3.191 - VOA SABIÁ IV.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 12 2023.

 

 

Voa sabiá

Do galho da laranjeira

Que a pedra da baladeira

Vem voando pelo ar.

 

Voa sabiá

Fuja do seu predador

Este monstro sem amor

Tá querendo te pegar

Fuja meu amigo

Pra longe se esconder

Se caso ele te ver

Você não vai escapar.

 

Voa sabiá

Do galho da laranjeira

Que a pedra da baladeira

Vem voando pelo ar.

 

O sol tá tão quente

Insuportável calor

Na pele sinto ardor

Tô pra não aguentar

Eu tenho que ir

Pra meu picolé vender

Ganhar meu sobreviver

Com o dinheiro que ganhar.

 

Voa sabiá

Do galho da laranjeira

Que a pedra da baladeira

Vem voando pelo ar.

 

Eu não tenho nada

Por sinal sou muito pobre

Más tenho coração nobre

Nada vai me derrubar

É meu ganha pão

A venda de picolé

Eu sei que fácil não é

Más eu tenho que tentar.

 

Voa sabiá

Do galho da laranjeira

Que a pedra da baladeira

Vem voando pelo ar.

 

 

 

Não tenho saúde

Más tenho disposição

Minha maior diversão

Todos dias trabalhar

Não gosto que faço

Por que muito me maltrata

Uma profissão ingrata

Más trabalho sem faltar.

 

Voa sabiá

Do galho da laranjeira

Que a pedra da baladeira

Vem voando pelo ar.

 

Gosto de escrever

Sou poeta poemista

Trovador e cordelista

Eu amo poetizar

Eu tenho prazer

Mesmo não sendo o maior

Busco fazer o melhor

Pra não decepcionar.

 

Voa sabiá

Do galho da laranjeira

Que a pedra da baladeira

Vem voando pelo ar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.190 - PODE LATIR A VONTADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 12 2023.

 

 

Pode latir a vontade

Que em nada vai mudar

Diga o que bem quiser

Em nada vai alterar

Você é dona de si

Mas não me fará voltar.

 

Pode até me difamar

Conforme tua vontade

Pode dizer que não presto

Digo com sinceridade

A tua língua ferina

Mancha a tua dignidade.

 

Você não tem humildade

Isto posso comprovar

Só quer ser o que não pode

Vive a me ignorar

Você briga por prazer

É duro te suportar.

 

Não dar mais pra suportar

Toda sua ignorância

Pra você só você presta

Vejo quanta petulância

Revoltada de si mesma

É rainha da arrogância.

 

Você vive a distância

Da verdade e do amor

Tua maior alegria

É causar tristeza e dor

No seu peito tu tens um

Coração demolidor.

 

Tu és mulher sem pudor

Não sabe o que é verdade

Vive no mundo da lua

Longe da realidade

O seu lazer é brigar

Pode latir a vontade.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.189 - NÓS NÃO IREMOS BRIGAR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 25 12 2023.

 

 

Não sei o que ela quer

Também não vou perguntar

Ela diga o que quiser

Jamais irei implorar.

 

Se ela não falar nada

Nada eu não falarei

Se permanecer calada

Também permanecerei.

 

Se ela canta eu também canto

Más uma coisa eu garanto

Se calar vou me calar.

 

Sem se falar é ruim

Se permanecer assim

Nós não iremos brigar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.188 - SÓ LEMBRANÇA E SAUDADE.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 24 12 2023.

 

 

Sou cidadão brasileiro

Nascido lá no sertão

Numa casinha de taipa

As margens do estradão

Na terra do lavrador

De mãe rica e pai João.

 

Eu adoro meu sertão

Onde nasci e me criei

Com meus pais e meus irmãos

O lugar onde morei

Pra nossa sobrevivência

Na roça eu trabalhei.

 

A casa onde me criei

Ruiu e caiu por terra

Hoje só existe lembranças

Que no meu peito encerra

Ainda guardo saudades

Do meu velho pé de serra.

 

Meu peito vive em guerra

Por não puder evitar

Que a velha casa de taipa

Em ruinas transformar

Nenhum pedaço de telha

Se encontra em seu lugar.

 

Meu consolo é lamentar

Seu desaparecimento

A sua simples estrutura

Guardo no meu pensamento

A sua inexistência

Me causa dor e tormento.

 

Agora neste momento

Saudade me invade o peito

Morar naquela casinha

Não tenho o direito

Por sua inexistência

Comprá-la não há mais jeito.

 

A dor corrompe meu peito

Por esta infelicidade

Da velha casa de taipa

E daquela propriedade

Tudo que me restam delas

Só lembrança e saudade.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.187 - E DELIRAR DE AMOR.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 18 12 2023.

 

Doce, doce amor

O teu amor me faz bem

Doce, doce amor

É meu o teu coração.

 

Gosto muito de você

Por ti sou apaixonado

Você é tudo pra mim

Por ti sou alucinado.

 

Eu te amo e quero bem

Por você tenho paixão

Teu coração é só meu

É teu o meu coração.

 

Doce, doce amor

O teu amor me faz bem

Doce, doce amor

É meu o teu coração.

 

O meu amor é profundo

Você é meinha querida

Você é o maior prêmio

Que Deus me deu nesta vida.

 

Tu és a mais linda flor

Que tenho no meu jardim

Eu nasci só pra você

E você só para mim.

 

Doce, doce amor

O teu amor me faz bem

Doce, doce amor

É meu o teu coração.

 

Você é minha rainha

Minha prenda idolatrada

Eu sou seu amor querido

E você a minha amada.

 

Abraça-me com carinho

Me sufoca em teu calor

Quero prendê-la em meus braços

E delirar de amor.

 

Doce, doce amor

O teu amor me faz bem

Doce, doce amor

É meu o teu coração.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.186 - POR FAVOR NÃO VOLTE MAIS.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 20 12 2023.

 

Letra: Você diz que vai embora

De mim não quer mais saber

Você vai morar sozinha

Sua vida livre viver

Não quer mais de homem

Pra consigo conviver.

 

Faça o que quiser fazer

Você tem autonomia

Você não é mais criança

Só melhor vida teria

Nem também é obrigada

Ter-me em tua companhia.

 

Eu não te aconselharia

Fazer o que me convier

Você é dona de si

Faça o que tu bem quiser

A vida é tua e tu podes

Ter a vida que você quer.

 

Tome juízo mulher

Muita calma e prudência

Favor não se precipite

Nem use de violência

Pra conseguir o que quer

Precisa ter paciência.

 

Essa tua persistência

Em dizer que vai embora

Você não cumpre o que diz

Más se quer ir vai agora

Se este é o castigo

Que quer dar pra quem te adora.

 

A mulher forte não chora

Quando deixa seu amor

Nem sequer olha pra traz

Se é pra si um favor

Sem importar quem te ama

E por ti chora de dor.

 

Dei-te todo meu amor

Carinho até demais

Sei que muito vou sofrer

Más te esquecer jamais

Quer ir não te impeço, más

Por favor não volte mais.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.185 - QUEM VOCÊ PENSA QUE É.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra; 17 12 2023.

 

 

Quem você pensa que é

Pra agir desta maneira

Só me trata com desprezo

Tem sido mulher grosseira

Nunca fez conta de mim

Tu tens sido tão ruim

Vive fazendo besteira.

 

Vive falando asneira

E sempre a me difamar

Tua arrogância mulher

Não dar mais pra suportar

Você quer me destruir

Se caso assim persistir

Me obrigarei te deixar.

 

Você precisa mudar

E melhor se conhecer

Que não é mais que ninguém

Tu tens que reconhecer

O mundo não é só teu

O mundo também é meu

Isto tu tens que saber.

 

Abra os olhos pra ver

Os ouvidos pra ouvir

Corrija os teus defeitos

Não adianta insistir

Abra o teu coração

Reflita a lei da razão

Para melhor se sentir.

 

Não queira se destruir

Nem destruir seu parceiro

Além de ser seu marido

Sou amigo e companheiro

Temos que nos entendermos

Para assim melhor vivermos

Um amor puro e verdadeiro.

 

Tu tens que mudar ligeiro

Acredite e tenha fé

Somente o amor constrói

Sem encrenca e rapapé

Nós somos dois imortais

Temos direitos iguais

Quem você pensa que é.

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.184 - N0 MUNDO QUE ESTOU VIVENDO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 17 12 2023.

