domingo, 17 de junho de 2012

1.421 – MORAR NO INFERNO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 03 01 2012 e música; 01 04 2012.


Meus antepassados contavam  
Uma história interessante
De um homem que viveu
Num tempo muito distante
Um sujeito muito mal
Egoísta e ignorante.

Este homem de quem falo
Não respeitava ninguém
Só via seu interesse
A ninguém nunca fez bem
Judiava dos animais
E dos humanos também.

Nunca deu uma esmola
Nem nunca louvou a Deus
Ele pagava muito mal
Aos trabalhadores seus
Se apossava do alheio
O pior de todos ateus

Durante sua existência
De fazer o bem esqueceu
Praticou muitas ruindades
Muitos crimes cometeu
De um mal desconhecido
Aquele homem mal morreu.

Chegando no céu o anjo
Porteiro lhe perguntou                                                                                                                                                                             O que fez de bom em vida
De nada ele se lembrou
O anjo refez a pergunta
Dum fato ele recordou.

Ao passar pela floresta
Uma aranha avistei                                                                                                                                                                                    A teia tomando a estrada
Eu quase a machuquei
E para evitar matá-la
A trilha eu desviei.

O anjo disse pra ele
Isto foi o único bem?
Aquela teia de aranha
É para os outros também
Pra você entrar no céu
Único caminho que tem.

Rapidamente o homem
Na teia começou subir
Mas outras pessoas também
Para o céu queriam ir
Perto da porta do céu
A teia começou partir.

Desesperado temeu
No céu não poder chegar
Aos outros que também subiam
Ele começou empurrar
Mandava que todos descessem
Pra teia não arrebentar

Infelizmente a teia
De aranha arrebentou
O anjo muito nervoso
Para ele assim falou
Por causa do seu egoísmo
No céu você não entrou.

Você quis entrar sozinho
Na casa do pai eterno
Em vida você foi mal
Depois de morto é baderno
Deixou de morar no céu
Para morar no inferno.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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