segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

1.601 – LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 31 12 2012 e música;


Eu vou narrar a história
De um grande valentão
Que nasceu em Pernambuco
E assombrou todo sertão
Falo do rei do cangaço
Virgulino Lampião.

O Virgulino Ferreira
Da Silva o nome seu
Sete de julho mil oitocentos
Noventa e sete nasceu
No sítio Passagem das Pedras
Ao lado dos pais cresceu.

Natural de Vila Bela
Atual Serra Talhada
Filho de José Ferreira
Uma pessoa respeitada
A senhora Maria Lopes
A sua mãe adorada.

Lampião foi o terceiro
Dos filhos deste casal
O seu pai era pequeno
Proprietário rural
Sua mãe como doméstica
Viveu a vida normal.

Lampião não foi um gênio
Mas lia e escrevia
Hábil artesão em couro
Da roça tudo sabia
Da lida com animais
Ele também entendia.

Foi de classe média baixa
Moço entusiasmado
Na infância e adolescência
Ele cuidava do gado
Nas estradas foi tropeiro                                                                                                                                                                     Pra poder ganhar o bocado.

Mil novecentos e quinze
A vida começou mudar
Quando acusou um vizinho
De alguns bodes roubar
Que se tornou no estopim
Da guerra familiar.

Ele viu o seu pai ser
Barbaramente assassinado
Pelo um bando dum fazendeiro
Homem mal intencionado
Que queria tomar as terras
Do seu pai idolatrado.

Lampião entrou mum bando
Pra morte do pai vingar
Em dezenove começou
Muitos crimes praticar
Com irmãos Livino e Antonio
A matar gado e roubar.

Bom tempo participou
Do bando do Senhô Pereira
Como seu braço direito
Tomou gosto pela carreira
Como poeta ele fez
O poema mulher rendeira.

Substituiu seu chefe
Em incursões anteriores
Em um ataque armado
Provocou grandes horrores
Em Matinha de Água Branca
Os rifles causaram tremores.

Lampião foi o bandido
Mais temido e procurado
Comandou muitos jagunços
E andava bem armado
Desafiava polícias
No Brasil foi respeitado.

O bando armava tocaias
Assaltava e roubava
Invadia propriedades
E dos bens se apoderava
Nos povoados e cidades
O terror ele implantava.

Ele e seu bando chegava
Nos povoados cantando
Se negasse o que pedia
Já invadia matando                                                                                                                                                                 Incendiando, estuprando.
E o rebanho exterminando.

Se atendessem seu pedido
Ele organizava festa
Prestava favor, dava esmolas.
E dançava em seresta
Depois de cada vitória
Se recolhia na floresta.

Lampião e o seu bando
Praticou atrocidades
Arrancou olhos, cortou línguas.
E orelhas sem piedades
Quando era contrariado
Fazia barbaridades.

Ele também consentiu
Marcar mulheres no rosto
Com ferro quente em brasa
Que não tivesse do seu gosto
Que usasse cabelos curtos
E vestido descomposto.

Dividia com os pobres
Parte dos bens que tomasse
Ele também era amigo
Daquele que o apoiasse
Mas se tornava inimigo
De quem o contrariasse.

Para muitos foi heroi
E cidadão generoso
Para outros foi covarde
Bandoleiro criminoso
De temperamento forte
Destemido e corajoso.

Lampião era afável                                                                                                                                                                               Mui amigo e festeiro
Não perdoava traição
Aliciador de coiteiro
Como tal ele aceitava
Fazendeiro ou vaqueiro

Ele foi religioso
Até fazia sacrifício
Lá no seu acampamento
Ele rezava o ofício
Também foi um justiceiro
E praticou benefício.

Até visitava igrejas
Nas cidades invadidas
Deixou fartos donativos
As igrejas protegidas
Ele odiava santos                                                                                                                                                                                    De peles escurecidas

Chegou a ser convidado
Por Padre Cícero Romão
Pra combater a Coluna Preste
E Integrar o batalhão
Por prêmio receberia
O título de capitão.

Provavelmente recebeu
O nome de Lampião
Por iluminar o ambiente
Com um tiro de canhão                                                                                                                                                                          Pra que um colega achasse
Um cigarro caído no chão.

Nos famosos bailes que
O seu bando promovia
Nas vilas e nas cidades
Horrores acontecia
De pessoas dançar sem roupa
Isto seu bando fazia.

Entre muitas crueldades
Praticadas por Lampião
Citarei somente algumas
Que estou lembrado então
Quando ele incursava
O terror pelo sertão

Em vinte e dois ele passou
Aos cangaceiros comandar
Em vinte e três o seu bando
Em Alagoas foi visitar
A casa da Baronesa
Água Branca Pra roubar.

