Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 26 02 2012 e música; na música dos oito pés de quadrão
Não importa a baboseira
Se alguém fala besteira
Ou se comete asneira
Se são amigos ou não
Eu sou honesto e sincero
Se vou calá-los, espero.
Eu só faço o que quero
Nos oitos pés de quadrão.
Sou um sujeito legal A ninguém desejo mal
Procuro ganhar Real
Com a minha profissão
Não sou sábio nem doutor
Não sou padre nem cantor
Sou poeta escritor
Nos oito pés de quadrão.
Sou amigo do amigo
E sem temer o perigo
Eu enfrento o inimigo
Sem usar armas na mão
Sou um sujeito disposto
Para ninguém dou desgosto
Defendendo o meu posto
Nos oito pés de quadrão.
Não gosto cabra nojento
Mentira eu não invento
Vivo do meu aposento
Não compro fiado não
Preservo a natureza
Admiro a beleza
E só conto na certeza
Nos oito pés de quadrão.
Sou poeta nordestino
Mas não sou nenhum menino
Também não sou assassino
Amo minha profissão
Eu já fui agricultor
Da roça trabalhador
No verso sou escritor
Nos oito pés de quadrão.
Já fui jogador de bola
Tirei versos da cachola
Eu não sei tocar viola
Mas possuo um violão
Também tenho um teclado
Pra fazer verso rimado
Sou poeta preparado
Nos oito pés de quadrão
Sou um cara cauteloso
Pesquisador Fervoroso
Humilde religioso
Tenho Deus no coração
Não gosto da bandalheira
Repudio a sujeira
Minha caneta é certeira
Nos oito pés de quadrão.
Odeio sequestrador
Corrupto, estuprador.
Assaltante, traidor.
Vagabundo e ladrão
Contra o politiqueiro
Desonesto, desordeiro.
Briguento e baderneiro
Nos oito pés de quadrão.
Sou um cara inteligente
Autodidata, decente.
Em Jesus Cristo sou crente
Amo o Deus da criação
Contemplo a Virgem Maria
São Francisco é meu guia
Amo fazer poesia
Nos oito pés de quadrão.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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