Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 30 08 2009 e música; 29 10 2010.
A velha casa de taipa aonde eu nasci
Desmoronou caiu nem sinal existe mais
O pé de Cajarana plantado quando nasci
Tá sujeito ao mesmo fim das plantas demais
O Juazeiro onde com meus irmãos brincava
Quase morreu pela ação do fogo queimado
E as Canafístulas que tinha em volta dela
Foram ceifadas deixando o solo descalvado
No lugar da velha casa de taipa que eu nasci
Só nasceu carrapicho e matos com espinho
A casa construída com barro e madeira
No Coração inda guardo lembranças com carinho
Todas aquelas terras já não nos pertencem mais
Meus amigos de infância também foram embora
Com minha família estou morando na cidade
Saudade da casa de taipa meu peito devora
Se eu tivesse condição inda hoje iria
Comprar de voltas a terras que me viram nascer
Construir no mesmo lugar outra casa de taipa
E nela o resto da vida feliz viver
Todas as vezes que lembro a casa de taipa
Saudades de molho traspassam meu coração
Me dar um desengano por eu não poder mais
Ser de novo o seu dono por falta de condição
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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