domingo, 28 de setembro de 2014

1.768 - A RAIVA QUE TENHO AGORA

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 09 2014 e música:


A raiva que tenho agora
Não há como justificar
Por dentro ela me devora
Por fora me faz queimar.

Pois quando mais precisei
Pra um sonho realizar
As pessoas que procurei
Teve o prazer de me negar.

Mas em Deus confiarei
Que logo realizarei
O sonho que me devora.

Quando ao sonho realizar
Certamente vai acabar
A raiva que tenho agora.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.767 - A MULHER QUE TANTO AMO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra:  28 09 2014 e música:

A mulher que tanto amo
Não está comigo agora
Sem motivos aparentes
Disse adeus e foi embora.

Se com ela era difícil
Sem ela é muito pior
Se meu mundo era pequeno
Sem ela ficou menor.

Na vida jamais pensei
Que um dia a fosse perder
Sua presença incomoda
Sua falta me faz sofrer.

Eu rezo todos os dias
Pra ela se arrepender
Do que fez e venha embora
Sem ela não sei viver.

Eu preciso dos seus beijos
Não vivo sem seu carinho
Preciso do seu amor
Pois não sei viver sozinho.

Acordado vejo teu vulto
Dormindo em sonho a chamo
Tou pronto pra receber
A mulher que tanto amo.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 27 de setembro de 2014

1.766 - EU JÁ ESTOU PERDENDO A FÉ.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 09 2014 e música:


Eu não sei porque motivo
Pra mim é difícil assim
Eu já busquei soluções
Mas continua ruim.

O que pra os outros é fácil
Para mim é intricado
Eu tento fazer o certo
No final sou malogrado.

No mundo em que eu moro
Não existe felicidade
É um mundo sem opções
Sem crenças e sem verdade.

Onde o pequeno não tem vez
Não tem amor nem perdão
Só o grande é quem manda
E é dono da situação.

É um mundo sem justiça
De um povo injustiçado
Quem tem o dinheiro manda
Liso nasceu pra ser mandado.

Reclamar não adianta
Pois tem que ser o que é
De um dia vencer na vida
Eu já estou perdendo a fé.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

1.765 - CIDADE QUE EU AMO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 09 2014 e música:


Gosto muito desta terra
Pois foi aqui que nasci
É a terra dos meus pais
Onde feliz eu cresci.

Onde passei minha infância
Com meus irmãos me criei
Onde eu aprendi a ler
E quando criança brinquei.

É bela e pitoresca
De uma plenitude rara
De majestosas colinas
Graciosa Acopiara.

Teus filhos a enobrece
Por ti meu amor derramo
As bênçãos de Deus espraia
Sobre a cidade que eu amo.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 13 de setembro de 2014

1.764 - SOU AMIGO DOS ANIMAIS

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 13 09 2014 e música:


Sou amigo dos animais
Os animais são meus amigos
Os animais são legais
Mas muitos são seus inimigos.

Atualmente tou criando
Dezoito lindos gatinhos
É mui grande a festa quando
Dou ração para os bichinhos.

Tenho uma cachorrinha
Um galo e uma galinha
Periquitos australianos

Eu cuido muito bem deles
Também converso com eles
Como se fossem meus manos.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

1,763 - NEM DEUS PODE ME AGRADAR.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra: 11 09 2014 e música:

Eu não gosto do sol quente
Porque queima a pele da gente
Tendo a pele queimada
Poderei ficar doente.

Também não gosto da seca
Porque seca é coisa séria
Na seca há falta dágua
Carestia, fome e miséria.

Eu não gosto quando chove
Porque o meu pé reclama
Além de molhar a gente
Há poças de água e lama.

Também não gosto do vento
O vento me causa medo
O vento revira tudo
Derruba casa e arvoredo.

Também não gosto do fogo
O fogo é muito quente
Com suas chamas ardentes
Queima a pele e mata a gente.

Também não gosto do frio
O frio me faz tremer
Preciso usar agasalho
Se eu não quiser morrer.

Eu não gosto da pobreza
O pobre é discriminado
Pobreza é sinal de miséria
O pobre é desconfiado.

Não gosto pegar ônibus
Ônibus só anda lotado
Empurra daqui e dali
Não gosto ser machucado.

Não gosto de avião
Porque só anda no ar
Pois quando cai não escapa
Um pra história contar.

Sou revoltado com tudo
Só vivo de reclamar
Se o que faço não me agrada
Nem Deus pode me agradar.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1762 – A VIDA TÁ POR UM FIO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 09 2014 e música:


A violência está grande
Desde a planície a serra
A vida tá por um fio
Aqui no planeta terra
Somente os acidentes
Matam muito mais que a guerra

Este poeta não erra
Por estes fatos narrar
As provas são evidentes
Não há como discordar
Por meios de noticiosos
Eu posso tudo provar.

