sexta-feira, 31 de agosto de 2012

1.531 – NÃO INTERESSA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 31 08 2012 E MÚSICA;


Não interessa o que fazem
Muito menos o que falam
Não escutando o que dizem
Se aborrecem e se calam.

Minha vida me pertence
A ninguém sou devedor
Procuro plantar o bem
Pra puder colher amor.

Vou deixar como estar
Pra ver como é que fica
Quem pouco fala menos erra
Quem muito fala se trombica.

A terra é tão pequena
Mas cabe o bom e o ruim
Andando a pé jamais vai
Um dia alcançar seu fim.

Eu posso parecer bobo
Saibam que bobo não sou
Eu sei de onde que venho
Mas, não sei pra onde vou.

A vida é tão curtinha
Mas gostosa de viver
Mas tem gente por ai
Que diz ser melhor morrer.

Até prova em contrário
Acho que é melhor viver
Pois nunca veio um defunto
Dizer que é bom morrer.

Não importa o que pensam
Eu sou feliz como sou
Quem disse ser o melhor
Bateu as botas, apagou.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 25 de agosto de 2012

1.530 – BEM FEITO, QUEM FOI QUE TE MANDOU.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 25 08 2012 e música;


Bem feito quem foi que te mandou
Você se meter em confusão
Ainda foi pouco não pagou
O que você fez com seu irmão.

Você quis bancar de ser valente
Foi brigar lá no forró do Cipó
Bebeu muito, insultou muita gente.
Se deu mau e apanhou de fazer dó.

De ressaca com a cara inchada
Dizendo, nega que não fez nada.
Que apanhou sem merecer.

Não fosse eu poderia ter morrido
Bem feito por ter se enxerido
Doutra vez não vou maus te defender.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.529 – VOU AGORA RESPONDER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 08 2012 e música;


Perguntas-me quem eu sou
Por certo queres saber
De onde vim pra onde vou
Vou agora responder
Eu venho da amplidão
Pelo Deus da criação
Mandado para avisar
Para o seu querido povo
Que Jesus virá de novo
Para seu povo salvar.

Quero que preste atenção
Em tudo que vou dizer
Para ter a salvação
Precisa me conhecer
Em tudo estarei presente
Mas você tem que ser crente
Na palavra do Senhor
Não quero perder viagem
Estou trazendo a mensagem
Do nosso Deus criador.

Sou a própria natureza
Que você tá degradando
Sou o poder da alteza
Que não está respeitando
Eu sou o planeta terra
Em que você mata e faz guerra
Destruindo a própria vida
A água que você ver
Que querendo ou sem querer
Você a faz poluída.

Eu sou o brilho do sol
E a claridade da lua
O canto do rouxinol
E o silêncio da rua
A estrela que clareia
O cometa que vagueia
No alto do firmamento
Se quiser me ver de perto
Eu sou a voz do deserto
Que clama por salvamento.

Eu sou a sombra da planta
Que ameniza o calor
Eu sou a flor que encanta
E alimenta o beija-flor
Eu sou a planta cortada
A floresta derrubada
Pela indústria madeireira
Eu sou a terra cavada
Na construção da estrada
Pra transportar sua feira.

Eu sou a paz e o amor
Verdade, caminho e vida.
A cura da sua dor
E sara a sua ferida
Eu sou  a sua alegria
O dom da sabedoria
Do seu pecado o perdão
Sou conforto na tristeza
Eu também sou a certeza
Pra buscar a salvação.

Eu sou o seu alimento
E a água que ingere
Seu confortado aposento
O irmão que você fere
Também sou os animais
Que você os maltratais
Quando os tira da flora
Sou fartura e bonança
Eu também sou a criança
Que você tanto ignora.

Eu sou riso e saúde
Coragem e fortaleza
Respeito e juventude
Resistência na fraqueza
Eu sou i seu mensageiro
Amigo e conselheiro
Livrador dos embaraços
A cruz ajudar levar
Quando na vida cansar
Levar-te -ei nos meus braços.

Eu sou a porta fechada
Que abrirá pra você
A vitória conquistada
Quando estava a perder.
Sou a roupa que tu vestes
Os calçados que pusestes
Nos pés pra se proteger
As perguntas respondi
Mas precisa que confie
No que estou a dizer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.528 – FARTURA EM BONANÇAS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 08 2012 e música;


Quando eu olho e vejo
Nossa terra ressecada
E sem ter nuvens nos céus                                                                                                                                                                         A mata esturricada.

