terça-feira, 6 de março de 2012

598 – VIOLÊNCIA HUMANA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e música; 25 08 2005.


Desde o começo do mundo
Criação da humanidade
O ser humano tem demonstrado
Toda sua ferocidade
E como criação divina
Tem sido uma temeridade.

Por ganância ou por inveja
Por instinto ou por querer
Sempre usou a violência
Para alcançar o poder
E conquistar a qualquer preço
Sem importar a quem morrer.

Pois a primeira violência
É pela história narrada
Quando Caim matou Abel
Que deve ser considerada
Primeira Guerra Mundial
Pelo humano deflagrada.

Já na Revolução Francesa
Foi enorme a mortandade
Todos na luta pelo poder
Num requinte de crueldade
 Invasões e destruições
Miséria e austeridade.

E na Revolução Chinesa
Alianças e traições
Refúgios e mortandades
Derrotas e ocupações
Com massacres e violências
Por todas aquelas nações.

Primeira Guerra Mundial
Começa com o terrorismo
Atentados e alianças
Massacres, invasões, vandalismo.
Mais de vinte milhões de mortos
Só por causa do egoísmo.

Em toda Revolução Russa
Seis milhões de pessoas morreram
Milhão e meio de fugitivos
Outros que desapareceram
Confiscos, prisões, execuções.
Milhões são os que se renderam.

A Guerra Civil Espanhola
Quase destruiu a nação
Comunistas, separatistas
Estudantes, religião.
E mais de um milhão de mortos
Invasão e ocupação.
A Segunda Guerra Mundial
Aconteceu por ambições

Mais de quarenta milhões de mortos
Pactos, intrigas, execuções.
Afundamentos, bombardeios.
Alianças e ocupações.

Ma a Guerra da Indochina
Só se deu por desuniões
Entre França e Indochina
Envolvendo outras nações
Centenas de milhares de mortos
Boicotes e separações.

Temos a Guerra da Coréia
Antes anexada ao Japão
Com o fim da Segunda Guerra
Forjaram a sua divisão
Mais de cinco milhões de mortos
Verdadeira devastação.

Começa a Guerra do Líbano
Por causa de atentado
Por falangistas a um ônibus
Desrespeitando um tratado
Com invasões, intervenções.
O Líbano foi arrasado.

A Guerra do Vietnã
Durou quase quatorze anos
Foi mais um conflito que teve
Intervenção dos americanos
Centenas de milhares de mortos
Fora os muitos outros danos.

E a questão da Palestina
Visava criar um estado
Invasões, expulsões, combates.
Bombardeios e atentados
Negociações e rupturas
Deixam mortos por todos os lados.

Também a Guerra das Malvinas
Foi marcada por violências
Bombardeios, afundamentos.
Invasões, confrontos, resistências.
Milhares de vidas perdidas
Numa guerra sem procedências.

O Conflito Armado no Chade
Foi sim por demais agravante
Desavenças, assassinatos.
Refúgios, confrontos constantes.
Intervenções, pressões externas.
Numa guerra deselegante.

Já na invasão de Granada
Comandada por americanos
Ambição fome de poder
Assassinatos desumanos
Milhares de vidas perdidas
Sem contar tantos outros danos.

Na Guerra Civil Salvadorenha
Teve golpe e deposição
Derrotas, vitórias, seqüestros.
Estupros e assassinatos
Religiosos assassinados
Sangue derramados no chão.

Tivemos a Guerra do Golfo
Revolução Iraniana
Revolução Nicaragüense
Descolonização africana
Derrota dos gaullista na França
E a Revolução Cubana.

A violência anda solta
Não há como se proteger
Em todo lugar que se chega
É só que se ouve dizer
Todos falam, mas nada fazem.
Para violência conter.

Todos dias se ver e ouve
No rádio e televisão
Se lê em jornais e revistas
Um cenário de destruição
O homem destrói a si mesmo
Levado pela ambição.

O homem é tão violento
Que dar vergonha em dizer
Um selvagem só mata outro
Quando faminto pra comer
Se dizendo racional
O homem mata por prazer.

O seqüestra violenta
Rouba bate e assassina
Levanta falso testemunho
Finge mente e descrimina
Fabrica armas pra matar
O homem tem mente ferina.

Se a gente sair de casa
Não sabe se vivo vai voltar
Se voltar não sabe se vai
A família em paz encontrar
Nem em casa se estar livre
De com violência deparar.

Já não se tem mais segurança
O povo vive assombrado
Em casa, na rua, no trabalho.
Ninguém estar mais sossegado
A noite ou a luz do dia
O povo é violentado.

O homem vive revoltado
Por qualquer coisa faz besteira
Por qualquer discursão se mata
O homem perdeu a estribeira
Até faz guerra pela paz
Isso só pode ser brincadeira.

Por meio de bombas atômicas
Hiroxima foi arrasada
E por grupos de extermínios
Tantas vidas foram dizimadas
Mulheres e crianças são
Todos instantes estupradas.

Há casos de pedofilia
E crimes em todas esquinas
Rebeliões presidiárias
Há pistolagens e chacinas
Assaltos com assassinatos
Vida inocente elimina

Não há cordel suficiente
Para todos fatos contar
Todos casos de violências
É impossível numerar
Enquanto houver violência
A paz jamais existirá.

O ser humano é terrível
Sempre agiu de forma tirana
Está se auto destruindo
De maneira rude e profana
Só com o fim do mundo acaba
Com a violência humana.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar..

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