Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 14 09 2009 e música; 18 10 2009.
Neste dia dez de setembro
Dois mil e nove sem engano
Com muita alegria eu lembro
Que eu completei onze anos
Queu fiz o primeiro poema
Sem jamais fugir do sistema
Sempre sem escandalizar
Eu comecei quase aos cinquenta
Estou passando dos sessenta
Mas inda não pensei em parar
Em toda esta trajetória
Mil e dezessete escrevi
Em versos contei minha história
Que passei presenciei e vi
Rimando falei de amor
Amargura tristeza e dor
Miséria fome calamidade
Futuro passado presente
Terra planeta animais e gente
Justiça prazer e falsidade
Gosto muito de escrever
Versejo com facilidade
Faço do verso meu lazer
Escrevo sem dificuldade
Nos onze anos de poeta
Até cheguei a ser profeta
Previ o meu próprio futuro
Eu sei que não sou o melhor
Mas também não sou o pior
Do que falo me asseguro
Minha maior satisfação
É saber fazer poesia
Compondo com inspiração
Extravaso de tanta alegria
Em versos agradeço a Deus
Por iluminar os passos meus
No mundo sábio da poesia
Fazer versos é dom divino Escrever é o meu destino
Coisas sérias sem demagogia
Muito poucos escreveram tanto
Bem menos fizeram sucesso
Aqui quietinho no meu canto
Humildemente a Deus eu peço
Abençoe os trabalhos meus
Este dom que recebi de Deus
Guardarei no meu coração
Enquanto vida eu tiver
Por todo tempo que eu poder
Farei versos com inspiração
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
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