sábado, 28 de abril de 2012

1.094 – NUNCA VI TANTO DOIDO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 01 2010 e música; 21 02 2011.


Eu nunca vi tanto doido
Como na minha cidade
Estou falando verdade
Não costumo inventar
Não se pode ir pra rua
Que tem um doido na frente
Outro perturbando a gente
Se parado a gente ficar.

Outro dia na cidade
Ouvi grande alarido
E um grito espremido
Dum alguém pedindo ajuda
Fui até lá para ver
Um doido embriagado
Na calçada estirado
Apanhando duma muda.

Outro de nome piru
Tava muito enfezado
Na rua tava pelado
Com uma pedra na mão
Noutro lugar tinha outro
Metido a bacanal
Todo cheio de moral
Se metendo a valentão.

Uma doida maltrapilha
Descalça esmulambada
Suja e arrepiada
Roubando coisas na feira
Um doido religioso
Dando uma de pastor
Louvava Nosso senhor
Depois saía na carreira.

Um sujeito amalucado
Em uma mercearia
Pegando coisas e dizia
Não quero eu tou brincando
Vi outro doido na rua
Dançando uma gafieira
Depois nos carros de feira
Esmolas ficava rogando.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário