sexta-feira, 8 de junho de 2012

1.402 – UM GATO LOUCO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 12 10 2011 e música; 24 03 2012.


Depois dum dia de trampo
Eu fui para o pernoite
Enquanto o Aracati
Na telha dava o açoite
Acordei com um barulho
Às onze horas da noite.

Do meu quarto escutei
Tão grande pancadaria
Eu ouvi mulher chorando
Desesperada dizia
Meu Deus ele está matando
Que terrível agonia.

Um homem muito nervoso
Não parava de dizer
Jamais tente me pegar
Pois eu sei me defender
Só pararei de bater
Quando este bicho morrer.

Logo ouvi um tropel
Como correndo em fim
Muito atento ouvi
Um alguém dizendo assim
Está virado pra rua                                                                                                                                                                        Morrendo olhando pra mim.

Eu já me preocupei
Com aquela situação
E ninguém fazia nada
Pra conter a confusão
Pensei chamar a polícia
Pra prender o valentão.

Eu me levantei da cama
Bem rápido e fui ver
O que estava acontecendo
Eu já procurei saber
Nisto apareceu um homem                                                                                                                                                                 Que começou a dizer.

Que bicho duro de morrer
Mas eu o irei matar
Está todo esfolado
Eu o vou estraçalhar
Com um cacete na mão
O batia sem parar.

Nisto uma senhora gorda
Pôs-se a dizer assim
O homem vai matar ele
Ninguém o defende em fim
O coitado está caído
Morrendo olhando pra mim

Perguntei uma senhora
O porquê deste clamor
A mulher me respondeu
Não é briga meu senhor
Um gato enlouquecido
Está fazendo horror

O gato desta mulher
Está com raiva e babando
Correndo em desespero
A todos nós assombrando
O próprio marido dela
Está o gato matando

Nisto eu respirei fundo
Por demais aliviado
Não teve briga nenhuma
Ninguém foi assassinado
Infelizmente um gato
Louco foi sacrificado.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

Nenhum comentário:

Postar um comentário