sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

272 – QUE HORROR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 07 2002 e musica; 26 12 2002.


Ó Jesus Cristo que horror
O que passa mundo a fora
Tem misericórdia senhor
Dê um basta nisto agora
É miséria por toda parte
O homem que quer ir a marte
Esquece da vida terrena
As crianças abandonadas
Sem agasalho nas calçadas
Morrem sem que se tenha pena.

Crianças mendigam nas ruas
Buscam um pedaço e pão
Surjas famintas semi-nuas,
Sem escolas de pés no chão
Nas ruas mendigos de montes
Famílias de baixos das pontes
 Expostas a frio e calor
Sem alimento pra comer
Nem água tem para beber
Meu Jesus quanto dissabor.

São tantos os desempregados                                                                                                                                                                                                                     Sempre um emprego buscando                                                                                                                                                                                                    Pelos chefões descriminados
A uma vaga disputando
E os que não são demitidos
Tem seus salários reduzidos
Com a garantia de que
Vão permanecer empregados
Logo depois são dispensados
Sem ter como sobreviver.

Tantas jovens adolescentes
Estão sendo prostituídas
Faz dum trabalho indecente
A forma de ganhar a vida
Outras somente por prazer
Fazem do sexo seu lazer
Furunfam em qualquer lugar
Já outras vagam pelas ruas
De mini-saia quase nuas
Pra sua calcinha mostrar.

Veja o jovem na cidade
Que não quer saber de mulher
Perde a masculinidade
Ser bicha é o que mais quer
Casam com ser do mesmo sexo
O que mais nos deixa perplexo
É mulher transar com mulher
Jovem, casada e solteirona.
Estão virando sapatona
Pra viver como ela quer.

O casamento é desfeito
E os filhos são repartidos
O homem não se dar respeito
Esposas traem seus maridos
Esposas também são traídas
Por outras substituídas
As moças preferem casados
Viúva solta esquipando
Maridos alheios roubando
Que gostam de ser conquistados.

Até parece brincadeira
Nos assaltos a mão armada
Os batedores de carteira
Roubam o povo na calçada
Assaltam banco, carro forte.
Leva grana, deixa a morte,
E ninguém vai pra prisão
Parece ser tudo combinado
Cidadão quando é roubado
Não denuncia o ladrão.

Também a nossa segurança
Deixa muito a desejar
Já perdemos a esperança
Por não ter em quem confiar
Policial não preparado
Alegam na ta bem armado
Pra defender com veemência
Alguns policiais então
Denigrem a corporação
Com desordem e violência.

O político brasileiro
Perdeu a credibilidade
A ganância pelo dinheiro
Lhe tirou a honestidade
No congresso a brigar
Novos impostos a criar
Desviando o nosso dinheiro
Um acusa outro defende
Mas político ninguém prende
Pois é cidadão brasileiro.

Já o Poder Judiciário
Ta uma bagunça danada
Veja lá no presidiário
As Celas tão superlotadas
Com os processos atrasados
Presos deixam de ser julgados
Condenados em liberdade
Culpados eles não condena
E preso que cumpriu a pena                                                                                                                                                            Permanece atrás da grade

Veja a Igreja também
Anda por estrada errada
Dar direito a quem não tem
E fica de porta fechada
Os templos um luxo danado
E cobra um dízimo pesado
Está envolvida em guerra
Os escândalos sexuais
Cada um quer somar mais
Adeptos aqui na terra.

O povo está revoltado
Veja quantas revoluções
O mundo estar agitado
São as nações contra  nações
Em todos lugares da terra
O povo só fala em guerra
Acidentes e banditismo
Drogas e doenças infernizam
Neste mundo que agoniza
Quem manda é o terrorismo.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário