sexta-feira, 2 de março de 2012

562 – JAMAIS NEGO O QUE FAÇO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 31 05 2004 e música; 01 06 2004.


Certa vez eu e um amigo
Fomos beber lá num barzinho
De um outro amigos nosso
Que por sinal muito fraquinho
Conversa vai, conversa vem.
Ele falou deste jeitinho.

Ele disse para meu amigo
Quer pra tu a minha mulher?
Ele respondeu Deus me livre
Esta peste nem o cão quer
Mulher como ela dispenso
Fique com ela se qui9ser.

Então, ele virou pra mim
Perguntou muito exaltado
Você quer ela para ti
Surpreso, eu fiquei calado.
Que respeite merece ter
Me perguntei admirado.

Ela que foi minha cunhada
Sempre fez charme para mim
Mas nós nunca tivemos nada
Só alguns abraços em fim
Agora vem o seu marido
E me oferece assim.

Num outro dia quase bêbado
Aproveitei e lhe cantei
E por ter medo da irmã
Ela disse não poderei
A minha irmã é valente
Se descobrir eu morrerei.

Numa briga com o marido
E sem querer me entregou
Quando ele me viu passar
Sem hesitar me convidou
Pra qu’eu fosse a casa dele
E lá ele me perguntou.

Diz se é verdade que tu
Cantastes a minha mulher
Se ela ficou com você
Porque a ela você quer
Eu quero saber a verdade
Me responda como quiser.

Passei maus momentos não nego
Pois ele estava armado
Eu fiz da fraqueza a força
Nunca serei acovardado
Eu jamais nego o que faço
E respondi pro desgraçado.

Lhe disse, é verdade sim.
Mas ela não me aceitou
Foi você quem ofereceu-a
E sendo homem como sou
Não dispenso mulher bonita
Dar licença, embora vou.

Depois ela me procurou
E se desculpando primeiro
Me prometeu sair comigo
Mas antes me pediu dinheiro
Como era do seu costume
Foi pra junto do companheiro.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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