sábado, 25 de fevereiro de 2012

462 – INUNDAÇÕES EM QUIXERAMOBIM

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 25 02 2004 e música; 16 07 2005.

No ano de dois mil e quatro
O inverno começa assim
Com inundações e enchentes
Destruindo tudo em fim
A partir do mês de janeiro
Até começo de fevereiro
Arrasou Quixeramobim.

A região de Manituba
Pelas chuvas a mais perseguida
Choveu setecentos milímetros
Nesta região atingida
Todo Projeto Pingo Dágua
Foi destruído pela água
Fez toda área comprometida.

Setecentos noventa e quatro
Casas foram danificadas
Já outras setenta e seis casas
Totalmente desmoronadas
Toda lavoura foi perdida
Duas mil famílias atingidas
Muitas gentes desabrigadas.

Não menos que cinqüenta e um
Açudes foram arrombados
Com as chuvas todo sistema
irrigado foi danificado
Na maior das inundações
Mangueiras e tubulações
Foram pelas águas levadas.

Uns cento e trinta quilômetros
De cercas foram destroçadas
Mil trezentos sessenta quilômetros
De estradas esburacadas
Rede elétrica destruída
A população atingida
Perdeu tudo não ficou nada.

Pois toda Quixeramobim
Rendeu-se as precipitações
Os prejuízos calculados
Em cerca de vinte milhões
O prefeito desta cidade
Decretou calamidade
Por causa das inundações.

Os oito distritos ilhados
Ficaram sem comunicação
Na zona rural e urbana.
Foi grande a devastação
Nunca se viu clamor igual
O prejuízo foi total
Em toda esta região.

Os lugares mais atingidos
Foram Belo Monte, Ipueira.
Passagem, Capim. Manituba.
Em Cruxatá não foi brincadeira
Roque, São Bento e Condado.
Foram pelas águas cercados
E cobertos pela sujeira.

A natureza fez chover
Em todo sertão brasileiro
Na cidade e município
Jamais se viu tanto aguaceiro
Tudo que se fez com dureza
Foi tudo pela correnteza.
E todos ficam em desespero.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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