Nada vai adiantar
Se alguém não quer mais viver
A vida é muito curta
Para tão fácil perder
Mesmo assim há muito gente
Por ai que quer morrer.

Não consigo entender
O que no mundo ocorre
Tentar contra a própria vida
Estando bom ou de porre
Por meio de suicídio
Há muita gente que morre.

Fato deste tipo ocorre
Sem motivo e sem razão
Com armas ou com veneno
E doutras formas então
Há gente que tira a vida
Com a sua própria mão.

Por causa de explosão
Muita gente tem morrido
Em vendavais e vulcões
Muitos já têm falecido
Também nas grandes enchentes
Muitos têm desaparecido.

Por todo tempo vivido
Muita imprudência eu noto
Até já perdi as contas
Dos acidentes que anoto
Todo dia morre gente
Em acidentes de moto.

Em clima de repúdio voto
Contra a tal imprudência
Dos bárbaros motoqueiros
Que provocam com violência
Acidentes por não saber
Dirigir com consciência.

Também usam a violência
Pra assaltar e roubar
Quem assalta são preguiçosos
Sem coragem pra trabalhar
Humilham e levam tudo
E terminam por matar.

A vida que Deus nos dar
Não tá tendo mais valor
Por nada ou quase nada
E por falta de amor
Por qualquer futilidade
Matam sem o menor pudor.

No trabalho com trator
Muita gente já morreu
E no cultivo da terra
Bom montante faleceu
No coice de pau cortado
Bem pouco sobreviveu

Também tenho visto eu
Absurdos de assombrar
Muitos são os acidentes
Acontecidos no mar
Num acidente marítimo
É difícil de escapar.

Também posso observar
Fatos que me dão tristeza
Barcos pequenos e grandes
Descerem na correnteza
Passageiros e tripulantes
Morrem sem qualquer defesa.

Na lagoa e na represa
Muitos morrem afogados
Por qualquer coisa atoa
Outros morrem enforcados
Sem qualquer explicação
Outros morrem envenenados.

Nós que somos os culpados
Pela poluição no mar
Os peixes estão morrendo
Devido ao lixo nuclear.
Por comer peixes doentes
A vida vai exterminar.

Os acidentes no ar
Em quedas de avião
Tira centenas de vidas
Numa mesma ocasião
Morre quem está voando
E quem tá firme no chão.

Em tombo de caminhão
Muita gente tem morrido
As batidas de automóveis
Deixam mortos e feridos
No corre corre da vida
Ninguém está protegido.

O povo enfurecido
Fazem manifestação
Chegam os penetras do mal
E fazem infiltração
Na quebradeira que fazem
Deixam mortos pelo chão.

Os assaltantes então
Empregam ação homicida
Levam tudo que encontram
Da vítima oprimida
Levados pelo demônio
Tiram da vítima a vida.

Nenhum valor tem a vida
Pros bandidos criminosos
É bastante olhar pra eles
Que já ficam furiosos
Com o efeito das drogas
Tornam-se impiedosos.

Estes monstros criminosos
Estão em todos os lugares
Têm causados muitas mortes
Na terra como nos ares
Provocando acidentes
Nos rios, lagos e mares.

As ondas altas dos mares
Também já tem feito morte
Quando avança sobre a terra
É preciso muita sorte
Para escapar com vida
O cara tem que ser forte.

De todas as formas a morte
Encontra-se sempre presente
Ela mata asfixiada
Quando o sol está quente
Também mata congelado
O pobre do indigente.

È mui difícil pra gente
Que trabalha em usinas
Em construção de edifícios
Em pedreira e nas minas
Também por balas perdidas
Em perseguições e chacinas.

Gente simples e granfinas
Em toda parte da terra
Inocentes da baixada
Das montanhas e da serra
Tão morrendo aos milhares
Em revolução e guerra..

O nosso planeta terra
Está pedindo clemência
Pois está incontrolável
A onda de violência
Pra conter estes abusos
Não é tomado providência.

Sabemos a conseqüência
Causada por derrubadas
A poluição do ar
Provocada por queimadas
Mortes de animais e gente
Por águas envenenadas.

Muitas mortes são causadas
Devido o uso do fumo
As outras drogas também
Tá nos tirando do prumo
Se não houver um controle
A vida vai perder o rumo.

É muito alto o consumo
Do álcool na bebida
A automedicação
Na sociedade é sentida
Ninguém ver que a degradação
Também tá levando vida.

