sábado, 25 de fevereiro de 2012

477 – A VIDA NO SERTÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 25 03 2004 e música; 26 07 2005;


A vida no sertão
É uma tranqüilidade
Vivemos todos felizes
Em nossa comunidade
O sertanejo trabalha
A produção não encalha
Meu Deus que felicidade.

Aqui se levanta cedo
Madrugada com escuro
Aqui não se dar moleza
A gente trabalha duro
Meu sertão é por demais
As estrelas brilham mais
Aqui tem ar bem mais puro.

O sertanejo levanta
E procura que fazer
No curral desleita vaca
Antes do amanhecer
Toma o lanche e sai
Para sua roça vai
Volta no anoitecer.

Se leva a criação
E o gado pra pastar
Depois leva pra beber
A tarde se vai buscar
Quero que saiba meu cara
Aqui a gente só para
À noite pra descansar.

No início do verão
O sertanejo faz broca
Queima e cerca a roça
Encoivara e destoca
Se planta limpa cultura
Se colhe toda fartura
E no armazém estoca.

Corta lenha busca água
Se trabalha pra valer
Aqui não tem malandragem
Todos fazem o que comer
Quando cai chuva no chão
Fartura dá de montão
Pra comer e pra vender.

Aqui não tem violência
Ladrão nem poluição
Se conhece todo mundo
Tem festa de São João
A mulher faz a comida
Lava roupa faz a lida
Cuida dos filhos, então.

Não se tem lugar melhor
Do que meu sertão querido
Tudo que tem na cidade
É no sertão produzido
Não há marginalidade
Quem trabalha com vontade
Tem o seu pão garantido.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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