sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

2.559 - SUOR CORRE NO MEU ROSTO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 29 01 2020 e música:


O sol hoje está tão quente
Está quase insuportável
Queimando a pele da gente
Um calor intolerável.

A partir do meio dia
Parece ir incendiar
Todo meu corpo agonia
Quando começo a suar.

Olho pra frente e fico vendo
O mormaço da terra tremendo
E pra meu maior desgosto.

As nuvens se afastaram
Temperaturas aumentaram
Suor corre no meu rosto.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

2.558 - A SECA VAI PRO INFERNO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 01 2020 emúsica:


Cedo da manhã choveu
Na terra do lavrador
A esperança reacendeu
Pra o homem trabalhador.

O sertanejo animado
Dar graças a Deus contente
O céu inda está nublado
O sol continua quente.

Canta alegre a passarada
No leste nuvem pesada
Denuncia bom inferno.

Aproveito e digo agora
Quando a nuvem chora
A seca vai pro inferno.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.557 - SOU POETA DE BANCADA


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 01 2010 e música:


Sou poeta de bancada
Amo fazer poesia
Faço e dou garantia
Não plagio de ninguém
As poesias que faço
São simples, mas são rimadas.
Sadias metrificadas.

Eu não maltrato ninguém
Sem sequer usar viola
Tiro versos da cachola
Com estilo e oração
Louvo a Deus nosso Senhor
Por dar-me este dom divino
Não cometo desatino
Nem escandalização.

Escrevo para o povão
Que habita o planeta
Usando minha caneta
Busco mostrar meu valor
Com muita seriedade
Descrevo tudo que vejo
O que quero e o que desejo
Relato com muito amor.

Escrevo alegria e dor
Fortuna e prosperidade
A miserabilidade
Que atormenta o povão
Política a e diversão
Seca, chuva e inverno
Céu, paraíso e inferno
Relâmpago e trovão.

A cidade e o sertão
Sentimento, nuvem e serra
Lua que prateia a terra
Sol e seus raios dourados
As estrelas que vagueiam
No espaço sideral
Oceano e animal
E a violência brutal.

Descrevo o bem e o mal
E sobre biografia
História e genealogia
Sobre o tudo e o nada
A mentira e a verdade
Floresta, mato e deserto
O distante e o bem perto
Sou poeta de bancada.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 19 de janeiro de 2020

2.556 - PASTOR BOTA CULPA EM DEMÔNIOS.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 19 01 2020 e música:

Tem coisas que acontecem
Que é difícil de engolir
Em defesa um pastor
Sem  vergonha de mentir
Pensando que o povo é trouxa
Mente pra se divertir.

Numa igreja pentecostal
Este fato aconteceu
Na cidade de Gaithersburg
Estado Maryland se deu
Estados Unidos da América
Que ao povo comoveu.

Ocorreu no mês de maio
Dois mil dezenove o ano
Que este maldito pastor
Com seu instinto profano
Pra  estuprar uma menina
Traçou um absurdo plano.

Ele acolheu a menina
Em um quarto da igreja
Desde dezesseis de janeiro
O que este monstro almeja
Estuprar esta criança
É tudo que ele deseja.

Enquanto ela dormia
O pastor se aproveitou
Invadiu o quarto dela
Em cima dela deitou
Com a atitude do pastor
Assustada acordou.

Entrou em luta corporal
Com o pastor estuprador
Quando ela se livrou
Das garras do tal pastor
Respirou fundo e deu
Graça ao nosso Salvador.

O tal pastor sem caráter
A jovem foi procurar
Com presentes e promessas
Tentou-a silenciar
Botando-a numa escola
E seu aluguel pagar.

domingo, 12 de janeiro de 2020

2.555 - PERSISTENTE.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 12 01 2020 e música:

Eu tenho o dom divino
Sou poeta escritor
Mas por vender picolé
Tão poucos me dão valor
Vivo sem ser percebido
Por isto sou sofredor.

Sou mais um versejador
Do meu sertão brasileiro
Nascido lá no sertão
No querido Comboeiro
Meu pai foi vereador
Repentista violeiro.