 

 

O mundo que estou vivendo

Está desaparecendo

E ninguém nada fazendo

Para puder o salvar

Todos mandam em bravejo

Nele é feito o despejo

Pelo jeito que eu vejo

Logo vai se acabar.

 

Um sol quente abrasador

Fornece forte calor

Mormaço estarrecedor

Deixa a gente doente

Enfartos acontecendo

A população morrendo

Parece só eu estou vendo

A morte de tanta gente.

 

O mundo em turbulência

Tudo quanto é violência

O povo sem paciência

Não está mais suportando

Grande a criminalidade

Extrapolando a verdade

Sucumbe a sociedade

E ninguém tá nem olhando.

 

A verdade pura e crua

O que mais se ver na rua

Tanta mulher seminua

Querendo aparecer

Expondo sua beleza

Na vitrine da fraqueza

Está perdendo a nobreza

Infelizmente não ver.

 

Não se pode mais sair

De casa pra divertir

Pois de volta quando vir

Tem sua casa arrombada

Hoje andar pela cidade

Já não temos mais vontade

Só se ver calamidade

E a cidade esburacada.

 

O povo tá assombrado

Tem ladrão pra todo lado

O povo sendo assaltado

Tanto a noite quanto ao dia

Não se tem mais segurança

Já perdemos a esperança

Da justiça a confiança

Ninguém tem mais alegria.

 

É grande a roubalheira

Nas ruas a bandalheira

Bala perdida certeira

Está matando inocente

É guerra pra todo lado

O povo sendo enganado

Por individuo safado

Que não tem pena da gente.

 

Falso médico medicando

Fraudadores enricando

E eu mais pobre ficando

E não vejo solução

Água sendo poluída

Promessa sem ser cumprida

População oprimida

Por causa da inflação.

 

Água sendo poluída

Nosso povo sem guarida

Muita gente sem comida

Milhões de desempregados

Minha conta em negativo

Salário não compativo

Luto pra me manter vivo

Entre os desocupados.

 

A saúde está falida

A empresa combalida

Nós sem condição de vida

Os fiéis a fé perdendo

Pra embarcar nesse transporte

O cara tem que ser forte

Pra viver conto com a sorte

No mundo que estou vivendo.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

 

3.183 - VOCÊ NÃO TEM JEITO MESMO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 16 12 2023.

 

 

Você não tem jeito mesmo

Não consigo te entender

Você continua a mesma

Isto pude perceber

Verdade tem que ser dita

Com tua vida maldita

Está me pondo a perder.

 

Não está no meu querer

A vida que está levando

Com este vício maldito

Para a morte está andando

Com cigarro e com bebida

Está destruindo a vida

E você não está ligando.

 

Tu estás se derrotando

Derrotando a mim também

Nem tabaco nem bebida

Pra saúde não faz bem

Bebendo não se alimenta

Pulmão nenhum não aguenta

O vício eu você tem.

 

Vício nenhum não convém

Por mais forte que se for

Você não ver que o vício

Destroe o mais firme amor

Vício nenhum não compensa

É seboso e traz doença

Mata e traz tristeza e dor.

 

Vício é desconfortador

Viciado não se domina

A bebida contém álcool

E o fumo a nicotina

De câncer são causadores

Além de tremendas dores

Cega como a mofina.

 

Viciado desatina

Fica desequilibrado

Perde a noção e o censo

Além de atordoado

São tratados com desdém

Alvo de bullying também

Humilhado e escorraçado.

 

 

 

Você tem me humilhado

Sem saber que está fazendo

Me oprime me desconjura

Não ver que está me ofendendo

Me maltrata como quer

Se acha a melhor mulher

E não que estou sofrendo.

 

Vive pra todos dizendo

Que eu não presto pra nada

Não dou o que tu precisas

Tenho a vida bagunçada

Não gosta do meu trabalho

Viver comigo é empalho

Que de mim está cansada.

 

Por beber descontrolada

Tu caminhas pro abismo

Pare duma vez por toda

O uso do alcoolismo

Pra o bem de sua saúde

Tome a melhor atitude

Esqueça o tabagismo.

 

Não nos leve pro abismo

Procure se controlar

Tu continuas briguenta

Sente-se feliz em brigar

A bebida te faz mal

O tabaco é igual

Junto os dois vão te matar.