A terra tá ressequida
Devido ao desmatamento
A água está secando
E sem o abastecimento
A vida na terra será
Extinta a qualquer momento.

Vemos o afastamento
Da água que core no rio
O manancial da terra
Está ficando vazio
Por tudo isto e muito mais
A vida tá por um fio.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.761 - APROXIMA-SE A ELEIÇÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 09 2014 e música:


Aproxima-se a eleição
É grande a barulheira
É grande a poluição
Sonora na rua inteira.

Propaganda pra todo lado
Estou de cabeça cheia
Eleitor não preparado
A consciência incendeia.

Gritado em alto tom
Todo candidato é bom
Da pátria o salvador

Não vejo escrito na testa
Como eu não sei quem presta
Toma cuidado eleitor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.760 - DEZESSEIS ANOS DE POESIA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 10 09 2014 e música:

Hoje a dez de setembro
Dois mil e quatorze o ano
Alegremente relembro
De quando mudei de plano.

Devido uma decepção
Roguei ao Deus com fervor
Pra dotar meu coração
De muita paz e amor;

Exato há dezesseis anos
Eu fui decepcionado
Por tratamentos desumanos
Considerei-me lesado.

Deixei os meus afazeres
Pra cuidar do futebol
Infelizmente meus prazeres
Foram incluídos no rol.

Eu fiquei desempregado
Da vida desiludido
Muito decepcionado
Eu fiz ao Deus um pedido.

Que o Senhor me mostrasse
Algo para eu fazer
Fizesse que eu me afastasse
Pra o futebol esquecer

Deus abriu minha mente
Mostrando novo afazer
Foi assim que de repente
Comecei a escrever.

Com este poema são
Mil setecentos e sessenta
Dos quais registrados estão
Mil setecentos e quarenta;

Estou muito satisfeito
Por este dom tão divino
O Senhor deu-me o direito
Fazer um trabalho tão fino.

Gosto de fazer canção
E poemas com alegria
Contando os anos são
Dezesseis anos de poesia

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

1.759 – FAÇAM POR MIM ENQUANTO TENHO VIDA E NÃO SOMENTE DEPOIS QUE EU MORRER

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 03 09 2014 e música:

Todas as pessoas em minha cidade
Conhecem-me e sabem aonde moro
Todos sabem que passo necessidade
E conhecem a dor pela qual eu choro
Até as crianças sabem quem eu sou
De onde vim e para onde vou
Mas fingem não conhecer o meu sofrer
Não tenho residência desconhecida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

É claro que tive momentos felizes
E que colhi bons frutos no passado
Mas porém nos momentos infelizes
Ao abismo do fracasso fui lançado
Já nem lembro mais quantas vezes caí
Nem quantas vezes levantei e persisti
Com propósito de em pé permanecer
Aos que podem rogo de cabeça erguida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

Eu nasci lá no sítio Comboeiro
Na zona rural de Acopiara
Sou cearense cidadão brasileiro
Dotado de inteligência rara
Na roça cedo eu fui trabalhar
E lá não tive chance de estudar
Cuidar da criação foi meu lazer
Sendo pobre rogo de mão estendida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

Sai da roça e fui ser empregado
Mas logo voltei à terra natal
Também fui feirante em tempo passado
Na oficina e comércio foi legal.
No futebol time e ligas fundei.
Eu gastei tudo que eu tinha quebrei
Foi aí que começou o meu sofrer
Então vou a voz com alma constrangida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

Sou inquietante e jamais descansei
Também criei associação comunitária
Em defesa dos artistas fundei
Uma instituição literária
No esporte trabalhei com criança
Deficitário mas na esperança
De ver a nossa cultura crescer
Pelo que fiz peço em contrapartida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

Seja talvez por infelicidade
Ou mesmo por falta de competência
Já quase aos sessenta e seis de idade
Quase ao final da minha existência
Doente sentindo o corpo cansado
Por meu fracasso não me sinto culpado
Pois a sorte cuidou de me esquecer
Por toda luta por mim desferida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

Pois de há muito tempo para cá
Tudo para mim está dando errado
Rebolo-me de cá e busco de lá
Mas só consigo ter mal resultado
Não consigo descobrir que é isso
Se é coincidência ou é feitiço
Ou se nasci somente pra sofrer.
Pra sair desta, rogo de mão erguida.
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.

O meu sofrimento só vai se acabar
Quando alguém se compadecer em fim
Ou quando o poder público criar
Uma pensão vitalícia pra mim
Não esperem que eu me vá embora
Preciso muito ajudem-me agora
Só vocês podem acabar meu sofrer
Ouçam o apelo de quem cabalida
Façam por mim enquanto tenho vida
E não somente depois que eu morrer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.