Eu sou seu filho primeiro
E me criei La na roça
Nasci na casa de taipa
Uma humilde palhoça
Pois na agricultura básica
Sou um herói da mão grossa.

Comigo não há quem possa
Sou um sujeito treinado
Para a lida no campo
Por meu pai fui preparado
No meu cavalo alazão
Fui bom na lida de gado.

Maior mundo conquistado
Saber fazer poesia
Nela escrevo o que quero
Crio minha fantasia
Não escandalizo ninguém
Que eu faço é com alegria.

Eu vivo com harmonia
A Jesus Cristo agradeço
Tento realizar meus sonhos
Ter aquilo que mereço
Se caso não conseguir
Insisto não desvaneço.

Eu sou forte reconheço
De muitos sou diferente
Humildade em mim não falta
Sou um cara inteligente
Pra realizar meus sonhos
Eu me tornei persistente.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.554 - NEM TODO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 01 2020 emúsica.


Nem todo mundo tem riqueza
Nem todo povo é ruim
Nem todos vivem na pobreza
Nem todos tem o mesmo fim.

Nem tudo que existe é eterno
Pois nem todo mau é réu
Nem todo rico vai pro inferno
Nem todo pobre vai pro céu.

Nem toda mulher é bonita
Nem toda fé bendita
Nem todo bom é perfeito.

Pois nem todos são bativeis
E nem todos invencíveis
Nem todo direito é aceito.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

2.553 - MELHORES DIAS PARA O POVO.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 01 01 2010 emúsica:


O dois mil e dezenove
Finalmente se acabou
E o ano dois e vinte
Felizmente já chegou.

Pois a passagem de ano
Transcorreu tranquilamente
Muitas comemorações
Alegrou a nossa gente.

Pois na virada do ano
Choveu em Acopiara
Chuva fina molhadeira
A nossa terra molhara.

Com a chuva que aqui caiu
Aumentou nossa esperança
De um inverno promissor
Com, água e bonança.

Com a vinda do novo ano
Tudo se transformará
Nosso Senhor sobre nós
Sua graça derramará.

O ano velho que se foi
Deu lugar ao ano novo
Em Deus trazendo esperanças
Melhores dias para o povo.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.552 - PRA ALIVIAR MINHA DOR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 01 01 2020 e música:


A dor na minha cabeça
Faz aumentar o meu tédio
Estou indo pra farmácia
Pra poder comprar remédio.

Com esta dor desgraçada
Sinto-me desplaneado
O corpo esmorecido
Meu eu desorientado.

Eu vou de rua em rua
Andando devagarinho
Sem transporte vou a pé
E conversando sozinho.

Escrevendo estes versos
Sou poeta escritor
Eu vou comprar um remédio
Pra aliviar minha dor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.551 - SUA FAMA JÁ ESTÁ NA RUA.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 31 12 2019 e música:


A coisa pior do mundo
Conviver com mal vizinho
Estou convivendo comum
Pedaço de mau caminho
Pessoa inescrupulosa
Que por ninguém tem carinho.

Procuro andar certinho
Pra não dar o que falar
Sem ver a vida dos outros
Sem a ninguém difamar
Mas o diabo dum vizinho
Vive a me criticar.

Eu sem querer escutar
Já vieram me dizer
Um vizinho fofoqueiro
Que não tem o que fazer
Está falando mal de mim
Sem eu fazer por merecer

Que deveria fazer
Deixar minha vida em paz
Ou que vá para o inferno
Fofocar do satanás
Que falando mal de mim
Não vai conquistar cartaz.

Que este mal vizinho faz
Batendo a língua nos dentes
Quando morrer vai pagar
Se ardendo em chamas quentes
Pois quem faz o mau aqui
Terá males por presentes.

Maus vizinhos são doentes
Só vive de cara feia
Esquece seus afazeres
Pra falar da vida alheia
Quem mexe com o que tá quieto
Termina levando peia.

Pois quem ver a casa alheia
A sua casa não ver
O que faz sua família
Procura desconhecer
Não se enxerga a si mesmo
Pra dos outros distorcer.



Deveria buscar ver
A própria vivência sua
Esquecer a minha vida
E cuidar da vida tua
Enquanto fala de mim
Sua fama já está na rua.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.