 

Sinto muito em te falar

Me entenda por favor

Esse teu vício maldito

Vai destruir nosso amor

Inda há tempo de rever

Pare fumar e beber

Vamos viver com fervor.

 

Não me condene amor

Por eu a te advertir

Se não largar este vício

Você vai se destruir

Tô te aconselhando a esmo

Você não tem jeito mesmo

Pois não quer se redimir.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

 

3.182 - OUÇA A VOZ DO CORAÇÃO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 08 12 2023.

 

 

Vem menina pros meus braços

Eu quero te abraçar

Quero dormir e sonhar

No calor dos teus abraços.

 

Quero os teus lábios beijar

Te dar amor e carinho

Quero sentir teu corpinho

No meu corpo encostar.

 

Vem menina vem correndo

Quero sentir teu calor

Me afogar em teu amor

Não ver quanto estou sofrendo.

 

A minha vida querida

Sem você não tem sentido

Meu coração está ferido

Salva-me estou morrendo.

 

Não importa teu passado

Vamos viver o presente

Felizes eternamente

Num amor abençoado.

 

A vida é tão curtinha

Nós temos que aproveitar

Deixe o povo falar

Serei teu tu serás minha.

 

Deixe o mundo girar

Vem morar comigo agora

Atenda a quem te adora

Não há o que esperar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.181 - UMA VIDA BEM VIVIDA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 08 12 2023.

 

A vida maior tesouro

Que tem a humanidade

Uma vida bem vivida

No amor e na verdade

Produz frutos primorosos

Pra toda eternidade.

 

Em toda a minha vida

Sempre busquei viver bem

Pois é um bem precioso

Que todo vivente tem

Tem que ser bem preservada

Sem descaso e sem desdém.

 

Eu tenho pensado bem

Sobre a vida no futuro

Do jeito que as coisas andam

Tudo parece escuro

Com toda essa violência

Não posso viver seguro.

 

A vida está em apuro

E muita gente não ver

Muitos buscam destruí-la

Que a ela proteger

Impedir sua destruição

Isto temos por dever.

 

Más não só basta dizer

Que dela sou defensor

Temos que cuidar bem dela

Pra sermos seu protetor.

A vida é bela e única

Um bem de muito valor.

 

Não precisa ser doutor

Pra ver o valor que tem

A vida de cada um

Não será de outro alguém

Uma vida destruída

Não vai ser de mais ninguém.

 

É nosso dever também

Viver e deixar viver

É um bem intransferível

Que só acaba ao morrer

Vamos viver bem a vida

Sem fazer ninguém sofrer.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

3.180 - A CAPITAL DA CULTURA..

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 06 12 2023.

 

 

Em carta aberta eu peço

Com mui cordialidade

Já aprovada e sancionada

Ao prefeito da cidade

Instalação da Academia

De letras com brevidade.

 

Também criar na cidade

Nosso mestre da cultura

Com salário vitalício

Com ações e desenvoltura

Composto de cinco membros

Da arte e literatura.

 

Também peço sem censura

Criar em nossa cidade

Também o arquivo público

De grande utilidade

Pra guardar os documentos

De nossa ancestralidade.

 

Inda peço com humildade

O museu municipal

Pra guardar e conservar

Todo o acervo local

Preservando a história

Do passado e atual.

 

A nível municipal

Registrar em tombamentos

Nosso patrimônio histórico

De prédios e monumentos

Conservando e evitando

Seus desaparecimentos.

 

Prestigiar com proventos

Aos poetas repentistas

Voltando a realizar

Com intensões otimistas

Eventos de ruas com

Repentistas e cordelistas.

 

Com estes mesmo artistas

Voltar a realizar

Festival de cantadores

Pra classe prestigiar

Com dez duplas em duas notes

Pra nosso povo alegrar.

 

 

Com o direito de sonhar

Peço apoio com lisura

Movimentando a cidade

Com arte e literatura

Quero Acopiara sendo

A capital da cultura.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.179 - NUBLADO.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 12 2023.

 

 

Hoje amanheceu nublado

O sol sem aparecer

Uma garoa tão fina

Que até nos faz parecer

Que as nuvens vão se rasgar

E águas do céu vão descer.

 

Parece que vai chover

Na terra do lavrador

Para esfriar o sol

Diminuir o calor

Molhando a terra seca

Alegrando o agricultor.

