quinta-feira, 22 de março de 2012

756 – GERALDO E JOVITA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 09 08 2007 e música;06 04 2009.


Vou aqui contar um caso
Que a muito tempo se deu
De Geraldo com Jovita
Contou um amigo meu
Dizendo ser verdadeiro
Com ele aconteceu.

Embora sendo casado
Outra mulher arranjou
Ele a amava muito
Conforme me informou
Sem deixar sua esposa
Com ela co-habitou.

Uma irmã ela tinha
Uma morena bonita
Era caçula da casa
E se chamava Jovita
Morava com os seus pais
Na fazenda Santa Rita.

Ele tinha um comércio                                                                                                                                                                                Lá no centro da cidade
Era cidadão de bem
De franca prosperidade
Era querido por todos
Gente da sociedade

Numa certa vez Jovita
Foi pra casa da irmã
Quando ela viu Geraldo
Em uma linda manhã
Ela se deslumbrou tanto
Que quase ela fica tantã.

Deste dia por diante
Ela deu em cima dele
Dizia que o amava
Que sempre pensava nele
Mas por medo da irmã
Não se juntava com ele.

Mas dentro de pouco tempo
Um homem ela arranjou
Do mesmo teve um filho
Mas dele se separou
Deu o filho pra sua mãe
Que com carinho criou.

Sua Irmã ciumou
Ao vê-la engravidar
Que era filho do Geraldo
Que não podiam negar
Por causa desta criança
Ela começou brigar.

Geraldo negava tudo
Pois não como ser
Pois nunca transou com ela
Para este filho ter
Só se por telepatia
Para este filho nascer.

Com pouco tempo Jovita
Com outro homem juntou
E no novo casamento
Um outro filho ganhou
Mas de sonhar com Geraldo
Jovita jamais deixou.

Com pouco tempo depois
O seu marido Gilmar
Com razão ou sem razão
Começou enciumar
E ela por outro lado
Não parava de brigar.

Geraldo muito tranqüilo
Pra ele o tempo passava
Todas vezes que Jovita
 A ele o encontrava
Mesmo não havendo nada
Ela o assediava.

Numa certa vez Geraldo                                                                                                                                                                         Saiu para passear
Com o seu amigo Chico
Uma cerveja tomar
E na casa de Jovita
 Eles dois foram parar.

Depois de muita conversa
Falação e bebedeira
Sem que ninguém esperasse
Gilmar diz uma besteira
Somente quem que levar chifre
Fala tamanha asneira.

Ali na frente de todos
Geraldo começou dizer
Jovita briga demais
É uma praga como ver
E nisto falou pro Chico
Quer esta peste pra você?

Deus me livre desta praga
Respondeu sem exitar
Ela é tua mulher
Tu tens que a suportar
Fosse boa não me dava
Como não presta vem me dar.

Gilmar disse ta danado
Agora que vou fazer
Nem sequer pagando muito
Ninguém irá te querer
Virou pro Geraldo e disse
Leve ela pra você.

Geraldo ficou calado
Fitando os olhos nela
Este cara ta maluco
Me oferecendo ela
Ou ele quer levar chifre
Ou quer se ver livre dela.

Geraldo e Chico saíram
Comentando rua afora
O Gilmar estar maluco
Pois brincadeira tem hora.
Se ele brincar comigo
Eu a levarei embora.

Com poucos dias depois
Geraldo por lá passou
Como Gilmar não estava
Duas cervejas tomou
Aproveitando o ensejo
A ela ele cantou.

Jovita disse Geraldo
Eu te amo loucamente
Temo a minha irmã
Ela é muito valente
Agora não pode ser
Quem sabe futuramente.

Eu disse estar certo
Aguardarei ansioso
De ser minha um dia
Continuo esperançoso
Quando quero vou em frente
Sou insistente e teimoso.

Depois de meses passados
Gilmar e Jovita brigaram
No meio da confusão
Eles quase separaram
Como não morreu ninguém
Casados continuaram.

Na confusão ele disse
Você não presta mulher
Que quer dia vou embora
Pra viver com quem quiser
Tu irás morrer de fome
Viver contigo ninguém quer

Tenho pena de você
Jovita assim falou
Pois se você me deixar
Arranjar outro eu vou
Seu besta pra teu governo
Geraldo já me cantou.

O Gilmar enlouqueceu
De raiva ficou irado
Eu vou pegar o Geraldo                                                                                                                                                                      Deixá-lo despedaçado
Você vai ter que provar
Quando for interrogado.

No outro dia bem cedo
Gerando ia passando
Gilmar disse venha cá
E foi em casa entrando.
E mandou que o sentasse
E já foi lhe perguntando.

Jovita tava no quarto
Quando perguntou Gilmar
Você cantou a Jovita
Ela confirmou de lá
Diga-me toda verdade
Não adianta negar.

Geraldo lhe respondeu
É isto que quer saber?
É verdade eu não nego
Pra você ofereceu
Dar licença vou embora
Não há tempo a perder.

Gilmar diz é brincadeira
Você sabe como é
Geraldo disse não se deve
Oferecer a mulher
Sem oferecer eu canto
Oferecida quem não quer

Jovita no outro dia
A Geraldo procurou
Com cara de sem vergonha
A ele se desculpou
E disse quando quiser
Embora contigo vou.

Dali desapareceram
Onde foram não dizemos
Isto serve de exemplos
Esta lição aprendemos
Não devemos oferecer
A companheira que temos.

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 Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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