sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

451 – ENCHENTES E INUNDAÇÕES NO CEARÁ

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 07 02 2004 e música; 25 06 2004.


No ano de dois mil e quatro
Choveu que não foi brincadeira
Em toda Região Nordeste
Destruição e bagaceira
Desta vez Deus fez a capricho
Inundou a nação inteira.

Enchentes e inundações
Devastaram o Ceará
Mais de cem cidades atingidas
Tanto sofrimento por cá
Lavouras foram destruídas
E Deus assistindo de lá.

Os prejuízos foram tanto
Que não há como calcular
Milhares de desabrigados
Sem ter teto para morar
Dezenas de vidas perdidas
Num mês de chuvas sem parar.

Todos os açudes sangrando
Acima do nível normal
Muitos outros se arrombaram
Causando ao povo grande mal
De janeiro a fevereiro
Nunca houve inverno igual.

Rios e riachos transbordaram
Invadindo habitações
Derrubando casas e lojas
Foram grandes inundações.
Abriu crateras nas estradas
Prejudicando trafegações.

Dezenas de pontes caíram
Outras ficaram intransitáveis
Cidades inteiras ilhadas
Algumas incomunicáveis
Em todas partes do Estado
Os danos são irreparáveis.

Muitas famílias cearenses
Assistem de longe com tristeza
Tudo quanto se possuía
Viu-se descer na correnteza
A miséria passou fazer parte
De quem já vive na pobreza.

Tudo que havia em casa
Viu-se a água carregar
Os animais se afogando
A chuva sem querer parar
E o povo em desespero
Sem que se podesse salvar.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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