 

Alegrando o criador

Que muito está sofrendo

Se, água e sem forragem

Ver a criação morrendo

Sem puder nada ser feito

Louvam ao senhor dizendo.

 

Ó Deus o Senhor tá vendo

Nossa criação morrer

A falta de água e pasto

E o Senhor não faz chover

Tenha dó dos indefesos

Que estão a perecer.

 

Não é preciso dizer

Pois tu sabes muito bem

Sem água não sobrevive

Animai, planta e ninguém

Mande a chuva com urgência

E a seca para o além.

 

Que os anjos digam amém

Ao meu pedido rogado

Mande chuva em abundância

Pra deixar o chão molhado

Só falta mandar a chuva

Que o céu já está nublado.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.178 – POESIA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 02 12 2023.

 

 

Sou poeta escritor

A poesia me completa

Gosto daquilo que faço

Feito da forma correta

Sinto-me feliz e tenho

Orgulho de ser poeta

 

Eu já tracei minha meta

Sou um cara de cultura

No ramo as poesia

Eu tenho desenvoltura

Não plagio de ninguém

E amo a literatura.

 

Sem medo e sem censura

Faço o que devo fazer

A poesia é sagrada

É minha vida e lazer

Além de ser terapêutica

Me faz rejuvenescer.

 

Tenho o prazer de dizer

O quanto ela me faz bem

Amo escrever poesia

Sem comprometer ninguém

Dada pelo o Criador

Por todos séculos amém.

 

Sem rancor e sem desdém

Também sem hipocrisia

Poesia é saúde

Felicidade alegria

Uma dádiva de Deus

Pra tê-la no dia a dia.

 

Eu não sei como seria

A minha vida sem ela

Pois todos meus desafios

Sempre descarrego nela

Para acalmar os meus nervos

Eu preciso muito dela.

 

A poesia é bela

E estar em todo lugar

É arte é literatura

Pudemos ler e cantar

Com suas propriedades

Pode a dor aliviar.

 

 

Pudemos rir e chorar

De alegria ou emoção

Afasta maus pensamentos

Mexe com o coração

Em poesias pudemos

Fazer a nossa oração.

 

Não é exagero não

Digo e dou garantia

A poesia estar em mim

A cada hora do dia

De uma forma ou de outra

Todos vivem poesia.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

3.177 - UM POETA DE PRIMEIRA.

 

Autor: Erivaldo Alencar.

 

Letra: 30 11 2023.

 

 

Sou cidadão brasileiro

Um poeta de primeira

Sou poeta popular

Não admito besteira

Em nenhuma ocasião

Eu não falarei asneira.

 

Em minha vida corriqueira

Procuro fazer o bem

Eu faço de tudo para

Não fazer mal a ninguém

Gosto de me divertir

Em companhia de alguém.

 

Ainda vou mais além

Por minha sobrevivência

Eu sei não sou perfeito

Disto tenho consciência

Faço até o impossível

Pra não plantar violência.

 

Eu luto com persistência

Para o meu pão ganhar

Dou valou a quem trabalha

E gosto de trabalhar

Desconjuro a preguiça

E quem vive a perturbar.

 

Eu adoro versejar

De escrever poesia

Pra mim não existe hora

Nem também existe dia

A qualquer hora e dia

Escrevo om alegria

 

Que faço dou garantia

Em tudo aquilo que faço

Minha inspiração é fértil

Pra mim não há embaraço

Eu amo a coisa perfeita

E tudo aquilo que abraço.

 

Uso a força do meu braço

Da caneta no papel

Mesmo não sendo letrado

E nem doutor de anel

Tenho o dom a poesia

E ao meu dom sou fiel.

Não sou nenhum menestrel

Más eu sei o que fazer

Não sou melhor que ninguém

Sou cumpridor do dever

Admiro a natureza

Sou amante do saber.

 

Não gosto de me meter

Em nada do que não devo

Eu sei que sou exigente

Escrevo em alto relevo

Pois tenho o dom mais divino

Em dizer isto me atrevo.

 

Não se devo ou não devo

Em poesias confirmar

Tenho brio e humildade

Reconheço o meu lugar

Sou poeta de primeira

Não há como duvidar.

 

 

Francisco Erivaldo Pereira Alencar