Lágrimas caem dos olhos
O pranto banha meu rosto
O coração não resiste
Chora de tanto desgosto.

Diz-me Senhor meu Deus
Porque que tanto castiga
Nosso nordeste sofrido
Por favor, Senhor nos diga.

Já faz tempo que não chove
Pra poder milhar a terra
Não há mais água nos rios
Nem nas vertentes da serra.

Apenas um carro pipa
Abastece a região
Com uma migalha d’água
Salva a população.

E a criação coitada
Não tem água pra beber
E o campo sem pastagem
De fome irá morrer.

De fome nossas crianças
Estão ficando pançudas
Verminosas, lombriguentas.
Desnutridas, barrigudas.

Manda chuva meu Senhor
Para a terra molhar
E fartura em bonanças
Pra nossa fome matar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

terça-feira, 21 de agosto de 2012

1.527 – ASSIM QUER MORRER.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 08 2012 e música;


Aquela mulher
Ali rebolando
No salão dançando
Já foi minha amada
Sem motivo algum
Ela foi embora
E vive agora
Na rua jogada.

Deixou nosso lar
Foi pros braços doutro
E deu para outro
O amor que era meu
Perdeu a vergonha
Se degenerou
O amor que buscou
Na gandaia perdeu.

Éramos felizes
Na nossa casinha
Nela tudo tinha
Pra sermos felizes
A sua ambição
A fez prostituir
Após nos destruir
Fez-nos infelizes.

Agora ela vive
Na embriaguês
Tornou-se freguês
De boteco e bar
Não tem mais ninguém
Para lhe querer
Nem lhe proteger
Nem amor lhe dar.

Eu fiz o impossível
Para evitar
Dela debandar
E de se perder
Não quis me ouvir
Pra seguir esta vida
Em meio a bebida
Assim quer morrer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

1.526 – A RAZÃO DO MEU FRACASSO.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 08 2012 e música;


Faz muito tempo que eu
Tou vivendo apaixonado
Por alguém que não me ama
Eu estou alucinado.

Fiz até o impossível
Pra ela não ir embora
Mas ela não atendeu
O que vou fazer agora.

Ela disse para mim
Que foi só uma aventura
Que eu não faço seu tipo
Minha presença não atura.

Disse pra eu lhe esquecer
Que já tem um novo amor
Que eu também procure outra
Pra consolar minha dor.

Não adianta segui-la
E nem fazer confusão
Que não vou tê-la de volta
É doutro seu coração.

Longe de quem tanto amo
Tou me sentindo perdido
Sem esta mulher comigo
A vida não tem sentido.

O amor que eu a tenho
Ninguém tem a outro alguém
Pois só a esta malvada
Eu amo e quero bem.

Sem os seus falsos carinhos
Minha vida é um bagaço
Sua infidelidade
A razão do meu fracasso.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.525 – NUVEM NEM PARA REMÉDIO.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 08 2012 r música;


Hoje o sol nasceu grelado
No céu não há nevoeiro
Um lindo raio dourado
Baixou no desfiladeiro

Não há nuvens no nascente
Também não vejo no norte
Nem no sul, nem no poente.
Só o vento soprando forte.

Se alguém doente ficar
Pra ficar bom precisar
Tomar um chá bem ligeiro.

Pra consumar nosso tédio
Nem para fazer remédio
Vai encontrar nevoeiro.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.524 – LARGUEI TUDO PRA SER, POETA ESCRITOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 089 20121 e música;


Eu tenho tentado
Subir na vida
Mas a subida
É longa demais
As minhas pernas
Já sentem cansaços
Meus pequenos passos
Não ajudam mais.

A minha luta
Vem desde criança
Cresci na esperança
Me formar doutor
Filho de pais pobres
Cresci na pobreza
Sempre na certeza
De ser vencedor.

Ser um sacerdote
Eu sempre sonhei
Sequer eu busquei
Me matricular
Nasci no sertão
Lá numa palhoça
Morando na roça
Não pude estudar.

Aos meus cinco anos
Eu fui trabalhar
Para ajudar
Meus pais na despesa
Pois de sol a sol
E sem ter recesso
Longe do progresso
Com a natureza.

