Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 13 01 2002 e Música; 17 02 2002.
Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.
Quando o inverno chega
E a chuva cai no chão
Pássaros alegres cantam
E se faz a plantação
Quando chove na cidade
É uma calamidade
Com cheia e inundação.
Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.
Na roça produz de tudo
Muito leite pra tomar
Carne, verdura e frutas.
Peixe pra gente pescar
Cidade não tem fartura
Lá só se manufatura
E só come se comprar.
Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.
Eu não troco meu cavalo
Por seu carro importado
Nem sombra de escritório
Por minha lida com gado
Aqui não se paga nada
Lá até água é comprada
Só se vive sufocado.
Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.
A lua e as estrelas
Ofuscam nos céus o clarão.
Respiro a natureza
Pois não há poluição
Se quer viver de verdade
Deixe a tua cidade
E vem morar no sertão
Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade
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