Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 14 11 2oo7 e música; 30 04 2009.
Muito me causou espanto
Por vides me procurar
Com rosto banhado em pranto
Sem se conter de chorar
Quem foi você em outrora
Pra se encontrar agora
Neste estado a sofrer
Embora ao contrário diga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
Há pouco em nosso lar
Morava felicidade
Você se deixou levar
Pelo que é futilidade
Descobriu em mim defeito
E transformou nosso leito
Num inferno sem querer
Com maus tratos e intriga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
O que contigo aconteceu
Eu gostaria de saber
Porque de mim aborreceu
Talvez nem saiba por que
Talvez por querer-te tanto
Aproveitou-se do meu pranto
Para me fazer sofrer
Sequer quis ser minha amiga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
Sempre falei pra Você
Que te amava demais
Quanto mais me fez sofrer
Eu te amava bem mais
Quanto mais amor lhe dava
Muito mais me humilhava
Sempre te ouvi dizer
Amor não enche barriga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
Tentei lhe fazer feliz
Não soube aproveitar
Com cara de infeliz
Você vem me procurar
Hoje toda derretida
Dizendo arrependida
Ser perdoada querer
Perdoar me dar fadiga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
Só depois que me perdeu É que pôde perceber
O culpado não fui eu
Por ta assim a sofrer
Agora é muito tarde
Pra vir com este alarde
Isto não faz te querer
Compreenda minha amiga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
Saiba que não me sinto bem
Ver-te sofrendo assim
Tua mágoa não convém
E nem é bom para mim
Eu também estou sofrendo
Por ver-te como tou vendo
Sem nada poder fazer
Minha volta causa briga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
Depois que arranjei outra
Veio correndo me procurar
Esqueça-me estou noutra
Há outra no seu lugar
Eu não quero causar dor
Pr’aquela que é meu amor
Não troco quem dar prazer
Por alguém que não me liga
A natureza castiga
A quem não sabe viver.
É bom que sofra agora
Pra pagar o mal que fez
Para tudo tem a hora
Agora é tua vez
Antes chorei por amor
Hoje tu choras de dor
Tens muito que aprender
Você mesma que a diga
A natureza castiga A quem não sabe viver.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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