No ano de vinte e quanto
Ele foi com muita fé
Atacar Souza na Paraíba
Na luta feriu seu pé
Pra Lampião isto foi
Um pequenino café.

A Custódia Mata grande
Em vinte e cinco visita
Livino morre em Serrote Preto
Lá ele deixa sua escrita
Combate em Xique-Xique
Numa batalha maldita.

No ano de vinte e seis
Vai a Caraíbas brigar
De lá vai a Serra grande
Só pensando em matar
De vitória em vitória
Não pensa mais em parar.

Em Junho de vinte e sete
Fracassou na tentativa
De invadir Mossoró
Toda sua comitiva
Foi recebido a bala
Fugir foi a alternativa.

domingo, 30 de dezembro de 2012

1.600 – NÃO POSSO VOLTAR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 30 12 2012 e música;


Eu saí da roça
E vim pra cidade
Da minha palhoça
Eu guardo saudade
Vim com confiança
E na esperança
Da vida melhorar
Trabalho busquei
Mas o que arranjei
Mal dá pra passar.

Aqui na cidade
Tudo é diferente
Minha liberdade
Foi-se de repente
Sinto-me indefeso
Igual pássaro preso
Em uma gaiola
Foram-se meus planos
Nos meus desenganos
Ninguém me consola.

Pois lá no sertão                                                                                                                                                                                   Não faltava nada
Mas por ambição
Eu fiz retirada
Eu vendi a terra
O campo na serra
Toda criação
Peguei o dinheiro
Como aventureiro
Deixei meu torrão.

Aqui na cidade
Passo pela vida
Só necessidade
Há nesta guarida
Lá tudo é plantado
Aqui é comprado
Para completar   
Eu sonho com a roça
Pra velha palhoça
Não posso voltar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.        

sábado, 29 de dezembro de 2012

1.599 – NATAL COMO OUTRO QUALQUER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 12 2012 e música;


Passou-se natal e nada
De novo aconteceu
As mesmas estrelas nos céus
O trovão não estremeceu
Relâmpago não clareou
E nem na terra choveu.

Passei a noite em casa
Rolando na minha cama
A hérnia de disco doendo
A diabete fazendo drama
Hipertensão fazendo ouvir
A voz da morte que me chama.

Também não fui à igreja
Ouvir a voz do Senhor
Também não pude viajar
Por causa da terrível dor
Nem ninguém me fez visitas
Meu natal foi um terror.

O meu natal foi de brigas
E confusão no meu lar
Quase sem poder dormir
Sem remédio pra me curar                                                                 
Enchi-me de comprimidos
Para as dores aliviar.

Tomei banho de água quente
Buscando uma solução
Massageei meu corpo com
Cartilagem de tubarão
Dominado pelo cansaço
Eu pude dormir então.

A vida é assim mesma
E nunca como a gente quer
Sempre buscamos viver
Da forma que nos convier
Meu natal deste ano foi
Natal como outro qualquer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.598 – É NATAL

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 12 2012 e música;


É natal, é natal, é natal.
Iremos todos comemorar
É natal, é natal, é natal.
O menino Jesus vai chegar.

O nascimento de Jesus Cristo
A maior festa da humanidade
Nela os povos se confraternizam
Expressando amor de verdade.

A meia noite ao tocar dos sinos
Anunciam seu renascimento
Renovam-se nossas esperanças
Como cristão um novo advento.

É natal, é natal, é natal.
Iremos todos comemorar
É natal, é natal, é natal.
O menino Jesus vai chegar.

Em cada natal tudo se renova
A nossa fé em Cristo fortalece
O amor fraternal de Cristo Jesus
Em nosso peito se estabelece.

Com a vinda do menino Jesus
Vem com Ele a paz universal
A alegria e a vontade de viver
É confirmada em cada natal.

É natal, é natal, é natal.
Iremos todos comemorar
É natal, é natal, é natal.
O menino Jesus vai chegar.

Com a chegada do menino Jesus
Novas estrelas nos céus vão brilhar
Novas esperanças nele vai fluir
Grandes virtudes vão se propagar.

A boa nova Ele vai nos trazer
Em sua mensagem trazer o perdão
Nos confortará com uma nova vida
Sobre o enigma da redenção.

É natal, é natal, é natal.
Iremos todos comemorar
É natal, é natal, é natal.
O menino Jesus vai chegar.

Ainda é tempo de nos preparar
Para receber o menino Jesus
Cheio de graças e de misericórdias
Vai nos iluminar com a santa luz.

Ele é o rei filho de Deus pai
O herdeiro do reino celestial
Ele vem nos encher do Espírito Santo
E nos renovar neste feliz natal.

