sábado, 31 de março de 2012

811 - A VIDA PRESERVAR

Autor; Erivaldo Alencar;

Letra; 20 02 2008 e música; 15 08 2009.


O que vou narrar agora
Eu descrevo com tristeza
Mas é minha obrigação
Fazer aqui a defesa
A vida aqui na terra
Preservando a natureza.

Infelizmente o homem
Está se autodestruindo
Com derrubada e queimada
O fogo ta consumindo
A terra ta descalvando
E os animais sumindo.

Quando Deus criou o mundo
E pos o homem na terra
Deu o mundo para o homem
E tudo que nela encerra
Para glorificar seu nome
E não para fazer guerra.

O ser humano que se diz
Ser um ser civilizado
Único com raciocínio
De inteligência dotado
A semelhança de Deus
Por ele mesmo criado.

O que o homem se diz ser
Parece ser o contrário
Com algumas exceções
O homem é arbitrário
O pior dos animais
É um monstro sanguinário.

O pior dos predadores
Não faz o que o homem faz
Acha-se superior
É violento e sagaz
Com seu coração maldoso
Não deixa ninguém em paz

O homem é demagogo
Criminoso explorador
Finge defender a paz
Ser fiel e protetor                                                                                                                                                                                      Na verdade ele é
Um monstro destruidor.

O pior dos invasores
Que existe aqui na terra
Agressor da natureza
E tudo que nela encerra
Em nome da santa paz
O homem promove guerra.

A terra está morrendo
Por conta da devastação
Árvores e animais
Na mesma situação
Por desrespeito a vida
Romamos pra extinção

Devido à ação humana
A terra está gemendo
Vomita fogo e cinzas
Seu centro ta derretendo
Em muitos outros lugares
A terra está tremendo.

O homem fecha a passagem
Da água da chuva passar
Constrói as margens dos rios
Não a deixa escoar
Se ela não pode passar
Obriga-se inundar

É muito triste seu moço
A gente ver acontecer
As matas incendiadas
Sem nada poder fazer
Animais em desespero
Em meio à chama arder

É de cortar coração
Ver uma planta cortada
Por instrumentos cortantes
Ver a vida ser ceifada
Por pessoas sem escrúpulos
Em cinzas ser transformada.

A planta só nos faz bem
Com sua copa frondosa
Oferecendo-nos sombras
Com sua folhagem garbosa
Por gratidão a matamos
De forma mais dolorosa.

Ver os pássaros presos
Numa gaiola maldita
Sem conforto maltratada
Em solidão infinita
Sem como se reproduzir
Com sua extinção prescrita

Com a caça desregrada
De animais na floresta
Sem nenhuma punição
Estes monstros fazem festa
É preciso providências
Para salvar o que resta.

E a pesca predatória
Todos os dias acontece
Na água doce e salgada
Sem punição ela cresce
Sem providência o peixe
Mui breve desaparece.

Devido à degradação
O solo fértil é levado
As águas inundam tudo
Os rios são aterrados
Onde ela passa deixa
Mortos e desabrigados.

Diz-se que o buraco negro
O homem é causador
Por causa do gás carbônico
O agente poluidor
Penetra no universo
Desprendendo mais calor

O que mais se fala hoje
No rádio e televisão
O aquecimento global
Merece nossa atenção
Este fenômeno pode
Levar-nos a extinção.

A droga é grande mal
Que destrói a humanidade
Seus efeitos colaterais
Faz mal a sociedade
O usuário não percebe
Tamanho da gravidade

 O álcool se constitui
Num grande destruidor
No volante ou no guidon
Um exímio matador
Pois quem bebe não percebe
O quanto é enojador.

O tabaco é culpado
De muita gente morrer
Provoca o mal do câncer
Faz tanta gente sofrer
Até mesmo quem não fuma
Já veio a falecer.

Os automotorizados
Estão poluindo o ar
Com queima de combustível
Sem a vida respeitar
O fumaceiro cobre tudo
Ninguém tenta evitar.

Em acidentes de carro
Muita gente já morreu
Pela não manutenção
Muito acidente se deu
Pois dirigir alcoolizado
Tantos outros cometeu.

E por tantas outras formas
O homem tem procurado
Destruir o universo
Pelo nosso deus criado
Nossa vida é finita
Temos que ter mais cuidado.

Pois nós que fazemos parte
De um ser superior
Temos por obrigação
De nos tornar defensor
Da vida aqui na terra
Jamais ser destruidor

Nós temos obrigação
De nos conscientizar
De proteger os animais
No seu próprio habitat
Não poluir o ambiente
E a vida preservar


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário