Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 16 06 2005 e música; 16 11 2008
Por certa vez eu andava
Numa estrada sem fim
Por mais qu’eu andasse nela
Mais eu tava perto de mim.
Então, parei e perguntei.
Porque tou sempre a mim
Inútil, não tive resposta.
E continuei em fim.
Encabulado andei
Sem parar até cansar
Cansado sentei no chão
Mas Eu também tava lá.
Furioso perguntei
Qual é não larga de mim?
Levantei e me pus andar
Andei, andei muito sim.
Por mais qu’eu tentasse fugir
Estávamos lado a lado
Se andava ou parava
Em Mim tava encostado.
Finalmente eu cheguei
Ao fim da longa estrada
Foi aí qu’eu percebi
Qu’eu não tinha andado nada.
Eu tava no mesmo lugar
Donde havia saído
Sonhei enquanto dormia
E não tinha percebido.
Foi aí que percebi
Que nós dois éramos um
Meu corpo e meu espírito
Juntos num sonho comum.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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