Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 29 10 2007 e música; 02 05 2009.
Se pensa que eu sou trouxa
Saiba que trouxa não sou
Conheço tua malandragem
Teu reinado acabou.
Quem te ver assim santinha
Não pode imaginar
Um demônio em pessoa
Que veio pra humilhar.
Enganou a muitos homens
Mas a mim jamais engana
Eu não caio em conversa
De uma mulher profana.
Se pensa que eu sou trouxa
Saiba que trouxa não sou
Conheço tua malandragem
Teu reinado acabou.
Só se eu tivesse louco
Pra cair neste angu
Jamais me envolverei
Com mulher igual a tu.
Pilantra sem sentimento
Vagabunda descarada
Tua conversa bonita
Para mim não vale nada
Se pensa que eu sou trouxa
Saiba que trouxa não sou
Conheço tua malandragem
Teu reinado acabou.
Durante anos a fios
Fui por você enganado
Hoje com cara de anjo
Diz que sou o seu amado.
Que jamais me esqueceu
Que me ama me quer bem
Isto é só fingimento
Você não ama ninguém.
Se pensa que eu sou trouxa
Saiba que trouxa não sou
Conheço tua malandragem
Teu reinado acabou.
Vai procurar tua laia
Vai te lambuzar na lama
Na minha mesa não senta
Rapariga de má fama.
Mulher você me dar nojo
É tempero de mau gosto
Quando eu vejo você
Sinto vergonha e desgosto.
Se pensa que sou trouxa
Saiba que trouxa não sou
Conheço tua malandragem
Teu reinado acabou.
O que me fez no passado
Vai me pagar desta vez
Com lágrimas e desprezo
Tudo que você me fez.
Saiba que não sou mais trouxa
Pra fazer que você quer
A trouxa hoje é você
Pra comer do qu’eu lhe der.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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