Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 11 06 2001 e Música; 03 07 2001.
Mais uma vez eu vou deixar minha terra
Para em outras terras tentar sobre viver
A seca ta grande e tudo ta perdido
Com fome e sede se aqui ficar vou morrer.
Com esperança broquei e queimei a roça
Plantei mas não choveu pra semente nascer
E agora sem recursos sem trabalho
A criação faminta sem pasto vai morrer.
É triste ver o nosso sertão querido
Sempre ser castigado pela Mãe Natureza
O sol inclemente devastando plantações
A fome a dizimar a toda nossa riqueza.
Tenho que ir embora, pois não resisto ver.
Tanta miséria devastando meu sertão
Crianças choram de fome pais em desespero
Plantas esturricadas porque não chove no chão.
Com a seca eu perdi tudo que eu tinha
Só minha família inda ta sobrevivendo
Não agüento mais viver neste clamor
De tanta fome minhas forças tou perdendo.
Vai ser muito difícil deixar minha terra
Vou ter ir pois não posso mais ficar
Eu vou embora, mas a levo no meu peito.
Adeus até um dia quando aqui eu voltar.
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