domingo, 22 de abril de 2012

1.037 – O BANHEIRO LÁ DE CASA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e música; 30 10 2009.


Banheiro de casa rica
É muito bem equipado
Ouro puro ou foliado
Um verdadeiro tesouro
Banheiro de casa pobre
Não tem nada de valor
Só tem lixo e fedor
Barata mosca besouro.

O banheiro lá de casa
Estar cheio de defeitos
Conserto não dar mais jeito
Ouça o que vou dizer
Descarga não funciona
Parede esburacada
A porta danificada
A pia dá desgosto ver.

Lá não tem porta toalha
Encanamento quebrado
O sesto danificado
Caixa dágua com vazamento
Chuveiro não funciona
Porta papel foi tirado
O piso todo quebrado
Torneira com gotejamento.

Toalha toda rasgada
Lá não há saboneteira
Lá não tem penteadeira
O ralo todo estragado
O rodo de lá sumiu
A bacia se quebrou
Cabide se arrancou
E o ferrolho tá vedado.

Não há registro geral
A fossa está lotada
A pintura desgastada
Desentupidor quebrado.
O vidro da caixa quebrou
A lâmpada está queimada
Fiação espedaçada
Interruptor desativado

Lá tambem não tem vassoura
Nem sabonete nem pente
Tambem não tem água quente
Shampoo nem desinfetante
Não se encontra escovas                                                                                                                                                                       Tão menos creme dental
Só tem um prego caibral
Pra por a roupa da gente

O que mais me dar desgosto
É entrar neste banheiro
O calor e o mau cheiro
Meu estômago arrasa
Tudo que aqui escrevi
É a mais pura verdade
Esta é a realidade
Do banheiro lá de casa.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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