Autor; Erivaldo Alencar;
Letra e música; 18 08 2005.
Ai que vontade me dar
Sair agora da cidade
Um bom terreno comprar
Meu Deus que felicidade
Ir morar lá no sertão
Construir um casarão
Lá bem no centro do mato
Com plantas ornamentais
Circundadas por quintais
Viver a vida de fato,
Pular da cama, levantar.
De manhãzinha bem cedo
Ouvir o xexéu cantar
Na copa dum arvoredo
O juriti lá na mata
Cantar uma serenata
Ver o dia alvorecer
Os céus lindos escamados
Sol com seus raios dourados
Por trás das serras nascer.
Pegar a foice e brocar
Deixar a roça preparada
Pra quando a chuva chegar
A semente ser plantada
Ver a planta no chão nascer
Crescer se desenvolver
O milho soltar o pendão
O feijão na roça maduro
O legume todo seguro
E colher toda produção.
Ai que vontade me dar
Ir agora pro sertão
Rever meu velho lugar
E cuidar da criação
Botar as cabras no chiqueiro
E as ovelhas no terreiro
E as vacas no curral
Pros porcos botar ração
Montar no meu alazão
Cavalgar no matagal.
Ai que vontade me dar
Sair desta cidade rude
Ir com amigos pescar
Tomar banhos de açude
Caçar abelhas na mata
Sentar junto a cascata
A natureza contemplar
Sentar ao luar e sentir
O Vento Aracati
Meu corpo massagear.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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