Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 11 10 2011 e música; 24 03 2012.
Se hoje eu vivo bem
Mas eu sofri na pobreza
Sem ter nada pra comer
Minha vida foi tristeza
Derramei suor do rosto
Pra alcançar a riqueza.
Ainda tenho lembrança
Do que eu passei na vida
Na condição de miséria
Tive uma vida sofrida
Da subsistência básica
Minha vida foi desprovida.
Trabalhei dia e noite
Sem tempo pra descansar
Sem festas nem diversões
Meu lazer foi trabalhar
Sempre fazia o possível
Para economizar.
Muitos amigos falavam
Que eu era um mão de vaca
Vivia comendo as unhas
Um homem pão duro paca
Eu era um morta fome
Sujeito de ação fraca.
Reconheço que eu fui
Sujeito muito seguro
Eu passei necessidades
Uma vida de apuro
Mas pra eu vencer na vida
Eu tive que dar o duro.
Não me arrependo o que fiz
Pois fiz com muito amor
Trabalhei o quanto pude
Enfrentei frio e calor
Eu só fiz o necessário
Pra me tornar vencedor.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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