Autor; Erivaldo Alencar.
Letra e música; 26 06 2004.
O que esta gente quer
Pra querer me destruir
O que há tão importante
Que não pude descobrir
Serei tão ruim assim
Pra que não goste de mim
E me fazer sucumbir.
Porque falam mal de mim
Dizem coisas qu’eu não faço
Levam e trazem fuxicos
Me ponto em embaraço
Existe gente de bando
Que fica me vigiando
Pra ver que faço desfaço.
Disseram que já fui louco
Que sou mal e violento
Que eu sou pobre falido
Não ganho nem meu sustento
Que me ver aonde não vou
Acima de tudo sou.
Velho chato e nojento.
Não tenho nada na vida
Pra oferecer alguém
Não posso fazer feliz
Quem amo e quero bem
Meu destino foi traçado
No amor sou fracassado
E não respeito ninguém.
Ó gente desocupado
Procure o que fazer
Deixe de me vigiar
Me deixe em paz viver
Quem fala da vida aléia
Termina levando peia
Pra deixar de se meter.
Primeiro veja você
Se nunca errou na vida
Se só faz o que é certo
Ou vive numa perdida
Você diz fazer o bem
Faz só o que te convém
Não passa duma fingida.
Se gosta de mim ou não
Isto pra mim tanto faz
Só quero que me esqueça
Não ver do que sou capaz
Gente da língua comprida
Vai cuidar da tua vida
Me deixe viver em paz.
Larga do meu pé desgraça
Deixe de me perseguir
Porque me inveja tanto
A ponto de destruir
A minha felicidade
Tenha mais dignidade
Insisto em lhe pedir.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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