quinta-feira, 1 de março de 2012

558 – CAÍ NO FUNDO DO POÇO E ME COBRIRAM COM LAMA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 15 05 2004 e música; 29 05 2004.


Tudo tava bom pra mim
Quando deixou de dar certo
Meu mundo chegou ao fim
Ganhei miséria por certo
Minha oficina parou
Comércio se acabou
Eu mudei de panorama
Veja minha vida moço
Caí no fundo do poço
E me cobriram com lama.

Tentei arranjar emprego
Entrei como vendedor
Sem vender o meu apego
Trabalhar de catador
Até isto deu errado
Num posto fui empregado
Lá eu perdi minha fama
Foi o maior alvoroço
Caí no fundo do poço
E me cobriram com lama.

Vivo uma crise rara
Todos conhecem meu dilema
Lamentar virar a cara
Não resolve meu problema
Preciso que me ajude                                                                                                                                                                         Evitar isto não pude
Eu não quero faze4r drama
Então me ouça seu moço
Ca[í no fundo do poço
E me cobriram com lama.

Não quero culpar ninguém
A culpa foi toda minha
Também não vejo alguém
Que me dê uma mãozinha
Só palavras não resolve
Ainda mais me envolve
Na miséria que me chama
Aqui mostro meu esboço
Caí no fundo do poço
E me cobriram com lama.

A tempo que minha vida
Anda mui atrapalhada
Parece causa perdida
Tento, não consigo nada.
Nada que faço dar certo
Meu mundo virou deserto
Quem a mim diz que me ama
Me abriu um grande fosso
Caí no fundo do poço
E me cobriram com lama.

Já não sei mais o que faço
Eu estou desmantelado
Na roça sou um fracasso
Não tive bom resultado
A plantação não seu nada
A criação foi dizimada
O mal contra mim faz trama
Me prendem no calabouço
Caí no fundo do poço
E me cobriram com lama.

Quem me conheceu outrora
E me vendo no presente
Não resiste até chpra
Com pena deste vivente
A vida me aprontou
Tudo que me deu tomou
Até a quem mais me ama
Solidão é meu endosso
Caí no fundo do poço
E me cobriram com lama.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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