É natal, é natal, é natal.
Iremos todos comemorar
É natal, é natal, é natal.
O menino Jesus vai chegar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 23 de dezembro de 2012

1.597 – FELIZ NATAL

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 12 2012 e música;


Esta noite de natal
Não haverá outra igual
Quando todo pessoal
Relembra o nascimento
De Jesus nosso Senhor
Nosso rei e salvador
O perdão do pegador
Vai alegrar o momento.

Eu aproveito o momento
Pra buscar meu alimento
No Senhor do livramento
Para me fortalecer
Junto a ele caminhar
O evangelho divulgar
Sua palavra pregar
A quem quiser conhecer.

Mudar eu tenho tentado
E Deus tem me preparado
E com Cristo ao meu lado
Quero levar esperança
Com justiça e verdade
Transmitindo caridade
Na festa da cristandade
Principalmente a criança.

Se eu pudesse agora
Eu não perdia mais hora
Iria de mundo afora
Levando paz e amor
Rompendo as estruturas
Pregando as escrituras
A todas as criaturas
Para o reino do Senhor.

Se eu pudesse nesse dia
A saúde levaria
Mesa farta alegria
Para todo pessoal
Eu olho pro céu e vejo
Esplendoroso festejo
De coração eu desejo
Pra todos feliz natal.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 22 de dezembro de 2012

1.596 – PARABENS FILHA QUERIDA, PELO TEU ANIVERSÁRIO.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 12 2012 e música;


Hoje é dia de festa
Observei no calendário
Parabens filha querida
Pelo teu aniversário.

Jesus Cristo te abençoe
Por toda sua existência
Que tu sejas protegida
Pelo Deus da providência.

Que hoje seja um dia
Cheio de felicidade
Ao lado de quem tu amas
Em grande festividade.

Que tua mãe e seus irmãos
Trate-lhe com muito amor
Divirta-se com seus amigos
Sempre na paz do Senhor.

Desejo que neste dia
Para Cristo iluminar 
Tudo de bom que tu queres
Pra mui breve alcançar.

Creio em Deus Jeová
Que irá te proteger
Da maldade deste mundo
Porquanto você viver.

Que o Senhor lhe presenteie
Com muita paz e amor
Que os seus objetivos
Tu conquistes no Senhor.

Vai a luta sem temer
Conquiste o imaginário
Parabens filha querida
Pelo teu aniversário.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.595 – O MUNDO NÃO SE ACABOU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 12 2012 e música;


Se o mundo acabou, não vi.
Se morri, ainda não sei.
Percebo que sobrevivi
A algo que nunca passei.

Os caras que determinaram
Dia e hora do mundo acabar
Falsamente profetizaram
Que não podiam realizar.

Somente Deus pode saber
Quando isto vai acontecer
Foi isto que Jesus falou.

Que foi profetizados por eles
Ao contrário da vontades deles
O mundo não se acabou.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

1.594 – RÁDIOS DIVULGAM NOSSO PROGRESSO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 18 12 2012 e música;


Muita gente anda falando de crise
Sinceramente não isto que parece
Atentamente hoje fiz um reprise
E o que hoje vejo muito me engrandece.

Eu observo enormes casarões
Deixando a nossa cidade mais bela
São sobrados, edifícios e mansões
A nossa cidade cresce sem favela.

Muitas casas e praças são reformadas
Muitas outras ruas foram asfaltadas
Recuperadas também as vias de acesso

Bancos voltam a se estabelecer
Indústria e comércio a florescer
Enquanto os rádios divulgam nosso progresso.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.593 – CHEIA DE AMOR VOLTE A ME FAZER SORRIR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 18 12 2012 e música;

Não adianta dizer que eu te amo
Infelizmente você não acredita
Não adianta dizer que te adoro
Com tudo que faço você se irrita.

Que adianta fazer tudo pra você
Se o que faço você não agradece
Quanto mais eu insisto em você
Muito mais o meu coração padece.

Que adianta chorar a traz de ti
Se  você não liga para o meu chorar
Vive fugindo e jamais quer me ouvir
Nem os meus ais vai fazer você voltar.

A minha vida sem você não tem sentido
Sinto um vazio dentro do meu coração
A minha casa sem você é um deserto
E o meu quarto um mundo de solidão.

Com seu desprezo não consigo mais dormir
E quando durmo eu sonho vendo você
Sorridente jogada nos braços doutro
E aos beijos delirando de prazer.

Por conta disto desperto revoltado
E transtornado pela minha desventura
Até em sonhos tu procuras humilhar
Este infortúnio que vive na amargura.

Já fiz de tudo para de ti esquecer
Felizmente esquecer-te não consigo
O meu destino é amar sem ser amado
Gostar de ti este é meu maior castigo.

Tenho esperança que um dia no futuro
Todo seu orgulho possa por terra cair
Arrependida de todo o mal que me fez
Cheia de amor volte a me fazer sorrir.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.