Depois de homem feito
Eu vim pra cidade
Com muita vontade
Na vida crescer
Com a cara e coragem
Eu fiz o possível
Até o impossível
Pra poder vencer.

Eu saí da roça
Pra sem empregado                                                                                                                                                                                  Lá noutro estado
Eu me esforcei
Trabalhei na feira
Depois com esporte
Buscando a sorte
Mas não encontrei.

Instalei comércio
Montei oficina
Fui tentar a sina
Como vendedor
Como aposentado
Estou a viver
Larguei  tudo pra ser                                                                 
Poeta escritor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

1.523 – ESPÍRITO AVENTUREIRO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 17 08 2012 e música;


Tenho espírito aventureiro
Sempre gostei de andar
Quando sobra algum dinheiro
Eu saio pra viajar
Procuro conhecer bem
Todo lugar que eu morar.

Moro em Acopiara
Ceará é meu estado
Conheço rua por rua                                                                                                                                                                             Mantenho-me informado
Entregando IPTU
Deixo o povo revoltado.

Eu gosto andar a pé
Para melhor conhecer
Pois de transporte não dar
Para tudo a gente ver
A pé tem melhor visão
Para as placas a gente ler.

Ando por tantos lugares
Bem diferentes daqui
Visitei vários estados
Bons lugares conheci
E nas cidades históricas
Coisas bonitas eu vi.

Gosto conhecer montanhas
Ver mato cobrir a terra
Gritar forte e ouvir
O eco responder na serra.
Andar por trilhas nas APAS
Sem ter notícia da guerra.

Gosto conhecer cidades
E correr nos matagais
Ouvir pássaros cantar
Na copa dos vegetais
Deitar e dormir na relva
Ao lado dos animais.

Tomar banho de cascata
De bota pisar lameiro
Armar a rede e dormir
Na sombra do juazeiro
Fazer a vontade do
Meu espírito aventureiro.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

1.522 – PELA FALTA DE AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 08 2012 E música;


Já sei o que fazer
Vou agora beber
Pra tentar esquecer
Quem mais amo na vida
Pois aquela ingrata
Que tanto me maltrata
Sempre foi minha gata
Minha doce querida.

Sem dó nem compaixão
Minha doce paixão
Pisou meu coração
Com muito ódio e rancor
No peito uma ferida
Minh’alma dolorida
Num copo de bebida
Afogo minha dor.

Pois aqui neste bar
Eu vou desabafar
Tentar afugentar                                                                                                                                                                                         A dor do meu peito
Se é de eu a perder
Me obrigo a beber
E bêbado morrer
Não terá outro jeito.

Não importa que diga
Que eu encho a barriga
O que mais me intriga
É o seu desamor.
Por ser apaixonado
Por ela desvairado
Eu fui derrotado
Pela falta de amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

1.521 – O CANTO DO UIRAPURU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra;  13 08 2012 e música;


Diz a tradição popular
Que uirapuru quando canta
Os pássaros param pra escutar
Que todos os males espanta.

Ave brasileira do norte
Segundo consta em relatório
Com o canto curto e forte
Delimita seu território.

Este pássaro majestoso
Seu Canto longo melodioso
Usado na atração sexual.

São feitos no amanhecer
E também no anoitecer
Na formação do casal.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 12 de agosto de 2012

1.520 – EU PERDI ESTA PARADA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 12 08 2012 e música;


Meus amigos me reclamam
Eu não posso dizer nada
Meus amigos têm razão
Eu perdi esta parada.

A mulher quem tanto amo
Nunca teve amor sincero
Pela traição que ela fez
Chorando me desespero.

Eu confiei cegamente
No amor que demonstrava
Mas era tudo mentira
Pois ela não me amava.

No momento oportuno
Ela se mandou com outro
O amor que ela queria
Foi buscar nos braços doutro.

Levado por desespero
Foi correndo atrás dela
Imaginava que jamais
Podia viver sem ela.

Busquei de todas as formas
Seu amor reconquistar
Foi inútil meu esforço
Tentar em fazer voltar.

De joelhos eu roguei
Pra que voltasse pra mim
Sem ouviu as minhas preces
Ela decretou meu fim.

Ao lado de outro homem
Pra ela eu não sou nada
Como dizem meus amigos
Eu perdi esta parada.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.