quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

217 – POBRETÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 09 2001 e Música; 24 02 2002.


Certamente ela nunca entenderia
Se eu lhe falasse que a amo demais
Como também ela jamais aceitaria
Ficar comigo e não me deixar jamais.

Somos amigos enquanto não me declaro
Ser seu pretendente pra sempre teu amor
Não adianta alimentar ilusões
Pra depois não vir sofrer decepções e dor.

Estou confuso e não sei o que fazer
Tenho medo de perder sua amizade
Meu amor por ela me leva a loucura
Mas ela  não pode saber toda verdade.

Ninguém imagina todo meu amargor
Tudo porque eu amo a mulher errada
Meus sentimentos jamais posso confessar
Nem ter comigo minha terna namorada.

Ela é muito rica e jamais vai querer
Um desfarrapado pobretão como eu
Se o amor constrói a pobreza destrói
Um amor sublime que não pode ser meu.

Não sou o único pobretão d’universo.
Com certeza sou o mais infeliz do mundo
Pois não posso amar quem mais quero na vida
Reprimir o amor absurdo profundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário