A neve formando um véu

Gosto da literatura

Defendo a agricultura

Tomara Senhor tomara

Meus sonhos realizar

E um dia me tornar

O poeta de Acopiara.

 

Sou um cara sonhador

De nada eu tenho medeo

O amor é meu degredo

Sou bravio e vencedor

Eu sei ler e escrever

Sou cumpridor do dever

Consevo uma visão clara

Sou um cara prevenido

Assim vou ser conhecido

O poeta de Acopiara.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.076 - POETA AFAMADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra;20 11 2020 e música:

 

 

Sou cidadão brasileiro

E poeta escritor

Nascido no Comboeiro

E filho de cantador

Sou poeta poemista

Repentista cordelista

Sonetista trovador.

 

Também sou agricultor

Nasci me criei a roça

Sou vaqueiro aboiador

Comigo não há quem possa

Eu vou contar meu segredo

Na vida só tenho medo

De mulher de fala grossa.

 

Quando chove a estrada empoça

Deixa os meus pés lavados

Mas caso pisar na poça

Meus pés ficam lameados

Quando chove no sertão

Alegra-se o povão

Bichos ficam animados.

 

Com os meus versos rimados

Descrevo a natureza

Em  papéis rabiscados

Eu mostro sua riqueza

Daqui do meu aposento

Admiro o firmamento

Com toda sua beleza.

 

Conto com a gentileza

De valguém tão poderoso

Confio em sua grandeza

Ele é justo e caridoso

Ele é dono do poder

E quem com fé Nele crer

Nele é vitorioso.

 

Jesus Cristo é glorioso

Caminho verdade e vida

Filho de Deus poderoso

Escoderijo e guarida

Meu refígio e guardião

É meu amigo irmão

A salvação prometida.

 

 

 

Vida eterna garantida

O perdão do meu pecado

A estrada é tão comprida

Por Ele sou carregado

Jesus é paz e amor

Com Ele sou vencedor

E poeta afamado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

3.075 - MEU PORTO SEGURO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 11 2020 e música:

 

 

Venha deitar comigo meu amor

Estou muito preciso de você

Quero dormir sentindo o teu calor

Sonhar feliz ao lado de ocê.

 

Uma coisa quero que saiba querida

Você é o meu tesouro maior

Meu presente, meu futuro, minha vida,

E a certeza duma vida melhor.

 

És a alegria que eu sempre quis ter

Felicidade, caminho e prazer

E a esperança dum melhor futuro.

 

Tu és luz que ilumina meu viver

Remédio que cura meu padecer

Minha rainha, meu porto seguro.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.074 – DE FALAR DE POESIAS.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 13 11 2020 e música:

 

 

Gosto fazer poesia

Poesia me faz bem

Como poeta escritor

Escrevo o que me convém

Uso minha inspiração

Escrevo com o coração

E não difamo ninguém.

 

Sem orgulho, sem desdém

Escrevo pro povo ler

Gosto muito do que faço

Provo que tenho saber

Tenho bom conhecimentp

Sou poeta de talento

Poetizar meu lazer.

 

Quem quiser me conhecer

Pode vir me procurar

Moro em Acopiara

Sou fácil de encontrar

Eu não moro no deserto

Pode vir chegar pra perto

E a minha mão apertar.

 

A porta não vou fechar

Nem também vou me esconder

Vou estar de porta aberta

Para a todos receber

Com todos vou conversar

De poesia falar

Ensinar e aprender.

 

O Deus vou agradecer

Por me dar tão belo dom

Dom de fazer poesias

Não há outro dom tão bom

Verso parado e andando

Em silêncio e cantando

E em casa ouvindo som.

 

Poesia é um dom

Que me enche de alegria

Sou amante do repente

E adoro cantoria

De cordel e recital

De canções e festival

De falar de poesia.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.073 - PARA MORAR NA CIDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra 08 11 2020 e música:

 

 

Ao olhar para aquela serra

Recor-me com saudade

Da minha querida terra

E da minha mocidade

 

Que bons tempos que vivi

Com meus irmãos e meus pais

Lá eu nasci e cresci

Temps que não voltam mais.

 

Inda guardo na lembrança

O meu tempo de criança

De amor e felicidade.

 

Óh terra que tanto amei

Um dia eu lhe deixei

Para morar na cidade.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.072 - ENVERDECER.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 08 11 2020 e música:

 

 

Em dois mil e vinte e dois

Em pleno mês de novembro

Chover tanto que choveu

Sinceramente não lembro.

 

Hoje sete de novembro

Aqui em Acopiara

Choveu e molhou a terra

Em nossa cidade cara.

 

Chover em novembro assim

Para mim é novidade

Tanto na zona rural

Como aqui na cidade.

 

Choveu forte com relâmpago

No céu o trovão bradando

Rios cheios ea  barragem

De lá do Cedro sangrando.

 

O açude do Carlinhos

Lacerdatambém sangrou

E a barragem Quincoê

Bastante água tomou.

 

Céu permanece nublado

Ameaçando chover

Com o molhado que tem

Mata vai enverdecer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

3.071 - A MALVADA SOLIDÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 04 11 202 e música:

 

 

Eu só quero uma pessoa

Pra ser dona do meu ninho

Com condição de me dar

Muito amor e carinho

E que esteja sozinha

Para ser minha rainha

E eu deixar de ser sozinho.

 

Cansei de viver sozinho

E viver abandonado

A mulher que tanto amo

Não está mais ao meu lado

Minha sina traiçoeira

Roubor minha companheira

E me deixou desprezado.

 

Sou um infeliz desgraçado

Que só vive por viver

Perdi a noção de vida

Não sei mais o que fazer

A vida dum solitárioi

É igual um funerário

Só tristeza e desprazer.

 

Não consigo esquecer

Aquela mulher cruel

Jurou-me fazer feliz

Com seu instinto infiel

Com outro ela foi embora

Só vim descobrir agora

Que ela não me foi fiel.

 

Por crer naquela infiel

Eu sofro barbaridade

Diante dom altar de Deus

Jurou-me fiodelidade

Não cumpriu com sua jura

Se meteu em aventura

Tirou-me afelicidade.

 

Destruiu sem piedade

O meu fragil coração

Sempre mentiu em dizer-me

Ser eu o seu amorzão

Por eu crer nesta topeira

Eu tenho por companheira

A malvada solidão.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.070 - NÃO POSSO FICAR PARADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 11 2022 e música:

 

 

Eu sou muito ocupado

Sem ter nada pra fazer

Do nada estou cansado

Más gosto a vida viver.

 

Busco daquei e dali

Na esperança de encontrar

Ninguém perdeu nada aqui

Como é que vou7 achar.

 

O sol está muito quente

Este calor tão ardente

Faz-me sentir sufocado.

 

Eu tenho que enfrentá-lo

Mesmo assim sem suportáq-lo

Não posso ficar parado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.069 - HOJE O DIA É TODO MEU.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 03 11 2022 e música;

 

 

Hoje o dia é todo meu

É o meu aniversário

A setenta e quatro anos

Está lá no calendário

Que eu nasci para a vida

Não pra fazer o contrário.

 

Não tenho adversário

Por que Deus está comigo

Em toda a minha idade

Deus foi meu maior amigo

Deu-me o dom da poesia

Com ele tudo consigo.

 

Em verdade assim digo

Em toda minha existência

Eu enfrentei desafios

Jamaqis usei violência

Sempre buscando a paz

O amor, respeito e prudência.

 

Eu passei por turbolência

Venci com dignidade

Passei momentos dificeis

Pra chegar a essa idade

Estou contando vitórias

Fazendo a minha vontade.

 

Nunca faltei com a verdade

Jamais difamei alguém

Eu amo a natureza

Quando posso vivo bem

Devoto a liberdade

Não menosprezo ninguém.

 

A todos eu quero o bem

E os trato com respeito

Eu gosto da coisa certa

Tenho amor ao perfeito

Desconjuro a mentira

E o oirgulho não aceito.

 

Reconheço o meu defeito

Amo a vida de verdade

Os desafios são muitos

Com responsabilidade

Hoje estou completando

Setenta e quatro de idade.

 

 

Cheguei a velhicedade

Aos duzentos vou chegar

Falta muito o que fazer

Não há como recusar

Somente vou morrer quando

Meus sonhos realizar.

 

Busco a felicidade

Pois a mim Deus prometeu

Inda irei viver muito

Eu com Ele, Ele com eu.

Agradeço a Deus por esse

Dia ser somente meu.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar